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A TV Nube fez uma matéria sobre as principais pontos apontados em uma pesquisa sobre aparência. O peso foi a opção mais votada. O personal trainer Fabio Medina dá dicas para quem busca melhorar sua imagem e ter qualidade de vida.



Aproveitando o vídeo do NUBE com a Fábio Medina Assessoria Esportiva, vou abordar o tema da insatisfação corporal que acomete tantas pessoas, vamos lá...

A baixa auto-estima e a insatisfação corporal estão relacionadas com as sociedades ocidentais, além da mídia, que exibe um padrão magro de beleza feminina e um padrão musculoso de beleza masculino, tornando assim, insatisfeitos a maioria de jovens e adolescentes que tem acesso a este tipo de informação (FERNANDES, 2007).

Alguns estudos acadêmicos mostram claramente a insatisfação, principalmente de mulheres, com sua aparência física. Silva (1999) relatou que 95% das mulheres estão insatisfeitas com sua auto-imagem. Damasceno (2003), também relatou que 93% de mulheres praticantes de atividades em academia e 87% dos homens que praticam a mesma atividade estão insatisfeitos com seu próprio corpo. Em outro trabalho realizado pelo mesmo autor em 2001, ele verificou que 76% das mulheres e 82% dos homens estão insatisfeitos com sua imagem corporal.

É evidente a preocupação das pessoas com a aparência física. Mas preocupante mesmo têm sido as atitudes tomadas na busca da melhor aparência física como o aumento na quantidade de cirurgias plásticas, o uso indiscriminado de remédios para emagrecer e esteróides anabólicos para ganhar massa muscular. Além disso, a insatisfação corporal está relacionada a distúrbios depressivos, desordens alimentares, ansiedade, baixa auto-estima e transtornos compulsivos.

Os aspectos culturais e os padrões de beleza são os principais responsáveis pela insatisfação corporal. Dessa forma, temos dois grupos insatisfeitos:
A - indivíduos com peso e medidas adequadas
 B - indivíduos com baixo peso ou obesos                                                                                                                                                     
O grupo A geralmente é composto por pessoas ativas praticantes de academia, em sua maioria jovens que sonham em ter o corpo de algum famoso (a) exposto na mídia. A esse grupo o problema maior está relacionado a distúrbios de imagem corporal, pois sempre se vêem menores (no caso dos homens) ou maiores (no caso das mulheres) do que realmente são. Além disso, é notável a alienação estética em que vivem, pois parecem dar somente importância à beleza física, sem levar em consideração aspectos de saúde e outras qualidades pessoais.

O grupo B, em sua maioria, representada pelos obesos apresentam um lado positivo e um lado negativo. O lado positivo é que pesquisas demonstram que a insatisfação com a imagem corporal incentiva as pessoas a procurarem realizar atividade física de forma regular, no entanto, o negativo é o fato de muitas dessas pessoas recorrerem a métodos prejudiciais como medicamentos e dietas mirabolantes.

O insucesso profissional, a baixa auto-estima e outros fatores estão altamente relacionados com o modo com que o próprio indivíduo se percebe e se sente percebido pelos outros. Pessoas que se sentem com melhor aparência física e corpo ideal possuem maior possibilidade de sucesso profissional e melhor auto-estima (DAVID; JOHNSON, 1998; JACKSON, 2002 apud DAMASCENO, 2004).

Ainda não surgiu no mundo o Steve Jobs da estética e da saúde, aquele que com toda sua genialidade e inteligência inventará a sonhada pílula para eliminar todas as suas calorias. Portanto, analise sua vida e veja por onde pode começar a modificar o que tanto lhe incomoda. Fazer cirurgia é fácil, difícil é manter o resultado dela. E aí? Vai esperar um gênio inventar a pílula do emagrecimento saudável ou vai atrás do SEU ideal (e não o que a mídia impõe a você) com esforço e dedicação?

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