Em um mundo interconectado e em constante transformação, é natural as empresas precisarem adaptar suas metodologias. Nesse cenário, gradativamente mais, a pauta feminina entra em foco. Isso porque agregar mulheres em cargos de liderança é ter a certeza de um bom retorno, tanto na receita quanto no desenvolvimento do time. Entretanto, mesmo com várias barreiras vencidas, há um mar de novas conquistas para elas. Sendo assim, fique por dentro do assunto e descubra dicas valiosas!
O futuro das empresas precisa da participação feminina
Dentre os obstáculos no meio corporativo, é comum as mulheres sentirem a síndrome do impostor. Conforme um estudo, conduzido pela Think Work, entre as profissionais ouvidas no levantamento, 87% já passaram por uma crise emocional no ambiente laboral. Ainda de acordo, mais de 1/3 das entrevistadas afirmam como deixaram de ser contratadas ou promovidas em função da parentalidade e quase 20% foram demitidas por esta razão.
Essas métricas contrastam com um levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2022. Segundo as informações, levando em conta uma comparação com os homens, elas dedicaram 9,6 horas a mais para a realização de trabalho não remunerado. “Não há dúvida, um lugar à mesa das corporações já não é mais suficiente para elas”, afirma Janine Goulart, vice-presidente da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos de São Paulo) e líder do Comitê LIFE (Liderança Feminina em Movimento).
Todavia, esse avanço necessita de ser acompanhado por uma adaptação do mindset, para realmente serem respeitadas e se sentirem verdadeiramente incluídas naquela ocupação destinada. “O papel da alta liderança para a equidade de gênero ter maior avanço nas organizações é fundamental”, acrescenta Janine.
Isso porque, em vigor desde o dia 4 de julho, a Lei nº 14.611/2023 garante igualdade de salário e de critérios de remuneração entre trabalhadoras e trabalhadores, representando um grande passo nessa pauta. No entanto, ainda existe um longo caminho a ser trilhado. Afinal, de acordo com o Instituto Ethos, mulheres negras representam apenas 4,7% das posições de liderança nas corporações brasileiras. “Este dado exemplifica e reforça como é papel de todos aprender e transformar em termos de diversidade, equidade e inclusão. É importante também existir um trabalho conjunto no combate às micro agressões e vieses inconscientes”, finalizou.
Dados sobre a participação feminina no mercado
Uma pesquisa do Nube questionou cerca de 17 mil participantes, “em qual competência as mulheres se destacam nas empresas?”. Como resposta, 30% apontaram a tomada de decisões, 22% o trabalho em equipe e 16% a construção de bons relacionamentos. Para 15%, a liderança de excelência e 10% o gerenciamento de crises.
Por outro lado, de acordo com um estudo, realizado pela Universidade da Geórgia, 70% das executivas já sentiram uma fraude. Ainda, dados da consultoria KPMG mostraram: a síndrome do impostor abala a confiança de 75% delas no mercado.
Nesse cenário, elas enfrentam dificuldades para se estabelecer em cargos do alto escalão. Dentre as 700 entrevistadas, 56% temiam o quanto as pessoas ao seu redor não acreditassem em como elas eram tão capazes quanto o esperado. Já o relatório do Fórum Econômico Mundial, sinaliza um índice alarmante: vamos levar 136 anos para atingir a equidade.
Para Thais Ischiara, head de marketing & impacto na Caravel X, esse sentimento causa desconforto. “Muitas vezes fui preenchida pelos questionamentos sobre o propósito das minhas ações, mas buscar levantar a bandeira da igualdade de gênero, constantemente, era uma resposta para mim”, comenta. Com o apoio e a sororidade, é certo como as mulheres conseguem tudo.
Gostou das dicas? Se estiver precisando de auxílio para decolar na carreira, conte conosco! Seja nosso seguidor nas nossas redes sociais: @nubevagas. Lá, você pode acompanhar informações diárias de ações, vagas de estágio e aprendizagem, palestras, vídeos e muito mais. Não perca os conteúdos do blog e da TV Nube. Esperamos por você!