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Demonstrar interesse e iniciativa são algumas atitudes indispensáveis na hora de garantir a primeira experiência no campo profissional – seja ela obrigatória ou não. Fique ligado em histórias bacanas e confira outras dicas

Além das responsabilidades com os estudos, muitos jovens têm arrumado um tempinho extra para pensar no futuro profissional, principalmente quando o assunto é conseguir o primeiro estágio. Nessas horas, sobra interesse do estudante, mas lhe falta assistência e informação.

Aluno do ensino médio técnico em Contabilidade da antiga Escola Técnica da UFPR (que este ano passou a integrar o Instituto Federal do Paraná), Guilherme Padilha Lopes, 17 anos, procura há mais de dois meses uma vaga de estágio na área de contábeis ou administração. Esse tipo de experiência é obrigatória no curso em que ele está matriculado.

Algumas dicas de sites para você cadastrar o seu currículo:
Centro de Integração Empresa-Escola (www.ciee.org.br).
Instituto Euvaldo Lodi (www.iel.org.br).
Estágios Curitiba (www.estagioscuritiba.com.br).
Núcleo Brasileiro de Estágios (www.nube.com.br)
Estagiarios.com (www.estagiarios.com)
Dica: acesse também (www.estagiarios.com/legislacaodeestagio.asp) para ler um resumo das mudanças na lei de estágios.

“Apesar do mercado estar saturado, esse estágio vai me preparar para a convivência do dia-a-dia do trabalho, para receber ordens e muitas outras coisas que a escola não ensina”, analisa Guilherme, que é a favor da obrigatoriedade do estágio, pois, de acordo com ele, esta é a melhor maneira de se aprender. Mesmo que não fosse exigência do curso, o adolescente diz que, ainda assim, procuraria um estágio, por ser vantajoso financeiramente e pela experiência de vida.

Foi esse tipo de iniciativa que levou a estudante Lorena Pivovar, 16, a procurar uma vaga. Matriculada no ensino médio regular, ela não precisaria fazer obrigatoriamente o estágio, mas resolveu investir na ideia.

Atualmente, a jovem cumpre uma jornada de quatro horas por dia na biblioteca localizada no setor de Biológicas do Centro Politécnico da UFPR. Conseguiu o “trampo” – que lhe rende cerca de R$ 330 por mês de bolsa-auxílio – por indicação de um amigo. Ganhar o próprio dinheiro, aliás, foi um dos motivos pelos quais a garota topou a empreitada.

Apesar do pouco tempo que tem de intervalo entre o estágio, as aulas e da função exercida não possuir ligação com a sua futura profissão – ela quer fazer vestibular para Odontologia –, a jovem pretende renovar o contrato. “Esse trabalho está me ensinando a me organizar melhor, a criar responsabilidades e também aprendo a administrar meu próprio dinheiro”, finaliza.

Seriedade é fundamental
De acordo com os especialistas, o primeiro passo para conquistar uma vaga de estágio é se cadastrar em instituições que façam a ponte entre as empresas e a sua escola. Você também pode procurar por conta.

“Tem que estar matriculado em um curso regular (ensino médio, médio-técnico ou superior), ter idade mínima de 16 anos e estar frequentando as aulas. Desde que não haja incompatibilidade de horários, você pode se candidatar ao estágio”, explica Luiz Nicolau Mäder Sunyé, presidente do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE-PR).

Mas, acima de tudo, tenha consciência de que o estágio não é brincadeira. “O ambiente no qual você vai assumir essa responsabilidade é diferente do ambiente escolar. Se o estudante não corresponde, não se comporta, é evidente que o seu contrato será cancelado”, alerta Luiz Nicolau.

Para a coordenadora de estágio e talentos do Instituto Euvaldo Lodi do Paraná (IEL-PR), Lucimara do Nascimento, demonstrar iniciativa e interesse é importante, bem como ser comunicativo e cuidar da apresentação pessoal. “Aparecer de boné na entrevista de estágio? Já não existe mais espaço para esse tipo de jovem. Também nada de piercings ou maquiagem exagerada, nem blusinhas curtas demais para as meninas”, ensina.

É LEI!
Desde o ano passado está em vigor a nova lei de estágios. Entre os benefícios que ela garante aos estudantes de ensino médio e superior, cujos cursos pedem obrigatoriamente o estágio, estão: bolsa-auxílio, auxílio-transporte e cobertura de despesas médico-hospitalares.

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Reportagem produzida pelas repórteres-mirins Caroline Kwasnicki, 16 anos; e Tatiana Kolenczuk, 15. A página Espaço Repórter-Mirim e Master é publicada quinzenalmente. Apoio de reportagem: João Rodrigo Maroni. Coordenação: Cristiano Luiz Freitas.

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