Nome estranho esse, não? Muitos nunca ouviram falar nessa profissão, mas o Nube explica. Sabe aquela dor nas costas? Aquele mau jeito ao levantar da cama? O torcicolo te incomodando há dias? Então, a quiropraxia atua nas articulações para auxiliar nesses pequenos problemas, responsáveis por dificultar seu trabalho, lazer, etc.
Ela devolve os movimentos, diminui ou elimina as dores e melhora as condições naturais do organismo. Tudo isso por meio de ajustes feitos com as mãos, sem uso de medicação ou procedimentos invasivos ao organismo.
Lidar com o organismo requer um senso de responsabilidade e espírito solidário. Portanto, se deseja seguir essa carreira, você deve se dedicar muito aos estudos. Além disso, você precisa ser uma pessoa decidida, ter visão do todo, bom relacionamento social e sem receio da proximidade física.
As terapias manuais são a principal forma de tratamento. Após um detalhado exame de mobilidade, o quiropraxista diagnostica qual é o segmento articular necessário para esse tratamento. Assim, é feita uma manipulação. Após um ajustamento bem realizado, observa-se normalmente a redução da dor e da tensão muscular. Contudo, algumas das técnicas necessitam de aparelhos especiais.
No Brasil, por ser uma profissão nova, apenas duas instituições oferecem a graduação: o Centro Universitário Feevale, em Nova Hamburgo, Rio Grande do Sul e a Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Porém, o mercado de trabalho está cada vez mais exigente com relação a essa formação.
O curso tem duração de quatro anos e meio a cinco, com matérias como: diagnóstico neuro-músculo-esquelético, reabilitação e princípios de prevenção e promoção da saúde, anatomia, patologia, fisiologia, bioquímica, psicologia, dentre outras.
Ana Paula Facchinato, coordenadora do curso na universidade Anhembi Morumbi, revela desde cedo ter interesse na área da saúde: “como era bailarina, pensei em profissões relacionadas ao corpo, mas o mercado de trabalho já estava muito saturado”.
Na época, Ana Paula recebeu um material falando sobre tal área, despertando sua vontade: “Ao me interar mais sobre o setor, me atraiu a rapidez e a eficácia dos tratamentos aos pacientes. Dores na coluna eram sanadas com minhas próprias mãos”.
Atualmente, nos EUA, existem cerca de 70 mil quiropraxistas para uma população de 300 milhões de habitantes. No Brasil, para 200 milhões de pessoas, temos cerca de 600 graduados na área. Além disso, sabe-se de 80% dos indivíduos, em todo o mundo, sofrem com problemas de dores nas costas, ou com episódios semelhantes durante a vida.
Então, com base nesses dados, porque não investir? “A beleza da profissão está na arte da cura com o toque manual”, revela, apaixonada, a coordenadora.
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