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Ivone Mello trabalha em uma agência de empregos em Mogi.
Ela conta que a falta do hábito da leitura atrapalha os candidatos.

A consultora de carreira Ivone Mello, que trabalha em uma agência de empregos em Mogi das Cruzes, disse que erros de português em testes para vagas de emprego tem se tornado cada vez mais comum. O assunto, inclusive, virou tema de pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). Segundo o estudo, a Língua Portuguesa se tornou um fator determinante na desclassificação de candidatos a vaga de estágio. O levantamento apontou que estes testes eliminan quatro em cada dez estudantes.

"Eu já vi um caso de uma candidata concorrendo a uma vaga superior, de secretáriado executivo, que escreveu profissional com C. Com o advento da tecnologia na era dos contatos nas redes sociais, boa parte dos jovens se perdeu nisso. Aqueles que já não tinham o hábito da leitura sentem a dificuldade", explicou a consultora.

O estudo do Nube foi feito ao longo de 2013 com 7.118 participantes. A pesquisa reuniu informações e estatísticas importantes quanto ao desempenho dos jovens de diferentes segmentos, áreas de atuação e de ensino. O teste ortográfico foi aplicado na forma de ditado, com 30 palavras do cotidiano, como "seiscentos", "escassez", "artificial", "sucesso", "licença" e "censura". Era considerado reprovado quem cometesse mais de sete erros. Exatos 2.888 candidatos (40,6%) não obtiveram êxito na etapa da seleção e foram eliminados. No total, 37,9% das mulheres não passaram. Já entre os homens, o número foi maior, 44,1%.

Além dos erros durante os testes, a consultora conta que os deslizes também são notados na confecção dos currículos. De acordo com a consultora, as pessoas precisam se aprofundar mais na leitura. "Se não tem o hábito é preciso desenvolvê-lo. Seria bom dedicar uns 30 minutos por dia para ler algo", detalha.

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