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Cerca de 62% dos participantes responderam que concordam com a obrigatoriedade das atividades, pois elas ajudam o estudante a buscar novidades fora da sala de aula

Enquanto uns consideram um empecilho para a conclusão do curso, outros classificam as "horas complementares" fundamentais para desenvolver os novos saberes que as aulas em sala lhes proporcionaram. Segundo especialistas, é preciso buscar conhecimento fora da sala de aula, pois, em muitas universidades, estas não são só importantes, mas também obrigatórias.

Acerca desse assunto, o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) entrevistou cerca de 7.133 estudantes entre 15 e 26 anos, em busca de saber suas opiniões sobre a importância dessas atividades.

Quando perguntados sobre a imposição dessas pela direção escolar, a maioria dos alunos, cerca de 4.429 alunos, ou 62% deles, responderam a opção “Concordo, ajuda o estudante a buscar novidades fora da sala de aula”. Outros 1.383 (20%) votaram na opção “Concordo em parte, pois é muita pressão”.

Yolanda Brandão, coordenadora de treinamentos do Nube, afirma que a insegurança é natural durante a vida em sala de aula. “São muitas disciplinas e avaliações durante um curso. Mesmo concordando com as horas complementares, podem existir dúvidas sobre a capacidade de lidar com todas as exigências para se formar”, garante ela.

No entanto, ainda segundo a especialista, é possível sim superar esse “bicho de sete cabeças”. “Se o jovem coloca na mente os seus objetivos e planeja, mesmo em uma simples planilha, perceberá como positivo o fato de agregar informações extras”, completa.

Ela relatou ainda que essas atividades têm como função geral flexibilizar e enriquecer a formação estudantil e profissional proporcionada pelos currículos dos cursos do ensino superior ou tecnólogo, oferecendo aos alunos a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, articulando os conteúdos teóricos e a prática.

Finalizando tal questão, as últimas opções escolhidas foram, com 883 votos (12% do total e a terceira posição na escolha geral), a resposta “Discordo, pois alguns não têm acesso a cursos e eventos culturais” e 438 (6%) a opção “Discordo, há muita falsificação”.

A especialista orienta então a procura por palestras, workshops e treinamentos gratuitos para os alunos que têm interesse nessas atividades fora de aula. “Felizmente é possível para qualquer estudante, buscar qualificações sem custos. Seja na prefeitura da cidade, como em ONG’s ou centros de ensino à distância, existem muitas opções para rechear o currículo e aprimorar características essenciais na formação de um profissional íntegro e competente”, garante Yolanda.

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