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Conversas “paralelas” nos corredores, ouvidos atentos ao assunto alheio e uma necessidade insólita de repassar adiante um assunto ou informação confidenciais ou de procedência duvidosa. A fofoca é um dos principais motivos de adversidades no ambiente de trabalho. Os problemas causados por mal entendidos são preocupação entre os jovens que estão ingressando ao mercado de trabalho.

Uma pesquisa com 8.450 mil pessoas com idades entre 15 e 26 anos buscou saber como se comportam os candidatos a estágio em relação à fofoca. A pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) perguntou aos jovens qual seria a melhor forma de lidar com a fofoca no ambiente de trabalho.

Para responder, eles tiveram de escolher entre uma entre cinco respostas pré-selecionadas. São elas: “Eu não fofoco, falo diretamente para a pessoa”; “Fofoca faz parte do dia a dia e todos praticam”; “Geralmente, evito passar para frente conversas de corredor”; “Não tenho hábito de fofocar” e “Eu falo mal de quem é fofoqueiro”.

Com 39,66% dos votos, “Geralmente, evito passar para frente conversas de corredor” por pouco ficou na frente da segunda colocada: “Não tenho hábito de fofocar”, com 38,71%. O resultado mostra reações semelhantes de pessoas que não cultuam esse hábito.

De acordo com Rafaela Gonçalves, analista de Treinamento e Desenvolvimento do Nube, essas respostas demonstram uma preocupação cada vez maior com a imagem dentro das empresas. “Adotar tal atitude propicia o bom convívio e expressa neutralidade perante comentários, os quais não agregarão nada na carreira”.

O resultado demonstra uma postura madura e profissional, características muito procuradas pelas empresas. “Atualmente, a boa conduta é uma ponte para o crescimento e reconhecimento nas organizações”, enfatiza. Em terceiro, quarto e quinto lugares ficaram, respectivamente: “Eu não fofoco, falo diretamente para a pessoa”(16,38%); “Fofoca faz parte do dia a dia e todos praticam” (4,13%) e “Eu falo mal de quem é fofoqueiro” (1,11%). Dessa forma, pode-se afirmar que quase 96% dos respondentes evitam este comportamento.

Entre grupos

A gestora de recursos humanos Isabella Santana diz que a realidade mostra outro cenário. “O que podemos observar é que o hábito de fofocar é muito comum, mas ele não tem ocorrido de maneira generalizada, mas entre grupos pequenos dentro da empresa. De acordo com Santana, é preciso diplomacia para enfrentar o problema e discrição para enfrentar o responsável pela fofoca.

Outro levantamento realizado com mais de 1,5 mil profissionais em todo o mundo, pela Consultoria Universia, constatou que três em cada cinco trabalhadores consideram a fofoca o aspecto mais prejudicial em uma empresa – embora apenas 8% dos entrevistados se queixem abertamente sobre esse costume.

De acordo com os candidatos, os boatos maldosos figuram como um dos fatores que mais provocam desmotivação no ambiente corporativo, à frente até de quesitos como salário baixo e falta de reconhecimento.

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