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Para quem já está interessado em começar 2010 com o estágio garantido, as expectativas não poderiam ser melhores: está prevista a abertura de 60 mil novas vagas para estudantes até o fim deste mês. Esse número de oportunidades, estimado pelo superintendente operacional do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Eduardo de Oliveira, deve-se às vagas abertas pelos alunos que se formam nessa época do ano ou pelos que são efetivados.

O estudante de engenharia química Diego dos Santos de Oliveira, integra a leva dos que conseguiram vaga nessa temporada de estágios (que começou em novembro e segue até janeiro). Contratado no começo de dezembro pela multinacional Firmenich, empresa especializada na produção de sabores e aromas químicos, atua como assistente de laboratório, com a criação de aromas. Diego é também um dos 900 mil estagiários que existem no país - entre os quais 250 mil cursam o ensino médio e 650 mil o superior (dados da Associação Brasileira de Estágios - Abres).

O estudante paulista de 22 anos também tem realidade socioeconômica similar a da maioria dos estudantes de graduação do País. De acordo com informações cedidas pelo Censo 2008, realizado pelo Inep/MEC, do total de 5 milhões de estudantes matriculados no nível superior no Brasil, 62,6% estudam no período noturno. Isso indica que a maioria trabalha durante o dia para conseguir bancar os estudos, ou seja: o estágio contribui para esse financiamento. Outro dado apontado é que 74,9% dos universitários estão em instituições privadas. Diego também cursa graduação em uma instituição de ensino particular e conta com o subsídio do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) - por meio do qual paga apenas 25% do valor mensal do curso. “Se optasse pelo curso diurno não poderia fazer faculdade, pois preciso trabalhar para mantê-lo”, explica o universitário que acabou de passar para o segundo ano do curso (quem tem duração de cinco anos).

Diego complementa o conhecimento adquirido na sala de aula com a realização de diversas atividades, como: dar entrada e saída de materiais do estoque; realizar pesagem de matéria- prima; auxiliar no projeto de criação de aroma; avaliar e degustar o aroma produzido na fábrica, para checar se foi produzido da forma como foi planejado no laboratório; enviar amostras para o exterior; interpretar laudo técnico, verificando se o produto enviado para fora do país é inflamável ou não; e ajudar no planejamento do projeto de criação.

O aspirante a engenheiro reconhece a guinada que o estágio trouxe à sua vida e constata que todas essas novas atividades contribuíram para a formação de seu conhecimento na área. “Na faculdade, você tem visão geral da área; já no estágio, sabe como é na prática. Acredito que sem estágio, o profissional não sai da faculdade capacitado”, avalia.

DIVERSIFICAÇÃO

De acordo com o CIEE, dessas 60 mil vagas previstas, 60 a 65% delas serão destinadas a estudantes do ensino superior, 35 a 40% para o médio regular e 5 a 10% para médio técnico.

A maior parte das vagas, segundo o presidente do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), Carlos Henrique Mencaci, será voltada para as áreas administrativas, de comunicação social e direito. “Uma característica interessante é que, em algumas áreas, como engenharia, ciências, contábeis, ciências econômicas, ciência da informação e matemática, há volume bom de vagas, mas número de estagiários é insuficiente”, destaca, acrescentado, que, para essas graduações sempre sobram vagas durante todo o ano.

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