A geração de renda é uma consequência da entrada no mercado de trabalho. Para cada colaborador o destino da remuneração é diferente, mas a responsabilidade monetária deve ser um cuidado de todos. Contudo, a educação financeira está longe das práticas de muitos brasileiros. Apesar dessa falta de administração parecer um problema individual, ela tende a afetar o ambiente corporativo. Então veja, nesta matéria, o impacto dessa instrução nas organizações.
O que é a educação financeira?
É uma instrução para ensinar aos indivíduos com a gestão dos seus recursos monetários e a tomada de decisões de forma equilibrada. Assim, os fundamentos básicos sobre dinheiro, investimento e contabilização de finanças pessoais são algumas das áreas responsáveis por integrar esse conjunto.
Uma pesquisa realizada pela Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada, avaliou o nível de conhecimento financeiro dos brasileiros. Segundo os dados, 41% sabiam pouco ou quase nada sobre o tema. Outros 37% afirmaram ter apenas conhecimentos básicos, enquanto 18% só o suficiente para organizar os gastos particulares, além de entenderem um pouco de investimentos. Apenas 3% compreendiam bem para organizarem as próprias finanças.
Qual é o impacto da falta de educação financeira nas pessoas?
Entender sobre seus ganhos, gastos e investimentos é fundamental para não adquirir dívidas e manter uma boa saúde financeira. Ou seja, ter capacidade para pagar as contas corretamente, ter uma boa alimentação, educação, bem-estar e lazer. Afinal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o desequilíbrio financeiro é um dos principais causadores de ansiedade e depressão.
As condições de bem-estar impactam não só no cenário particular, como também no desempenho laboral. Segundo um estudo da Serasa, 73% das pessoas com contas em atraso já enfrentaram problemas para se concentrar no trabalho e 61% sentiram as dívidas interferindo no relacionamento com familiares, amigos e parceiros.
Qual o papel das empresas em relação à educação financeira dos colaboradores?
Reinaldo Domingos, presidente da ABEFIN (Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira), alerta sobre os efeitos negativos da falta de organização do dinheiro na equipe. “Colaboradores com dificuldades monetárias frequentemente perdem a concentração, ficam desmotivados e podem até gastar tempo no trabalho resolvendo essas questões em vez de se dedicarem às suas funções”, diz.
Para contornar esses efeitos na dinâmica da empresa, é necessário pensar no suporte ao funcionário como parte dos costumes corporativos. “Uma política de recursos humanos com esse tipo de orientação pode mudar drasticamente o cenário. Isso não é apenas sobre oferecer cursos, mas realmente integrar a educação financeira à cultura organizacional”, reforça o especialista em gestão de pessoas, Celso Bazzola.
4 vantagens de incorporar a educação financeira na cultura organizacional
Em uma outra análise, feita pela Creditas, 92% dos entrevistados as companhias deveriam oferecer educação financeira como um benefício, apesar de somente 30% terem algum tipo de contato com o tema no emprego atual. Nesse sentido, confira quatro vantagens de incorporar essa instrução no ambiente corporativo:
- Aumento da produtividade: pessoas financeiramente saudáveis tendem a ser mais focados e engajados em suas tarefas;
- Redução do estresse: a melhora nesse campo contribui para a saúde mental e física dos funcionários;
- Atração e retenção de talentos: companhias as quais investem no bem-estar dos seus profissionais se destacam como empregadores desejáveis no mercado;
- Ambiente de trabalho positivo: uma equipe segura com os aspectos monetários é fundamental para criar uma atmosfera colaborativa e harmoniosa.
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