Com tantos procedimentos envolvidos no crescimento e administração de uma empresa, a importância da comunicação pode ser desprezada. Todavia, a eficiência nesse quesito garante um alinhamento interno expressivo, o qual todos os membros da equipe estão dispostos aos mesmos objetivos, valores e direcionamentos. O resultado disso é mais produtividade e engajamento em torno dos propósitos conjuntos. Veja mais sobre a importância desse processo e como implantá-lo com assertividade!
Uma boa estratégia de comunicação leva a empresa longe!
Segundo pesquisa da Progic de 2023, cerca de 67% dos gestores tinham o foco em aprimorar a experiência do liderado. Todavia, havia uma dificuldade no alcance de mensagens institucionais, um problema para 45% das organizações. Dessa maneira, há um desperdício de recursos, tempo e perda de oportunidades valiosas para o negócio.
A primeira ação deve, então, voltar-se a uma estratégia planejada e baseada em dados. Isso ajuda a avaliar os benefícios comerciais exatos e a obter apoio, seja em termos de orçamentos, implementação e participação pessoal. Quando bem elaborada, ainda estabelece um roteiro para executar as iniciativas, evitando gargalos e frustrações. “Você conhece seus objetivos, quais recursos e software precisa, como encorajar a participação, medir o sucesso e assim por diante. Isso pode incluir o uso de variados canais, como boletins informativos, intranet, reuniões presenciais ou virtuais, e-mails, mensagens instantâneas, entre outros. A escolha dependerá do perfil e preferências da equipe”, aponta Bianca Minguci, Business Development Manager LATAM na LexisNexis.
Além de escolher os meios adequados, é essencial utilizar mecanismos a favor da coleta, análise e mensuração. Isso permitirá avaliar o efeito, identificar pontos de melhoria e possíveis ajustes, conforme com as dores da equipe. Dessa forma, pesquisas de satisfação, avaliação de engajamento e plataformas de contato chamam a atenção. Ainda, há uma precisão de iniciativas corporativas constantes e o uso de diferentes métodos para coletar informações. “Isso inclui fornecer informações relevantes e atualizadas de forma regular, incentivar a participação ativa, promover a transparência bidirecional, ouvir o feedback e ajustar a estratégia conforme necessário, analisando as coletas para identificar tendências, padrões e áreas de melhoria”, comenta a especialista. “Uma cultura de comunicação aberta e inclusiva é fundamental para o sucesso da comunicação interna”, acrescenta.
Tendo em vista esse cenário, Bianca aponta oito passos voltados a criação de uma comunicação duradoura e de sucesso:
- Defina os objetivos: selecionar as pretensões de alcance é a primeira atitude;
- Conheça sua audiência: imprescindível entender a fundo as necessidades, interesses e características dos colaboradores;
- Escolha os canais apropriados: para alcançar os diferentes grupos dentro da organização, é necessário estar presente nos locais certos;
- Desenvolva mensagens claras e concisas: adaptando-as ao estilo e tom de cada plataforma escolhida;
- Crie um plano de ação: uma programação consistente, garantindo a regularidade das mensagens, é fundamental;
- Implemente ferramentas: determinados recursos são cruciais para coletar dados e medir os frutos;
- Monitore o impacto: acompanhar e fazer ajustes, com base nas métricas e feedback recebidos;
- Promova uma cultura aberta: estimule a participação dos funcionários, garantindo o sentimento de valorização.
Pedras no caminho para um Employer Branding aprimorado
Quando o assunto é Employer Branding, alguns desafios são encontrados, construindo-se erros comuns, como a falta de alinhamento com a realidade da instituição. A falta de conexão da imagem externa com a experiência real leva a um descrédito e desconfiança, assim como a ausência de uma cultura autêntica. Uma marca empregadora forte se baseia em ideais e comportamentos, se essa construção não for genuína, os esforços de podem parecer superficiais e vazios, afetando negativamente a reputação.
Outra grande dificuldade encontrada é enxergar diversidade e inclusão dentro das companhias. “Eu acredito no ponto principal como sendo a transparência. Para mim, muito é sobre construir diálogo, sempre buscar pontes e fugir de tudo o qual levanta muros ao nosso redor”, analisa Débora Ferraz, gerente executiva global de Diversidade, Equidade e Inclusão na Braskem.
No geral, esse é um conceito interessante para gerar valor às organizações. “É crucial trazer pessoas diversas para as campanhas de publicidade, mostrando a verdade das personalidades. A comunicação deve ser clara”, enfatizou Beatriz Pivotto, da área de Employer Branding e Marketing de Recrutamento na Avanade. “Hoje, na medida a qual nós, pessoas negras, mulheres, LGBTs tomamos consciência dos nossos direitos, acabamos cobrando mais, então as marcas precisam se posicionar”, complementa Gabriela Augusto, fundadora da Transcendemos.
Por fim, a ausência de envolvimento e comprometimento das posições de poder também é um grande impasse nesse movimento. Quando a alta gestão não se envolve ativamente, o plano tende a perder força e não ser implementado de maneira eficaz. É essencial os gestores serem defensores dos posicionamentos do estabelecimento, demonstrando seu compromisso em criar um ambiente atrativo.
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