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A Língua Portuguesa é o idioma oficial de oito países: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste. Ao longo dos séculos, a língua, que é viva e muito rica, foi sendo aprimorada, ganhando mudanças e novas regras. Dominar as normas ortográficas é extremamente importante para a escrita de bons textos e para a comunicação, de forma geral. Mas será que os estudantes brasileiros conhecem esses novos padrões?

Recente pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (NUBE), aponta que 40% dos jovens são reprovados por não dominarem o português, em redações e testes que exigem o domínio da língua. De acordo com o portal Rota de Concursos, as categorias mais exigidas dos testes para concursos públicos envolvem interpretação de textos e pontuações.
Segundo César Lucchessi, Coordenador Pedagógico e Master Regional São Paulo da Ensina Mais, rede de franquias do Grupo Prepara especializada em complemento escolar, os brasileiros estudaram por um bom tempo com as antigas regras ortográficas e, por isso, é difícil abandonar os velhos hábitos de escrita sem dispor de um conteúdo explicativo completo. “A leitura é o primeiro passo para que os estudantes se familiarizem com a atual escrita. Mas a prática de exercícios em plataforma digital, pode auxiliar a gravar o conteúdo”, comenta o coordenador.

O novo padrão da norma culta traz aspectos positivos que facilitam a escrita, a exemplo do número de regras de acentuação, que foram reduzidos em 30%. A inclusão das letras “K”, “W” e “Y” ao alfabeto é uma das novidades. Além disso, a trema também foi excluída, exceto nos casos de nomes próprios.

Os ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas, como “assembleia”, “ideia”, “colmeia” e “plateia” ou “heroico”, “paranoico”, “jiboia” e “boia”. Assim como os verbos conjugados na terceira pessoa do plural, terminados em (ee) e o hiato (oo) não são mais acentuados, a exemplo de “enjoo”, “voo” e “abençoo” ou “creem”, “leem” e “veem”.

O hífen também deixou de existir em palavras terminadas em vogal e iniciadas pelas consoantes (r) ou (s). Nestes casos, dobra-se a consoante: “antessala”, “autorretrato”, “antissocial”, “ultrassonografia” e “extrasseco”. Porém, ele permanece presente nos prefixos terminados pela letra (r) e iniciados por ela mesma como em “hiper-resistente”, “super-realista” e “inter-regional”.

“Essas são pequenas mudanças que fazem total diferença na comunicação oral e escrita. E com a utilização das mesmas no dia a dia é possível escrever corretamente. Reforço que sem o hábito da leitura e a prática dos exercícios será difícil dominar esse novo universo. Por isso, os estudantes devem priorizar este conhecimento, que é indispensável para o sucesso de sua vida acadêmica”, conclui.

Sobre a Ensina Mais
Franquia do Grupo Prepara, que atua há 10 anos no mercado de educação brasileiro, a Ensina Mais oferece cursos de português, matemática e inglês, informática, para alunos do Ensino Fundamental I e II. A rede surgiu em 2012 da necessidade de melhoria na educação de base das crianças e jovens brasileiros, que chegam hoje ao ensino médio com desempenho muito aquém do necessário para ingressar em uma boa universidade e trilhar, assim, uma carreira promissora. Sua metodologia inovadora oferece aprendizagem individual especializada, com utilização de recursos tecnológicos e aulas totalmente interativas, dinâmicas e de alta qualidade, visando o desenvolvimento das estruturas cognitivas da criança. A Ensina Mais trouxe para o mercado de complemento escolar um grande diferencial, propondo um aprendizado até 50% maior por saber se comunicar na mesma linguagem desta nova geração. A rede conta atualmente com mais de 200 franqueados em todo o país.


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