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Demissões e desligamentos do público jovem no mercado 

Notícia | 06/08/2024

Carolina Amaral

Consoante a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os quatro primeiros meses de 2024 foram marcados por uma taxa de desemprego de 7,5% no Brasil, o menor nível percentual dos últimos dez anos. Esses números são positivos para o país, mas o medo de ser desligado em uma entidade ainda assombra muitos trabalhadores, das mais altas a baixas posições. Nesse sentido, veja agora como lidar com essa situação e o panorama geral em relação aos mais jovens.

 

Todo profissional está sujeito a um possível desligamento

Conforme uma pesquisa do grupo estrangeiro MPS, pelo menos um terço dos mil entrevistados já passou por essa experiência, com motivos variando entre frutos abaixo do esperado, mudança do CEO, recessão e abusos emocionais. Todavia, a parte mais difícil engloba a busca por uma nova colocação e o esclarecimento de demissão. Como um todo, o headhunter precisa entender qual é o contexto da saída. “Isso acontece com frequência, pois quanto maior o cargo, mais elevada é a cobrança, a pressão, principalmente em marcas muito orientadas por resultados”, relata Marcus Giorgi, sócio da EXEC.

Um dos cenários de grande influência nesse contexto é a mudança do alto comando da instituição. “Está fora do controle e o profissional fica sem margem de manobra. Tanto na troca do presidente quanto em um processo de fusão e aquisição, chegam novos gestores trazendo seus líderes de confiança, mais afinados com sua cultura. Ninguém está 100% blindado desse tipo de ocorrência”, explica Giorgi.

 

Mantenha esse público presente e engajado no negócio!

A Geração Z, composta por nascidos entre 1995 e 2010, ocupava, em 2020, mais de 20% dos postos de trabalho. Todavia, lidar com essa galera é um desafio para  68% das empresas, segundo o relatório “Tendências de Gestão de Pessoas”, do Ecossistema Great People & GPTW. Tendo em vista esse cenário, uma abordagem eficaz envolve a compreensão das características desse pessoal e o oferecimento de um ambiente inclusivo, onde possam expressar sua criatividade e inovação.

De acordo com relatório do LinkedIn, quatro em cada cinco profissionais (80%) desta faixa pretendiam encontrar um novo emprego em 2023 buscando por melhores oportunidades e, em contrapartida, 30% das empresas demitiram algum zoomer com 30 dias de atuação. "A chegada de uma nova Geração sempre causa impacto, pois envolve jovens com uma visão de mundo diferente. Esses novatos têm uma maturidade distinta, afinal, ainda precisam adquirir experiência e compreender o funcionamento de uma corporação. Esses colaboradores estão acostumados com a instantaneidade e a flexibilidade proporcionadas pela tecnologia, contrastando com processos burocráticos e hierárquicos comuns nas organizações", afirma Marcello Amaro, CHRO da Portão 3.

Dentre as maiores valorizações encontradas por esse grupo, a transparência e flexibilidade se destacam. Logo, feedbacks constantes, diretos e sinceros são apreciados, principalmente se o retorno for imediato. Fortalecer a relação deles com seus líderes por meio de uma comunicação aberta é uma excelente estratégia para fortalecimento da cultura interna e engajamento,  incentivando a permanência.

 

A sinceridade em primeiro lugar 

O compromisso com a verdade é a chave para se sair bem na hora de explicar os motivos por trás do encerramento de contrato. “Normalmente, quando o caso é mais delicado, há uma certa resistência por parte do executivo em abrir o jogo. Ele tende a amenizar os motivos, dizendo ser algo definido em comum acordo, não assumindo o seu lado na história. Isso é prejudicial, pois uma hora a verdade vem à tona”, pontua Giorgi. 

Assim, uma dica é já ir com o discutido muito bem estabelecido e treinar antes, visando se manter preparado para a conversa. “Precisa ser transparente, pois, muitas vezes, o desligamento ocorreu por uma estratégia errada e não há problema algum em admitir isso, muito pelo contrário. É nobre, visto como essa atitude de alguém mostra maturidade e senioridade”, indica o executivo.

 

O pós e a volta por cima

Esse tipo de vivência pode levar a uma fase de tristeza profunda a muitos empregados, afetando diretamente a saúde mental e física. Logo, passar por essa etapa com resiliência é uma alternativa, assim como repensar os rumos da carreira para buscar novos desafios e se aprimorar cada vez mais. “Quando se está envolvido em algum tipo de escândalo, a situação é bastante delicada. Dificilmente, a empresa não irá questionar sobre isso. Para não entrar em uma ‘lista negra’, vale a pena esperar baixar a poeira e pensar em em outro segmento”, finaliza o especialista.

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