Possui interesse em pesquisa e investigação e se acha detalhista e observador? Quem segue esta área precisa fazer análises da realidade e, para isso, necessita ter algumas habilidades, como de leitura e interpretação de textos. Aprovou a ideia? Saiba mais sobre a carreira!
Boa comunicação e gosto por estudos acadêmicos são alguns dos requisitos para a o antropólogo. Esse ramo da ciência abrange o homem e sua evolução, comparando aos períodos anteriores. Entra em jogo o indivíduo como um ser biológico, social e cultural, além de suas interações com a sociedade. Diversas civilizações são analisadas, em aspectos como:
- Ciência Social – propõe conhecer o homem enquanto membro de grupos organizados;
- Ciência Natural – aborda sobre o conhecimento psicossomático e sua evolução;
- Ciência Humana – o ser como um todo, suas fases, crenças, usos e costumes, filosofia e linguagem.
Para quem se formar no setor, poderá exercer funções como ministrar aulas em ensino médio e superior, em cursos como jornalismo, publicidade, relações públicas, história, psicologia, dentre outros; empresas e entidades não-governamentais. Também é válido trabalhar em assessorias, como de institutos e empresas e em veículos de comunicação.
A estudante da Universidade de Brasília , Fernanda Machado, de 24 anos, se diz apaixonada pelo curso. Ela já está no último ano e conta sobre seu interesse com questões sociais: “Já quis fazer sociologia para trabalhar com questões da população, mas acabei escolhendo antropologia, por ser amplo. Devemos nos dedicar muito à leitura, mas é gratificante”. A jovem conta sobre algumas das matérias aplicadas: “pluralismo jurídico e tradições sociais, somadas às teorias, sem dúvida são as de maior destaque”.
Como passou muito tempo trabalhando na faculdade com pesquisas e projetos de iniciação científica, Fernanda revela ter deixado o estágio para última hora, diferente de seus amigos: “Como estou no 9º período, encontro dificuldades para conseguir vagas nas empresas e me arrependo por não ter buscado antes tais oportunidades”.
Fernanda finaliza indicando o curso para quem não decidiu seu futuro profissional: “Sou suspeita para falar, adoro antropologia. Trabalho atualmente com etnomusicologia, para conciliar essa minha paixão e a música”.
O mercado hoje está em expansão e o diploma é entregue após os cinco anos de dedicação. Estão incluídas disciplinas como antropologia clássica e utores como Merleau Ponty, Claude Lèvi Strauss e Jean de Léry. São introduzidos conceitos de etnologia, estudos de cosmologias indígenas, estruturas sociais sul-americanas, pesquisa antropológica, culturas afro-descendentes e sua integração na sociedade brasileira.
O número de organizações e fundações trabalhando com movimentos sociais aumentou nos últimos anos. Os maiores empregadores são ONG’s, agências governamentais como o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além de entidades como a Funai – Fundação Nacional do Índio. De acordo com a última pesquisa do Censo Educação, realizada no ano de 2008, temos apenas 175 matriculados. Ou seja, mais chances para quem possui interesse em tal formação conseguir uma oportunidade no mercado.
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