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Os últimos meses do ano são os escolhidos pelas grandes companhias para contratar estagiários que vão começar a atuar até fevereiro de 2012. Só o Ciee (Centro de Integração Empresa-Escola) anunciou que irá contratar 72 mil novatos em todo o Brasil. No ABCD, segundo o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) são mais de 700 vagas para trabalhar na região.

Ingressar num programa de estágio de uma grande companhia pode significar um avanço significativo na carreira. Além dos contatos feitos durante o período, os estagiários podem ser efetivados, e assim dar os primeiros passos numa carreira de sucesso. No entanto, para conseguir se dar bem é preciso tomar alguns cuidados antes e depois do processo seletivo.

A primeira questão na qual é preciso ficar atento é com a escolha das empresas nas quais se candidatar. O estágio serve para aperfeiçoar os conhecimentos adquiridos dentro da universidade. Portanto, é de dupla escolha, ou seja, do aluno e da companhia.

“Quando for se inscrever, pesquise sobre a vaga e a empresa. Os estudantes se inscrevem em tudo quando é vaga e acabam perdendo o foco. Isso também acaba fazendo com que no futuro perca oportunidades, pois pode aceitar uma vaga com a qual não se identifica muito”, alerta Marshal Raffa, diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos.

Conhecer a empresa também é fundamental e entrar no site dela para saber em qual área atua e quais os principais negócios é básico, segundo ele.

“Um dos maiores erros é o da avaliação financeira. Escolher o estágio só pelo valor da bolsa-auxílio é ruim. Às vezes vale a pena trabalhar por um pouco menos, mas ter uma perspectiva melhor de carreira do que ganhar bem em um local onde não haverá tais benefícios. Negar uma vaga pelo telefone sem ter a dimensão do que realmente se propõe é um grande erro”, explica o consultor.
 
O fim do ano e o estágio

Algumas empresas podem pedir para que os estagiários comecem ainda neste ano.

A consultora Yolanda alertou  para o acaso de surgir a dúvida entre o programa e as viagens de fim de ano.

“Em primeiro lugar é preciso pensar no que é prioridade. Estagiar é prioridade até que ponto? É preciso chegar a essa conclusão, pois abrir mão de uma vaga para fazer uma viagem que pode ser feita depois não é necessariamente positivo para a carreira”, indicou.
Dicas para não vacilar na hora da entrevista
A  coordenadora de treinamentos externos do Nube, Yolanda Brandão, alertou para os chamados “clichês” no momento das dinâmicas de grupo e entrevistas. De acordo com ela, muitos estudantes falam o mesmo discurso durante o processo e pontos são descontados.

“Essa questão de dizer que é perfeccionista não dá mais. A pessoa tem que se concentrar nas qualidades dela e se possível também nos defeitos para não responder igual a todo mundo.”

Além disso, Yolanda afirmou que mesmo parecendo comum e batido, os candidatos continuam chegando atrasados, o que demonstra falta de compromisso, respeito com o entrevistador e responsabilidade.

Para quem não tem experiência, a dica é contar as atividades extracurriculares que foram desenvolvidas fora da sala de aula.
“Como estamos falando de estágio é comum que muitas das pessoas não tenham experiência profissional, mas mesmo assim há coisas legais. Quando o aluno fala que fez parte de grêmio ou diretório acadêmico da faculdade os olhos do selecionador até brilham. O mesmo vale com pesquisas de iniciação científica. Isso mostra que o jovem está preocupado com a carreira”, disse a consultora.

Para garantir tranquilidade no momento das avaliações, os jovens precisam se preparar antes.

“Não tem como deixar para fazer tudo na hora de sair de casa. Se a entrevista é de manhã cedo não custa nada pensar na vestimenta na noite anterior. A pesquisa sobre a empresa também deve ser feita com antecedência. Isso demonstra cuidado com a oportunidade na qual está interessado.”

Ainda de acordo com Yolanda, como o número de processos seletivos das dinâmicas é alto nesta época do ano, o jovem pode tentar negociar datas, caso duas seleções de empresas diferentes sejam marcadas no mesmo dia e horário. “Tentar negociar as datas é possível, mas sempre com bom senso. Querer ser entrevistado às 17h do sábado é inviável”, concluiu a especialista.

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