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Docência apresenta rendimento historicamente baixo em relação a outras categorias, carreira de professor

Outubro, mês em que se comemora o Dia dos Professores, é uma singela homenagem a profissionais que ajudam a construir o conhecimento de crianças, jovens e adultos que irão moldar a sociedade. Entretanto, já há algum tempo a carreira não goza mais do mesmo prestígio de outrora. Salários defasados, falta de apoio administrativo e políticas públicas ineficientes, ou mesmo inexistentes, fazem com que os jovens priorizem outras áreas profissionais.

Uma pesquisa feita pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), que contou com a participação de mais de 6.910 jovens de todo o país, aponta que 40,08% deles responderam “que não seriam professores, pois é uma profissão cada vez mais desvalorizada”. Outros 19,69% disseram que “já pensei em seguir a carreira, mas desisti pelas más condições”.

Os números encontram ressonância na concorrência dos cursos universitários que preparam os jovens para o exercício da docência, caso da pedagogia e das licenciaturas específicas, como matemática, letras, química, história, biologia, geografia, física e outras áreas do conhecimento.

Entre os mais concorridos – medicina, engenharia civil e direito – verifica-se uma nota alta de corte para ingresso nos cursos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). No Sisu 2014/1 da instituição de ensino superior, aqueles que desejam se tornar médicos precisaram de um índice mínimo de 785,02 no campus Cuiabá. Os estudantes que almejam ser engenheiros civis atingiram 729,56, no mínimo, e os jovens que pretendem seguir a carreira da aplicação e do estudo das leis na advocacia, promotoria ou magistratura obtiveram pontuação de 723,82.

Números bem diferentes da licenciatura. A pedagogia, por exemplo, exigiu nota de corte de 578,34 – índice similar ao de geografia (589,4) e física (593,42).

De acordo com o levantamento do Nube, outros motivos que levam os jovens a não se sentirem estimulados a se tornarem professores são as deficiências pedagógicas que não levam em conta os interesses e demandas da tecnologia no dia a dia das pessoas.

O estudo diz ainda que a escola precisa mudar seu foco de “transmissão” para “produção” de conhecimento.

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