Você sabe como e de onde esse símbolo nasceu? Muito utilizado atualmente por todos os internautas, o símbolo do arroba apareceu durante a Idade Média, época na qual os livros eram escritos manualmente pelos copistas.
Essas pessoas, responsáveis por tais tarefas, simplificavam seus trabalhos substituindo letras, palavras e nomes próprios por símbolos, sinais e abreviaturas, pois tinta e papel eram muito valiosos naquele tempo.
Assim, surgiu o til (~), entrando no ligar o “m” ou do “n”, de modo a nasalizar a vogal anterior. Já para substituir a palavra latina et (e), foi criado um símbolo resultante do entrelaçamento dessas duas letras: o &, popularmente comercial em português, e ampersand, em inglês, junção de and (e, em Inglês), per se (por si, em latim) e and.
Com esse mesmo recurso de letras apareceu o arroba, para substituir a preposição latina ad, com o sentido de “casa de”, dentre outros. Então, veio a Imprensa, mas os símbolos @ e & continuaram firmes. O primeiro aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço. Por exemplo: o registro contábil 10@£3 significava dez unidades ao preço de três libras cada uma.
O termo vem da palavra árabe ar-ruba, significa a quarta parte. As máquinas de escrever, há dois séculos, mais precisamente em 1874, nos Estados Unidos, a trouxeram em seu teclado. Atualmente, é mantida em seu sucessor, o computador.
Então, em 1972, ao criar o programa de correio eletrônico (o e-mail), Roy Tomlinson usou o símbolo @ (at), disponível no teclado dessa máquina, entre o nome do usuário e o nome do provedor. E assim passou a existir fulano@provedor, significando Fulano no provedor X.
Na maioria dos idiomas, essa marca recebeu o nome de alguma coisa parecida com sua forma: em italiano, chiocciola (caracol); em sueco, snabel (tromba de elefante); em holandês, apestaart (rabo de macaco). Em alguns, tem o nome de certo doce de forma circular: shtrudel, em iídisch; strudel, em alemão; pretzel, em vários outros idiomas europeus. No nosso, manteve sua denominação original: arroba.
Lucas Lima, colaborador da área de T.I. do Nube, está conectado nas redes e utiliza sempre esses sinais. “Gostei da curiosidade, pois usamos muito e não paramos para pensar de onde vem, quem criou, como surgiu”.
Lima revela-se surpreso: “sabia ser uma unidade de medida, 14,70 quilos (aproximadamente), ou utilizado para informar qual provedor o usuário pertence, no caso dos e-mails”. O jovem finaliza: “é interessante saber o propósito das coisas. Nada é feito simplesmente por se fazer, existe sempre um motivo por trás de tudo”.
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