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Não raro ouvimos pelas ruas que a juventude não tem mais jeito. Nos últimos tempos, tudo mudou. Os valores parecem estar invertidos. As facilidades oriundas da tecnologia e do mundo moderno nem sempre são aproveitadas para o bem pelos mais novos. Mas em um aspecto são eles que dão uma lição para a sociedade: a forma de enxergar o que realmente vale a pena na vida.

Prova disso está no resultado de uma pesquisa elaborada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) com o seguinte tema: Para você, o que significa ser feliz no trabalho? O conceito de felicidade talvez seja o que mais tenha sofrido alterações ao longo dos anos. Antigamente, para alcançar esse estado de espírito era necessário um bom salário. Altas cifras em um contracheque eram sinônimo de sucesso e tranquilidade. Hoje em dia, no entanto, a história é outra e a remuneração já não é tão relevante assim.

As opções da pesquisa - que contou com 7.791 participantes, de 15 a 26 anos, durante 18 dias no início do ano - eram: Alcançar altos cargos e ter status; Conseguir conciliar vida pessoal e profissional; Satisfação pessoal com seu desempenho; Ganhar muito dinheiro e; Ter um relacionamento saudável com os colegas.

Nem status, nem dinheiro parecem fazer a cabeça dos mais jovens. O que eles mais querem de um emprego é a Garantia de satisfação pessoal com seu desempenho na execução das tarefas. Esta foi a opção escolhida por 53,01% dos entrevistados. De acordo com o analista de treinamento e desenvolvimento do Nube, Marcelo Cunha, os jovens que escolheram essa alternativa se sentem motivados por tarefas que os desafiam durante a rotina de trabalho. Este perfil de profissional gosta de se sentir confiante e sempre espera receber um retorno do chefe - que reafirme o quão bem ele está desempenhando aquele papel - muito mais do que sonha com uma conta bancária recheada.

É claro que o dinheiro segue sendo importante, afinal ninguém gostaria nem escolheria passar dificuldades, mas a prioridade é outra. O trabalho passou a ser visto como necessidade de autorrealização e a estabilidade financeira como consequência de um serviço bem realizado. Não à toa Ganhar muito dinheiro foi a escolha de apenas 2,35% dos participantes.

Conseguir conciliar vida pessoal e profissional, também é importante aos jovens, com 27,94% dos votos. Em terceiro e quarto lugares ficaram, respectivamente, Ter um relacionamento saudável com os colegas (9,87%) e Alcançar altos cargos e ter status (6,83%).

Os resultados deixam explícita a mudança de comportamento da sociedade no trabalho. Destaque, reconhecimento e bem-estar em uma vida profissional que preencha, mas não sufoque nem exclua a vida pessoal é tudo o que mais novos prezam. Resta torcer para que, nesse sentido, eles não amadureçam.

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