Vaga de inclusão para pessoas Transgênero Vaga de inclusão para pessoas Negras e ou pardas Vaga em regime Home Office Vaga em regime Híbrido
Vaga com alta procura

Consulte todas as vagas dessa empresa!

  • +
Tenho interesse

Pesquisas recentes mostram que cresce o numero de desempregados que possuem nível superior. Este é um índice alarmante que mostra não só a diminuição do emprego pela crise que o país atravessa desde 2016, mas também a falta de preparo adequado para suprir as demandas dentro das empresas e do mercado em geral.

Um estudo do Núcleo Brasileiro de Estágios, o Nube, apontou outro problema. Segundo a pesquisa, 46% dos recém-formados do Brasil, são afetados pelo desemprego assim que concluem o ensino superior.

Mas que preparo é esse que nossas universidades não estão prontas para dar?

Nunca se falou tanto no termo “Colaborador” como nos dias atuais. Com a modificação das empresas, caminhando para a indústria 4.0, a qual já abordamos em posts anteriores, surge o colaborador 4.0. Um sujeito que pensa de forma diferente, um multihomem ou mulher, ou seja, um cara que é Maker, pronto para desvendar novos desafios, e que na verdade tem multi conhecimentos. Sabe buscar a informação nos meios tecnológicos e vive conectado a grupos que podem dar respostas as suas demandas.

O diploma não é mais fundamental e sim um complemento ao currículo, pois a informação está à disposição de qualificados ou não. O que difere é a busca do interesse, a vontade de criar, de encontrar erros e apontar soluções, trabalhar em equipe, liderando ou completando o time.

Para quem acompanha nossa coluna, essas são características de pessoas que compõe o movimento Maker, sem dúvidas alguma!

Makers são pessoas diplomadas ou não, que tem como ponto em comum a vontade de aprender, de buscar conhecimento. São autodidatas em muitas áreas, que diferem de sua formação, sentem-se incomodados de não conhecer assuntos que podem compor alguma parte de seus projetos. São capazes de sair do zero para o conhecimento quase que total dentro de um assunto especifico.

Imagine vários caras desse trabalhando ao seu lado... ou melhor, poucos caras desse, conseguindo completar tarefas, que antes vários não conseguiam!

Bom, é obvio que ninguém é perfeito, e que todos tem seus pontos fracos ou deficientes. Aí, entra outra característica Maker, quando não temos condições de entender satisfatoriamente do assunto, procuramos quem entenda para nos auxiliar, e não temos vergonha ou ego, de não reconhecer e apontar isso no projeto. Dando os devidos créditos aos participantes e dividindo o orgulho com a equipe.

Mas como adquirimos esses superpoderes? Participando de eventos em nossa área, criados pelas comunidades que participam do movimento. Os Hackathons, maratonas de desenvolvimento, nos ajudam a compreender o trabalho em equipe e a trabalhar em igualdade com outros profissionais de áreas distintas.

A vontade de inovar, de mostrar para o mundo que podemos criar algo diferente, faz com que nossa sede de conhecimentos não nos deixe parar de aprender e de buscar novas habilidades. Em nosso meio, quem não inova, fica para trás! Como participar de dezenas de eventos sem trazer novidades?

Por último, sentir-se parte de um todo nos deixam orgulhosos e como um menino que quer jogar bola, não queremos ficar de fora do time. Então “treinamos” e “treinamos” para na hora que montarem o time, sejamos os primeiros a ser escolhidos!

Vejam que essas características são opostas ao antigo termo “funcionário”, pessoa que exerce apenas uma função. Já trabalhei com muitos “funcionários”, estes são facilmente reconhecidos, pois sempre estão dizendo, ou reclamando; “- Não ganho para isso!”, ou ”- Essa não é minha função!”. São trabalhadores, que ainda não perceberam que o mercado atual não tem mais espaço para a “zona de conforto”, e devem ficar, ou já estão obsoletos. Perder seu emprego é questão de tempo.

Os Makers, mais que nunca, podem facilitar a inovação e, a busca de novas tecnologias dentro das empresas. A Inovação, não necessariamente é tecnologia, mas pode ser uma nova forma de trabalhar, de orgulhar-se de fazer parte do time, de encontrar novos procedimentos em O&M, e a busca pela diminuição de custos para o alcance de um MVP, dentro das linhas de produção.

Agora você entende quem as empresas procuram para compor suas equipes! Você está preparado para o Mercado de trabalho 4.0?

Compartilhe