Com o desemprego nas alturas, muitos brasileiros optaram por abrir seu próprio negócio. O resultado, segundo o Serasa Experian, foi a criação de mais de 580 mil empresas nos primeiros seis meses deste ano, o índice mais alto desde 2010. No entanto, nem tudo são flores. Veja com o Nube quais são os procedimentos para quem não deu certo e decidiu fechar as portas!
Nem sempre as ideias “vingam”. Um terço das corporações fecham em até dois anos, de acordo com um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas a pedido do Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Algumas são simplesmente “abandonadas”, sem dar baixa no CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.
A atitude pode gerar multas com a Receita Federal, dívidas na Junta Comercial e dificuldade ao solicitar um financiamento. Com relação ao seguro-desemprego, o pedido possivelmente seria negado. Ao constatar a existência de uma pessoa jurídica em seu nome, o ex-empresário não justificaria o auxílio do governo.
Para regularizar a situação, a analista do Sebrae - Rio de Janeiro, Tania Custodio, deixa algumas dicas. Segundo a especialista, é importante seguir essa ordem para evitar perda de tempo:
Distrato Social;
Verificação de Débitos Federais e Previdenciário;
Verificação de débitos de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), caso tenha funcionário;
Baixa na Inscrição Estadual (se for comércio);
Baixa na Inscrição Municipal.
Aos interessados em desistir do sonho empreendedor em um futuro próximo, o ideal é contar com o auxílio de um profissional. “O primeiro passo é solicitar a retirada do nome social do CNPJ. Para isso, é importante contar com a ajuda de um contador, a fim de realizar o requerimento na Junta Comercial do estado e concluir o processo da forma correta”, finaliza Tania.
Começar uma organização exige planejamento e fechá-la, também. Boa sorte com seus sonhos!
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