Muitas crianças, em sua infância, sonham em ser famosas, aparecer na televisão ou cantar para multidões. Se você possui interesse na carreira artística, seja no teatro ou na música, leia essa matéria do Nube Entrevista.
Janaína Kais, nascida e criada no interior de São Paulo, realiza shows alegres e motivantes, exibindo seu talento natural em interpretações realçadas por seu carisma. Aproveita sua experiência como atriz para transformar seus shows em espetáculos e cativar seu público. E o mais bacana: a artista é cadastrada no banco de estudantes do Nube!
Em conversa, ela contou um pouco de sua trajetória e trabalho, direcionado ao público apreciador de músicas do estilo Popular Romântico.
1) Como e quando surgiu o interesse pela música?
Janaína Kais (JK): Surgiu aos nove anos de idade, enquanto eu morava na cidade de Tanquinho, São Paulo, na casa dos meus tios. Eles eram evangélicos e me levavam à Igreja para cantar. Lá, eu tinha a oportunidade de participar do coral.
2) Você sempre seguiu essa área ou já teve outras profissões?
JK: Sempre tive interesse na área. Porém, paralelamente tive outras profissões: trabalhei como concursada no M.T.E por quatro anos e tive loja de moda feminina em Rio Claro, cidade onde nasci. Contudo, fazia teatro durante esse período.
3) Além de cantora, você também é compositora. De onde vem suas inspirações?
JK: De minhas vivências, emoções e amores. Às vezes, componho ao assistir um filme, ler um livro, ou até mesmo ao ouvir histórias de terceiros. É algo mágico: ouço a melodia e imediatamente escrevo a letra. Muitas vezes a intuição vem de madrugada, mas levanto e escrevo na hora. Já perdi composições por ter compromissos muito cedo, deixando para fazer anotações mais tarde e acabei por não lembrar mais...( risos).
4)Você também é atriz e foi formada pelas melhores escolas do país. Você consegue conciliar as duas profissões ou crê serem duas carreiras distintas?
JK: Para mim, são extremamente ligadas. No exterior, os atores precisam cantar, dançar e interpretar, só no Brasil é diferente. Hoje eu atuo e canto. Estou em cartaz agora no primeiro espetáculo por mim escrito, no Teatro Brigadeiro. É uma comédia musical intitulada “Jaquelatá Deixa Quelateje”. Por ter um estilo irreverente, posso fazer as minhas duas paixões!
5) Quais são as características necessárias para profissionais interessados em seguir a carreira artística?
JK: Em primeiro lugar, precisa gostar muito. Devemos dar vida a outras vidas, outros personagens. De uma forma geral, já se nasce com essa paixão. Como cantores, mesmo antes de estudar música, é necessário ser no mínimo afinado. Não tem como acordar e falar “quero ser cantora”. Quem nasce com esse dom, é mais sensível, possui maior percepção quanto às coisas ao seu redor. Geralmente é mais extrovertido e falante, também.
6) Qual o maior desafio da área?
JK: Conseguir se sustentar. Demorei muito tempo para conseguir trabalhar e me dedicar apenas a isso.
7)Caso deva optar pela música ou pela carreira de atriz, qual você escolheria e por qual razão?
JK: Não consigo responder isso hoje. Porém, quando canto, me sinto mais próxima de Deus e totalmente conectada a mim mesma.
8)Quem são suas inspirações? Você possui algum ídolo na música e no palco?
JK: Cresci na roça. Ouvi muito, desde pequena, Roberto Carlos, Roberta Miranda, Duduca e Dalvan, Ataíde e Alexandre, João Mineiro e Marciano, Fafá de Belém, Mato Grosso e Mathias.
Já nos palcos, Paulo Autran, Raul Cortez, Marília Pêra, Bibi Ferreira, dentre outros.
9) A carreira artística não é tão fácil e possui altos e baixos. Quais seus conselhos para os jovens interessados?
JK: Tenha essa profissão como um objetivo de vida. Mesmo trabalhando em outra área, leve paralelamente, mas como prioridade na mente e no coração. Não desista nunca!
Seja humilde e perseverante, tenha garra e estude ao máximo para aflorar o talento já existente em você. Para mim, essa é uma das poucas profissões onde não se basta saber apenas o técnico. Deve estar na alma, para a partir daí lapidar.
10)Qual sonho você ainda gostaria de realizar, profissionalmente?
JK: Ver meu trabalho reconhecido nacionalmente e, quem sabe, em outros países.
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