Nos últimos anos, as pessoas passaram a dar valor a algumas questões na carreira e enxergá-la de outra forma. Atualmente, além de oferecer boas remunerações e aspectos já consolidados, existem novas questões para serem analisadas pelos gestores. Afinal, os indivíduos mudaram a maneira como olham para a profissão e, estar antenado às tendências, é essencial para atrair os principais talentos.
O plano de carreira é fundamental
Segundo a 19ª edição do Índice de Confiança Robert Half, uma grande parcela das empresas (74%) encontrou dificuldades para contratar profissionais qualificados e 65% dos recrutadores não previam mudanças nesse cenário nos próximos meses. Diante dessa realidade, a flexibilidade no plano de carreira pode ser um fator decisivo. Essa prática é fundamental em diversos aspectos, como retenção de talentos, produtividade, valorização do indivíduo, tranquilidade no cargo e desenvolvimento pessoal.
Esse programa deve ser transparente, para os colaboradores entenderem exatamente a progressão. Para isso, as informações necessárias precisam estar disponíveis a todos, como resultados de desempenho, indicadores departamentais, de gestão, códigos de conduta, entre outros dados relevantes. Para atender a essas expectativas, é importante proporcionar treinamento e capacitação para aumentar as competências dos indivíduos, garantindo oportunidades de desenvolvimento.
É preciso elaborar uma trajetória desde o início da carreira
“O intuito principal do estágio e da aprendizagem é gerar experiências, ou seja, ampliar os conhecimentos teóricos e práticos dos estudantes. Sendo assim, quando uma pessoa busca esse perfil de vaga, a efetivação é uma recompensa por ter atingido todos os pontos propostos inicialmente. Por isso, o reconhecimento é tão atrativo. Além disso, é interessante fazer avaliações e aplicar feedbacks. Dessa forma, será possível contribuir para esse iniciante melhorar as suas competências técnicas e comportamentais e se preparar para vôos maiores”, explica a gerente de seleção do Nube, Helenice Resende.
Esse incentivo contribui enormemente para a produtividade, tornando-se um benefício apreciado pela equipe, pois é um objetivo a ser alcançado. No entanto, a remuneração ainda deve ser levada em consideração. “No Brasil, uma grande parte dos estudantes é responsável por custear a sua formação e todos os gastos nela envolvidos. Sendo assim, muitos já trabalham ou buscam uma oportunidade. O orçamento é pesado e alguns até desistem no meio do caminho por não dar conta de tudo. Sendo assim, o valor recebido, pode ser um diferencial e chamar a atenção dos candidatos”, explica Helenice.
Os líderes são parte fundamental desse processo
Em estudo realizado pelo Nube, com jovens entre 15 e 29 anos, foi perguntado “qual tipo de líder você reprova?”. A maioria respondeu “quem nunca está presente” (56,93%), seguido de “não reconhecedor de conquistas” (20,47%). Portanto, esses são fatores de possíveis afastamentos e recusas nas corporações.
Logo, o chefe tem função direta na elaboração e aplicação dessas ideias. A gestão é fundamental para dar autonomia, delegar tarefas mais desafiadoras, a relevância do integrante e como sua atuação é relevante para o local, proporcionando um sentimento de pertencimento e conexão entre empresa e ser humano. “A possibilidade de construção de carreira, cultura e ambiente são determinantes”, complementa a especialista. A longo prazo, os frutos colhidos são reciprocamente vantajosos.
Serviço: Plano de carreira atrai os principais talentos
Fonte: Helenice Resende, gerente de seleção do Nube
