Vaga de inclusão para pessoas Transgênero Vaga de inclusão para pessoas Negras e ou pardas Vaga em regime Home Office Vaga em regime Híbrido
Vaga com alta procura

Consulte todas as vagas dessa empresa!

  • +
Tenho interesse

Existem empresas que dizem que vão contratar mais, para dar conta do serviço, mas a lei também faz restrições à quantidade de estagiários, em comparação com o número de funcionários, e ao tempo de duração do contrato.

Há um ano e dois meses, esta é a rotina de Eliseo. Estudante do quinto ano de direito, ele é estagiário de um escritório de advocacia. Um aprendizado prático que complementa cada vez mais a teoria da faculdade.

“Conhecimento jurídico na prática, onde a gente consegue ter noção de como é toda a rotina de um escritório, toda a vivência, passo a passo o que acontece dentro de um processo”, diz Eliseo Sodré Júnior, estagiário.

Bárbara está no terceiro ano. Para ela, além do aprendizado, o estágio também ajuda financeiramente. “O estágio ajuda a pagar a faculdade, as coisas que eu quero comprar”, diz ela.

O escritório de advocacia tem 110 estudantes de direito contratados e vai contratar mais 33. Isso porque, com as mudanças na lei de estágio, a carga horário dos estagiários foi reduzida de oito para seis horas por dia e a empresa vai ter que se adaptar.

“O treinamento nós vamos ter que adaptar, porque vamos precisar ter outras turmas, acrescentar, devido ao volume de estagiários, acrescentar períodos extraordinários no treinamento”, afirma Cristina Buchignani, advogada.

Esta não será a única adaptação do escritório. Pela lei, as empresas que contratarem estudantes que não são obrigados a fazer estágio, agora precisam dar auxílio-transporte e bolsa.

Para os estágios com um ano ou mais de duração, as férias de 30 dias passam a ser obrigatórias, de preferência no mesmo período das escolares. As empresas com mais de 25 funcionários, passam a ser limitadas, só poderão ter até 20% de estagiários do Ensino Médio no quadro. Nenhum contrato de estágio agora pode superar dois anos.

“Para nós isso acaba sendo um problema, porque nós temos profissionais muito bons que acabam desenvolvendo uma carreira bastante interessante no escritório e se transformam em profissionais de extrema relevância aqui”, diz Cristina.

“Nós acreditamos que vai ter uma parada para adaptação neste novo cenário e depois, com o tempo, as empresas perceberão que a lei é mais clara e que vale a pena você investir no jovem, dando a ele habilidade profissionais, para perpetuar o próprio negócio das empresas”, afirma Seme Arone Júnior, presidente da Associação Brasileira de Estágios.

A gente viu aí uma advogada dizendo que vai contratar, mas ela estava falando de universitários. A associação brasileira de estágios acredita numa redução de até cem mil vagas, na contratação de alunos do Ensino Médio, em todo o país.

Compartilhe