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O conhecimento na língua inglesa é um dos principais fatores eliminatórios em processos seletivos. Os candidatos, cientes dessa realidade, ingressam cada vez mais em cursos presenciais e on-line, a fim de aprimorar o idioma. Mesmo assim, na “hora H”, poucos têm o desenvolvimento necessário e exigido. Diante desse panorama, fica a dúvida: “Por que tanta gente faz Inglês, mas poucos são fluentes?”.

Essa pergunta foi tema de estudo realizado pelo Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios, entre 2 e 13 de novembro de 2015, com 7.306 jovens de 15 a 26 anos, em todo o Brasil. Para a grande maioria, ou seja, 58,09% (4.244 votantes), a 'dificuldade de praticar a língua fora da escola' foi o principal motivo para o baixo domínio.

Na visão de Rafaela Gonçalves, analista de treinamento do Nube, na verdade, a falta de disciplina e o pouco estímulo à busca de conhecimentos extras são problemas recorrentes no dia a dia de muitos. Isso já é um grande obstáculo. “Administrar melhor o tempo é o segredo para essa prática se tornar viável. É preciso encaixar na rotina, hábitos de estudo capazes de facilitar a compreensão. Isso deve ocorrer, de preferência, durante o lazer, para ser mais prazeroso”, afirma. A dica é separar alguns momentos para ouvir as aulas, assistir filmes legendados e depois, sem a tradução, ouvir músicas e então procurar traduzi-las com o dicionário.

No entanto, para 13,30% (972), outro fator é o responsável pelo problema: 'Os cursos pecam na didática, logo, não há incentivo para quem os realiza'. De acordo com a especialista, as escolas precisam realmente pensar em novos métodos de ensino e investir em salas de inglês diversificadas ainda no ensino fundamental. “Algumas instituições de ensino vêm apresentando alternativas mais motivadoras, incluindo lições a distância, vídeos interativos, jogos de memorização e até estabelecendo relações com alunos do exterior para a prática de conversação on-line”, comenta.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/por-que-tanta-gente-estuda-ingles-mas-quase-ninguem-consegue-fluencia/106946/

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