A Geração Z, recentemente, atingiu a idade para trabalhar. Logo, tornaram-se um novo grupo na dinâmica do mercado de trabalho. Contudo, o perfil desses candidatos não é tão semelhante ao público já presente na trajetória corporativa. Assim, as empresas precisam compreender e integrar esses indivíduos em sua cultura. Então veja, nesta matéria, quatro passos para efetivar a diversidade geracional.
Quem faz parte da Geração Z?
A Gen Z é caracterizada, segundo diferentes estudos, por pessoas nascidas entre 1995 até 2010 ou de 1997 até 2012, são os sucessores dos Millennials, também reconhecidos como Geração Y. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa comunidade representa 23% da população brasileira e ocupa 23 milhões de postos de trabalho, em cargos operacionais, analíticos e estratégicos.
Qual é o perfil da Geração Z?
“Para entender esse grupo um pouco melhor é preciso saber: a definição deles é muito menos sobre a data de nascimento e sim sobre o comportamento”, aponta Luiz Menezes, fundador da Trope. Nesse sentido, conheça algumas características interessantes do público:
Nativos digitais: esses jovens cresceram em um mundo acostumado com a facilidade da conexão a Internet, utilizam as tecnologias disponíveis desde cedo. Logo, estão presentes nas mídias sociais, aplicativos e mantém uma comunicação prioritariamente digital.
Imediatistas: não à toa, o nível de imersão no universo virtual e a rapidez proporcionada por essa ferramenta, trouxe ao perfil deles a necessidade de receber informações rapidamente.
Multitarefa: essa realidade também proporcionou a capacidade de lidar com várias tarefas simultaneamente! Ou seja, conseguem lidar com mais de uma demanda ao mesmo tempo, como estar em uma chamada e escrever em um documento.
Não abrem mão dos seus princípios: a consciência social do grupo é aguçada e valorizam a inclusão e a diversidade, isso no campo profissional e até em aspectos pessoais, como consumo. Além disso, prezam muito pelo seu bem-estar e a saúde por inteiro. Dessa maneira, as exigências de uma organização não vão à frente do conforto.
Buscam propósitos em suas atividades: no trabalho, por exemplo, não trata-se apenas de executar uma função e ser remunerado por isso, mas precisam compreender o impacto dos seus afazeres.
Como integrar a Geração Z no mercado de trabalho?
De acordo com um estudo da Great Place to Work, 68,1% da gestão via a Gen Z como um desafio no trabalho. No entanto, para superar as dificuldades de compreender os novatos do meio empresarial, o Head de recursos humanos da Portão 3, Marcello Amaro, deixa quatro dicas. Confira:
Implemente a cultura do feedback: esses jovens estão, de fato, em busca de crescimento e desenvolvimento profissional. Uma cultura organizacional com incentivo aos feedbacks frequentes e construtivos pode ajudar a engajar esses colaboradores, proporcionando clareza sobre suas funções e oportunidades de melhoria.
Ofereça oportunidades de crescimento: é importante oferecer chances claras de progressão na carreira. Programas de treinamento, mentoria e planos bem definidos são atrativos significativos para eles.
Use a tecnologia no dia a dia: crescendo em um mundo digital, esses jovens têm uma afinidade natural com a tecnologia. Utilizar ferramentas avançadas no local de trabalho não só facilita suas tarefas, mas também pode tornar o ambiente mais atraente e inovador.
Incentive a colaboração e socialização: crie ambientes com incentivo a contribuição em equipe. Essa socialização pode fortalecer os laços entre os colaboradores e melhorar a dinâmica do grupo. Estratégias como espaços de trabalho conversativos e atividades de integração podem ser muito eficazes.
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