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O novo perfil dos estagiários: impactos e ajustes necessários 

Notícia | 01/10/2024

Rodrigo Barreto

Em um mercado competitivo, a retenção de estagiários é uma das maiores preocupações para empresas e profissionais de Recursos Humanos. As mudanças nos padrões de vida e preferências dos brasileiros mostram um crescente interesse por empresas focadas na valorização do bem-estar, da saúde e do crescimento laboral de seus colaboradores. Então, qual a importância de reter talentos e como isso pode beneficiar uma empresa?

 

Jovens lideram os pedidos de demissão no Brasil

 

O Brasil registrou um recorde de demissões voluntárias em 2023, com mais de 7,3 milhões de casos, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Isso representa cerca de 34% do total de desligamentos no país. Os cidadãos de 18 a 24 anos são os mais propensos a seguir esse caminho, representando 39,5% dos casos. Entre os menores de 17 anos e aqueles com idades entre 25 e 29 anos, essa proporção é de 36,5% em cada faixa etária. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged, no primeiro semestre de 2024, esse número já atingiu 6,5 milhões de pessoas.

 

Para entender essa tendência, é essencial considerar alguns fatores chave:

 

Mudanças corporativas: com a economia em crescimento e a popularização do home office, os estagiários buscam empresas com flexibilidade e oportunidades de desenvolvimento.

 

Falta de investimento em treinamento: a ausência de programas de treinamento, educação continuada e incentivos financeiros são obstáculos.

 

Busca por bem-estar: a geração atual valoriza a liberdade de horários e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, priorizando experiências significativas.

 

Para a analista de recrutamento e seleção do Nube, Joyce Nery, essas características são perceptíveis no dia a dia. “Eles preferem atuar em seus tempos, com liberdade geográfica. Outra questão está na automação de tarefas repetitivas e na perspectiva de evolução na carreira. Todos esses aspectos são imprescindíveis para os novos colaboradores”.

 

Os desafios da Geração Z

 

A Geração Z, nascida após 2001, compõe uma parte significativa da população global. No Brasil, são 34 milhões de pessoas, ou 16% do total. Crescendo na era digital, enfrentam desafios únicos no mercado de trabalho. A taxa de desemprego para esse grupo é de 24%, o dobro da média nacional, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. A falta de experiência, dificuldades tecnológicas e expectativas salariais desalinhadas são barreiras a serem superadas.

 

Os líderes empresariais desempenham um papel vital no apoio à Geração Z. Não se trata apenas de orientação, mas de educação e desenvolvimento. Segundo a Deloitte, 83% dos jovens procuram empregos com propósito, buscando um ambiente com diversidade, inclusão e sustentabilidade. Nesse sentido, Joyce dá algumas dicas aos gestores: “quando possível, ofereça o formato remoto, aplique ferramentas digitais, tenha um comando humanizado, foque na diversidade, determine um propósito interessante e proporcione um aprendizado contínuo para a equipe”.

 

Investir no aprimoramento desses talentos é uma obrigação moral e econômica. As organizações modernas, com métodos inovadores, fortalecem sua marca e contribuem para o crescimento do país. É o momento de retribuir, abrindo as portas para essa geração cheia de energia e sonhos.

 

Fonte: Joyce Nery, analista de recrutamento e seleção do Nube

Serviço: O novo perfil dos estagiários: impactos e adaptações necessárias

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