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O Estado de São Paulo vai abrir cerca de 11 mil vagas de estágio em julho e até o fim agosto. De acordo com as entidades de seleção e recrutamento de estagiários, o período é de forte procura por estudantes que se formam no primeiro semestre. Em todo o Brasil, deverão ser 22 mil contratações nesses dois meses.

Segundo especialistas em seleção de estagiários, o número de vagas voltou aos níveis de antes da crise econômica internacional. “Tivemos uma queda de 30% na demanda por estagiários no final de 2008, parte por causa da crise, parte por causa da lei que mudou a contratação de estagiários. Agora, percebemos a economia respirando e as oportunidades aparecendo”, afirma Carlos Henrique Mencaci, presidente do Núcleo Brasileiro de Estágio (Nube). A lei do estágio determina que os estudantes do ensino médio trabalhem quatro horas por dia e os técnicos e universitários seis, além de garantir férias e vale-transporte aos contratados.

As carreiras que mais abrem vaga estão nas áreas de administração de empresas, informática (tecnologia da informação e análise de sistemas), direito e engenharia. Esta última viveu um momento de escassez de mão de obra em 2008, algo que pode se repetir neste ano. “Embora a crise tenha atingido o país, as obras continuam e a demanda por engenheiros não parou. Começamos a ter dificuldade novamente de encontrar estudantes na área para cobrir as vagas de estágio”, comenta Celso Dutra, superintendente de atendimento da Grande São Paulo do Centro de Integração Empresa Escola (Ciee).

As oportunidades são para estudantes desde o primeiro ano do ensino médio e até o último ano de cursos universitários. As exigências variam conforme a especialização na área, porém o conhecimento básico em informática - Windows e pacote Office - é exigência de quase todas as empresas contratantes. A bolsa-auxílio também varia de acordo com a formação do profissional. Os menores salários são pagos aos estudantes de ensino médio e da área administrativa. Já os mais altos ficam para profissionais em formação nas área de informática e engenharia.

NOVA CHANCE -
O estudante do terceiro ano do ensino médio, David Galvão Barbosa, de 17 anos, que também cursa a escola técnica em gestão de pequenas empresas, está à procura de seu segundo estágio há dois meses. “Tenho uma experiência de seis meses em outra empresa por meio de um programa de estágio, mas o projeto não foi renovado. Mesmo assim, acredito que tenho um diferencial diante dos concorrentes, pois já aprendi bastante na empresa em que trabalhei”, afirma ele, que tem mais seis meses de estudo até se formar.

Para Barbosa, a maior dificuldade é conseguir um estágio em uma empresa perto de onde mota. “Já surgiu bastante coisa, mas moro em Carapicuíba e nada era perto. Estou esperando algo que seja mais próximo de casa”, conta o estudante.

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