Nessa profissão, o interesse pelas pessoas e o prazer em ajudá-las é fundamental. Além disso, é preciso ser responsável, paciente, observador e sensível, somados aos dons musicais. Musicoterapia significa a utilização da música e de seus elementos, como ritmo, melodia e harmonia, para promover a comunicação, o relacionamento e o aprendizado.
Essa ciência visa uma melhor qualidade de vida, desenvolvendo potenciais mentais ou sociais. Quem se forma nessa graduação trabalha com vários tipos de pessoas, principalmente as com dificuldades motoras, autistas, deficientes mentais, com paralisia cerebral, dificuldades emocionais, gestantes, crianças e idosos.
Tal tarefa pode ser desenvolvida juntamente com outras ciências, como fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, etc. Assim, o tratamento é ainda mais eficaz. Dentre os métodos de trabalho, estão os receptivos, ou seja, tocar canções para os pacientes; os ativos, quando o “doente” manipula os instrumentos e canta, dança e interage com o terapeuta.
O objetivo desse curso é formar profissionais aptos a trabalhar com a reeducação psíquica do ser humano, agindo por meio de reflexos sonoros. Suas duas principais bases são a música e a medicina. Violão, flauta e percussão são ferramentas fundamentais, juntamente com alguns conceitos de canto. A questão medicinal inclui anatomia, fisiologia e psicologia, além da filosofia.
Com quatro anos de duração, o mercado de trabalho para essa formação vem crescendo. A maior dificuldade é o fato de ser uma carreira ainda nova. Porém, a receptividade tem sido grande.
A maioria trabalha como autônomo ou em consultórios particulares. Há oportunidades em hospitais e casas de saúde para o atendimento a pessoas com doenças neurológicas, câncer ou HIV. Também em áreas como produção científica, complementação terapêutica e educação especial.
A estudante Juliana dos Santos, cadastrada no site do Nube, possui 23 anos e está no terceiro ano da graduação. Para ela, “não é necessário o sucesso para viver de música”. Além disso, dá a dica para quem gostou da escolha: “disciplina e dedicação são fundamentais”.
A jovem ainda não sabe qual campo vai seguir, mas revela gostar muito do contato com o público: “tenho facilidade em ensinar e acredito conseguir preencher a vida das pessoas com as canções”, conta.
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