Levantamento feito pelo Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) com 6.945 estudantes, de 15 a 26 anos, revela que colegas que fazem fofoca são os que mais atrapalham em uma equipe de trabalho.
Responsável por conduzir as conversas paralelas, o fofoqueiro foi apontado por 27,43% dos entrevistados, seguido pelo enrolador (27,30%), profissional que se mostra atarefado, mas no fim das contas, apresenta pouca produção e iniciativa.
“Quando há uma maçã podre no círculo de convivência, todos os integrantes da equipe acabam contaminados. Tanto o fofoqueiro como o enrolador, prejudicam o ambiente e são mal vistos pelos colegas”, afirma a coordenadora de treinamento e desenvolvimento do Nube, Yolanda Brandão.
O profissional ranzinza, que tem o hábito de reclamar de tudo e de todos, ficou na terceira posição com 22,75% dos votos. Para Yolanda, acordar de mau humor e descontar nos companheiros de setor também representa uma atitude capaz de colocar o cargo do funcionário em risco.
“Se ele está de mal com a vida, desconta em quem está mais perto. Acha normal desabafar ou destratar parceiros de equipe, algo extremamente imaturo”, diz.
Na quarta e quinta posições, respectivamente, estão o profissional pavão (13,03%), aquele que comenta apenas seus bons resultados e quer ser sempre o foco das atenções, e o bajulador (9,49%), cuja estratégia é focada na tentativa de criar laços em busca de benefícios.
Segundo a coordenadora, todas essas características são analisadas quando o gestor pensa em promoções e precisa decidir em pessoa da equipe pode confiar plenamente.
“Portanto, para ganhar espaço e ter sucesso na carreira profissional, é preciso refletir sobre a própria postura para com os demais integrantes da empresa, afim de se tornar construtivo e ser capaz de colaborar para o bem estar e desenvolvimento da empresa.”