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Mulheres no poder: liderança feminina é crucial  

Notícia | 27/06/2024

Laura Pereira

De maneira geral, há muitos motivos para celebrar a conquista feminina no espaço corporativo. Isso porque várias estagiárias, aprendizes e efetivas se tornaram indispensáveis para o funcionamento do negócio. Assim, conforme o Panorama Mulheres 2023, a presença de mulheres em cargos de presidência ou diretoria executiva no Brasil aumentou de 13% para 17%, entre 2019 e 2022. Contudo, ainda há um longo caminho pela frente. Fique por dentro do assunto! 

Como as empresas recebem as mulheres? 

Quando o panorama histórico brasileiro é analisado, percebemos um retrocesso em nossa cultura. De acordo com a empresa de pesquisa de mercado Ipsos, três a cada 10 pessoas no Brasil ainda não se sentem confortáveis em ter uma mulher como chefe. Para esse sentido se transformar, é preciso uma atualização dos paradigmas. 

Para a psicóloga Patricia Ansarah, CEO do Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP), a mudança organizacional é determinante para abrir portas no topo. “Construímos um modelo de trabalho numa sociedade patriarcal e os reflexos disso estão nos baixos números de posições de liderança ocupadas por elas e na valorização de qualidades masculinas para o alcance de resultados”, afirma. 

Como citado, uma herança dessa realidade é o modelo de liderança baseado no comando e controle, o qual predomina a centralização de decisões e não dá atenção à diversidade de opiniões. Como consequência, perde-se a escuta ativa para apreciar ideias, afastando cada vez mais os colaboradores. 

Um espaço descrito dessa forma é reconhecido pela dificuldade em surgir inovação, pelo baixo rendimento e insatisfação do time.  Para a CEO, é preciso ouvir outras formas de pensamento e isso só será possível permitindo a colaboração das pessoas de origens e formações diversas. “Na era do conhecimento, a inteligência é coletiva. Ela só ganha vida em ambientes psicologicamente seguros, onde todos se sentem parte de uma dinâmica saudável e colaborativa para lidar com os desafios inevitáveis e alcançar novos patamares de resultados e aprendizado”, explica. 

Mulheres precisam incentivar outras mulheres

Uma maneira de driblar os dados negativos e agregar em igualdade de gênero é apoiar outras mulheres. Conforme Daniela Bertoldo, mentora, fundadora do Instituto Bert e autora do livro “Mulheres que lideram jogam juntas”, ao reconhecerem as próprias forças e aprenderem a usá-las ao seu favor, as líderes contribuem para construir uma cultura de sororidade, na qual todas crescem juntas. “De maneira colaborativa, fica mais fácil superar obstáculos e a discriminação ainda enfrentada no mundo empresarial e fora dele também”, ressalta.

Para incentivar esse caminho mais igualitário, gerando as transformações necessárias, algumas medidas podem ser facilmente tomadas pelas lideranças. Segundo Daniela, praticar a empatia diariamente, por exemplo, é essencial. Do mesmo modo, compartilhar vulnerabilidades também é fundamental. 

De acordo a mentora, quando líderes mulheres demonstram suas fragilidades, humanizam a si próprias, mostrando como indivíduos considerados bem-sucedidos também enfrentam dificuldades e desafios. Isso costuma ser motivador e encorajador para outras pessoas. “Além disso, ajuda a quebrar a cultura do silêncio em torno de problemas como discriminação de gênero, assédio e desequilíbrio entre trabalho e vida pessoal”, afirma.

Como criar um ambiente laboral seguro para mulheres?

Para criar espaços seguros para as mulheres, Patrícia enumera as seguintes dicas:

  1. Distribua fala de forma igualitária entre homens e mulheres - se necessário, fazer um cronograma de adaptação até esta dinâmica se tornar habitual
  2. Ativar a habilidade social para perceber desconfortos vivenciados pelas mulheres - é importante saber como identificar situações nas quais elas são tratadas com atitudes inapropriadas e iniciar um diálogo entre os envolvidos
  3. Apreciar as contribuições - seja por meio de perguntas, resultados, ideias e pontos de vista, as contribuições femininas precisam ser tão reconhecidas e valorizadas como as dos homens. Isso vai estimular comportamentos inclusivos e servir como modelo de prática padrão.

Enfim, como recado final, fica óbvio como tornar o dia a dia no trabalho mais agradável é imprescindível para a evolução de todo o time. Por isso, seja para líderes ou funcionárias, é preciso criar um ambiente igualitário de responsabilidades, onde todos vão contribuir e responder da mesma forma por iniciativas, indicadores e resultados da companhia. 

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