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Pesquisa aponta que a dificuldade para contratar esbarra na qualificação dos estudantes

O crescimento no mercado de trabalho está criando chances para quem já se formou, mas também para que ainda está estudando. Mas assim como há o reflexo positivo na da abertura de novas vagas, há o negativo, que é da falta de qualificação. O apagão de mão de obra já chegou nos estágios e muitas vagas permanecem abertas porque não há candidatos aptos a preenchê-las. Conforme estudo realizado pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), 40,20% dos estudantes apontam que as oportunidades não são ocupadas por conta do baixo valor da bolsa-auxílio. No entanto, a instituição aponta que o real motivo é a falta de qualificação dos estudantes. Ainda segundo a enquete, a qualificação foi citada por 21% dos estudantes como motivo da não ocupação das vagas. A gestora de Relacionamento com o mercado da Psicoespaço, Carine Cardoso, lembra que o estágio caracteriza a aprendizagem dos estudantes e que jamais eles devem perder o foco desse objetivo. Para ela, os candidatos a uma vaga não devem fazer um estágio apenas por conta da bolsa-auxílio. "Estagiar só por conta da bolsa é muito triste. O estudante deve lembrar que o mercado é muito competitivo, portanto ele deve ter uma postura comprometida e inglês fluente. Isso tudo aumenta a possibilidade dele ser contratado após a conclusão do curso. É importante que o estudante cuide de sua carreira deste do início", disse. Ela lembra que, enquanto estudantes, os currículos são muitos similares e que algumas atitudes podem fazer a diferença como realizar trabalhos voluntários. "O que vai diferenciar é a postura, o trabalho em equipe, entre outros pontos", avaliou. Já o coordenador operacional do Centro de Integração Empresa-Escola do Espírito Santo (CIEE-ES), Rodrigo Nader, aponta que as maiores dificuldades na hora de contratar um estagiário fica por conta dos aspectos comportamentais e atitudinais. "É essencial que o estudante tenha uma boa apresentação pessoal, domínio da língua inglesa e que esteja aberto a trabalhar em equipe e a aprimorar seus conhecimentos. Isso tudo pesa mais do que o conhecimento técnico", disse. Outra dificuldade, conforme Nader, é a visão das empresas. Muitas delas são de fora do Estado e quando chegam aqui querem encontrar a mesma realidade. "O meio acadêmico não desenvolve tão rápido quanto o mercado", disse. Os especialistas orientam a importância de se ter um bom português. Isso se consegue com boa leitura e muito estudo. As áreas de Engenharia, Tecnologia da Informação e Computação são as que mais têm dificuldades de encontrar estagiários que se encaixam no perfil solicitado, conforme informações do coordenador operacional.

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