Os jovens estão cada vez mais presentes nas grandes corporações, buscando espaço no mercado com um novo olhar e muita vontade de aprender. Por conta do perfil dinâmico e com muitas ambições, criou-se uma esfera polêmica sobre o comportamento desses novos talentos dentro de uma organização. Quer entender mais sobre o assunto? Acompanhe esta matéria do Nube.
As diferenças entre a nova geração e os superiores imediatos não é tão grande como muitos pensam. De acordo com a pesquisa Myths, Exaggerations and Uncomfortable Truths, feita pela IBM em fevereiro de 2015, os novos e antigos profissionais podem ser tratados de formas similares em inúmeras situações. Afinal, colaboradores de todas as idades têm em comum o fato de, em sua maioria, não entender completamente as estratégias de negócios das empresas onde trabalham. A seguir estão alguns mitos e verdades sobre esse tema:
Os objetivos são diferentes: mito. Embora distantes em experiência, quando se trata de ajudar e fazer a diferença, os resultados são bem similares. Cerca de 25% dos jovens desejam causar impactos positivos, enquanto 21% (geração X) e 23% (baby boomers) afirmam o mesmo. Além disso, todos têm como finalidade alcançar a segurança financeira, com um resultado de 17% em cada uma das categorias.
Não tomam decisões sem auxílio: verdade. No entanto, esse fator também acontece com as pessoas entre 35 a 49 anos. Apenas os babyboomers se sentem mais confortáveis em decidir sem um consenso de grupo ou com opiniões variadas.
O líder perfeito deve reconhecer o trabalho constantemente: mito. As qualidades mais citadas para um gestor ideal foram ética e justiça.
Preferem fazer tudo on-line: mito. A melhor forma de obter novas habilidades de maneira clara é a presencial. O “cara a cara” é citado por 39% pelos mais novos como o melhor meio para participar de conferências, reuniões e eventos, bem como 36% têm interesse em aprender ao lado de colegas mais experientes.
“Os profissionais da geração Y possuem outra dimensão de tempo e espaço, por isso buscam efetivamente uma rápida ascensão e conforto. Isso traz, consequentemente, novos desafios e exige o desenvolvimento precoce de competências”, comenta Maura Cruz Xerfan, Coordenadora do Serviço de Orientação à Carreira, da Unicarioca, no Rio de Janeiro.
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