Com a globalização, levando em consideração o mundo acelerado e dinâmico dos negócios da atualidade, a inteligência emocional emergiu como uma habilidade essencial para o sucesso profissional e pessoal dos estagiários, aprendizes e efetivos. Dessa forma, a capacidade de compreender, gerenciar e utilizar eficazmente as emoções, tanto as próprias quanto as dos outros, desempenha um papel fundamental no ambiente de trabalho. Por isso, veja dicas e fique por dentro do assunto!
Qual a importância da inteligência emocional para o dia a dia corporativo?
Para a especialista em comportamento humano, Gisele Hedler, a inteligência emocional é a base das relações humanas saudáveis e significativas. “Em um relacionamento, seja amoroso, profissional ou até mesmo de amizade, precisamos agregar a ele resultados e não ser apenas um ‘sangue-suga’, aquele com o papel de sempre receber dos outros, mas nunca está disposto a se doar”, pontua.
A habilidade de compreender as emoções de outras pessoas, demonstrar empatia genuína e comunicar-se de forma eficaz é vital para a construção de laços fortalecidos. “Essas relações interpessoais sólidas são essenciais, permitindo colaboração, resolução de conflitos e criação de ambientes harmoniosos”, comenta Gisele.
Segundo um estudo, publicado pela revista Intelligence, pessoas com maior capacidade cognitiva, de maneira geral, apresentam padrões de resposta emocional distintos, caracterizados por picos mais lentos e menos intensos. Para explorar como a capacidade cognitiva pode interferir no processamento emocional, os pesquisadores realizaram dois estudos diferentes. Veja:
- Primeiro estudo:
Consistiu em quatro experimentos separados e todos possuíam o mesmo objetivo: investigar a relação entre a capacidade cognitiva geral e a dinâmica emocional em resposta a estímulos visuais. Os voluntários, com idade média de 18 anos, foram instruídos a avaliar continuamente suas reações afetivas, com um mouse do computador, a partir da visualização de imagens.
- Segundo estudo:
Já o segundo levantamento teve como finalidade replicar e ampliar as descobertas da primeira parte da pesquisa. Aqui, eles usaram um método diferente de resposta, pressionando botões em conjuntos diferentes de fotos com valência emocional.
- Conclusões e resultados dos estudos:
Em ambos, os especialistas descobriram como os participantes com maior capacidade cognitiva exibiram padrões distintos nas suas reações emocionais em comparação com aqueles com menor capacidade cognitiva. Os testes foram medidos por meio de pontuações ACT (American College Testing) comumente usado para admissão em faculdades nos Estados Unidos.
Segundo Gisele, a inteligência emocional não trata apenas de competências técnicas; é uma ferramenta poderosa para influenciar positivamente o trabalho em equipe, a liderança e o crescimento individual. Por outro lado, também possui impacto favorável em relacionamentos e até mesmo em uma comunicação mais assertiva.
Veja também: inteligência emocional: habilidade muito procurada.
A inteligência emocional influencia diretamente em uma melhor liderança e comunicação com o próximo
Nos cenários de liderança, essa maestria se destaca como um fator determinante. De acordo com Gisele, líderes emocionalmente inteligentes são capazes de inspirar, motivar e criar um espaço agradável para suas equipes. Isso porque eles compreendem as necessidades e emoções de seus colaboradores, promovendo um clima de confiança e engajamento.
Para isso, a principal indicação é focar no autoconhecimento. “Em todos os âmbitos da nossa vida, muitas vezes a gente vai precisar segurar na mão de alguém para ajudá-lo. Porém, para fazer isso, precisamos primeiramente liderar nós mesmos, isso significa estar à frente das nossas próprias emoções e não sermos reativos. É crucial sair do lugar de vítima”, explica a empresária.
Além disso, essa competência está diretamente vinculada à comunicação de maneira eficaz. Ainda, a compreensão das próprias emoções permite um diálogo mais claro e assertivo, evitando mal-entendidos e conflitos. “Para alcançar isso, é necessário ter empatia, permitindo compreender o ponto de vista dos outros, facilitando as trocas e construindo ligações entre diferentes perspectivas”, contextualiza Gisele.
Quanto à tomada de decisões, certamente, essa aptidão é um grande diferencial. “Quando consideramos não apenas os aspectos lógicos, mas também as implicações emocionais, conseguimos escolher de forma mais informada e equilibrada. Isso é um destaque em ambientes de trabalho e liderança, onde elas impactam equipes, resultados e relacionamentos”, finaliza a especialista.
Leia também: a inteligência emocional no mundo corporativo.
As empresas procuram a inteligência emocional como competência destaque na hora de contratar
Segundo Aline Sousa, especialista em gestão de pessoas e professora de pós-graduação em gestão do endomarketing e employer branding da Unyleya, a procura por inteligência emocional nos recrutamentos é crescente. “Isso ocorre porque as habilidades emocionais são vistas como um indicador de como os candidatos lidam com o estresse, trabalham em equipe, resolvem conflitos e se adaptam às mudanças”, aponta.
Para ela, a proporção levada em conta durante os processos seletivos é de 60% para as soft skills e 40% para as hard skills. “O aspecto técnico pode ser aprendido rapidamente, já o emocional leva um tempo muito maior para ser aprimorado”. Por isso, os entrevistadores fazem diversas perguntas aos aspirantes, de modo a entendê-los melhor.
Com a transformação digital, essas capacidades se tornaram ainda mais necessárias e os variados setores estão interessados em contratar pessoas qualificadas. Contudo, não somente nos conhecimentos teóricos, como desenvolver códigos em um software, mas também capazes de saber conviver de forma sadia com o próximo, realizando um bom trabalho em time.
Consoante a Camila Alves, consultora especialista em desenvolvimento de líderes e em inteligência emocional e professora da Unyleya, considerar as soft skills traz inúmeros benefícios para as empresas. “Um melhor clima organizacional, maior colaboração, resolução de conflitos eficaz, maior engajamento dos colaboradores, maior criatividade e inovação, melhor desempenho geral, redução de absenteísmo, presenteísmo e turnover, lideranças mais empáticas e humanizadas, melhoria na tomada de decisão”, finaliza.
Veja conselhos: confira cinco dicas para desenvolver sua inteligência emocional.
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