Nos últimos anos, o mundo corporativo enfrentou diversas mudanças radicais. A nova geração ingressa nesse universo com outros pensamentos e características comparados aos de quem já estava por lá A fim de entender mais sobre o tema, o Nube - Estagiários e Aprendizes fez uma pesquisa e perguntou: “quais são os seus principais medos em relação ao mercado de trabalho?”. Com dados coletados entre os dias 8 e 19 de abril de 2024, o levantamento contou com a participação de 4.143 respondentes, de 15 a 28 anos de idade.
A maioria tem medo de não realizar seus sonhos profissionais
Para a maior parte dos jovens, 38,64% (1.601), a frustração por não realizar os sonhos projetados incomoda. "Nunca desista! Se for preciso, redesenhe as metas, o planejamento, mas não abra mão de seu objetivo. Clareza e organização contribuem positivamente para essa construção diária. Mantenha o foco, a disciplina, aprimore as competências e tenha um plano de carreira, mas é importante falar sobre equilíbrio para garantir uma boa saúde mental. Então, descanse, divirta-se e aproveite as oportunidades”, comenta a analista de treinamento e desenvolvimento do Nube, Renata Blumtritt.
A expectativa criada é o temor para outra grande parte
Outra grande parcela, 36,93% (1.530), temia não atingir a colocação esperada. “Embora o significado de sucesso seja diferente para cada um, a maioria das pessoas sonha em ter um bom futuro. Perguntas do tipo: ‘como me vejo daqui a cinco anos ou mais?’, ‘onde quero estar trabalhando?’, podem facilitar a reflexão e decisão de um propósito e a definição de estratégias sólidas para alcançá-lo. Para conquistar na carreira, é interessante aperfeiçoar habilidades e aprender coisas novas. Situações inesperadas acontecem, porém, aproveitá-las como oportunidade para superar os desafios e colocar-se de forma mais segura para si mesmo é imprescindível”, complementa a especialista.
Alguns têm pesadelos com a demissão e a demora para se realocar no mercado
Essa foi a resposta escolhida por 14,07% (583). “O modo como agimos durante nossa trajetória impacta diretamente a visão dos líderes sobre nossa atuação. As atitudes, hábitos e comportamentos falam muito sobre os princípios e valores. A ética nas decisões, gestos positivos, imparcialidade nas análises, comprometimento nas entregas diárias, respeito e uma relação de confiança e parceria com os colegas podem evitar uma demissão. Contudo, alguns fatores fogem dessa esfera individual e, se em algum momento isso ocorrer, é importante ter um currículo bem elaborado e atualizado, construir uma boa rede de contatos e focar nos próximos passos. Isso pode recolocar o indivíduo em ação mais rapidamente”, aconselha Renata.
Outros possui problemas com o avanço tecnológico
Já 10,35% (429) tinham o receio de ficar desatualizados por conta da modernidade. Para a analista do Nube, isso não deve ser motivo de preocupação. “A tecnologia não é uma ameaça, mas sim uma aliada. Com o uso correto das ferramentas, é possível aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos produtos e serviços e, consequentemente, obter maior sucesso. Cursos de pós-graduação, especializações e certificações são ótimas opções. Entretanto, não basta ter apenas habilidades técnicas. É preciso desenvolver competências sociais, como a capacidade de trabalhar em equipe, se comunicar bem e resolver problemas de forma criativa. Portanto, estar disposto a aprender coisas novas e a se adaptar às mudanças são desafios e fazem parte dessa construção”, complementa.
Fonte: Renata Blumtritt, analista de treinamento e desenvolvimento do Nube
Serviço: Futuro da carreira amedronta os jovens