Toda instituição passa por um momento de dificuldades, seja financeira ou em outros aspectos, nessas circunstâncias, o posicionamento do gestor faz toda diferença para manter a calma, engajamento e foco do time. Desafios ocorrem a todo instante e em qualquer tipo de negócio, o importante é saber como lidar com eles e buscar estratégias para driblar os problemas. Passar por esses perrengues com determinação, responsabilidade e plenitude é papel de um bom chefe, visando trazer calmaria para os liderados. Aprenda mais sobre isso agora e aprimore suas ações corporativas!
A influência do líder sobre o grupo é intensa
Normalmente, o comandante de um grupo é visto como uma inspiração e figura a ser seguida. Logo, se essa pessoa se deixa abater, é provável todos ao redor também desanimarem. Um exemplo disso foi a desclassificação do Brasil na Copa do Mundo da FIFA do ano passado, em partida contra a Croácia. A atitude de Tite, o técnico, em se retirar do campo no lugar de permanecer junto com o time foi extremamente criticada, soando como símbolo da ausência de comando firme e colaborativo na seleção.
Em situações de perda, os líderes devem estar atentos para manterem um porte maduro e equilibrado, se mantendo sempre disponível e presente. “Um bom líder não é apenas delega, dá ordens, mas se envolve de fato nos processos e participa ativamente em busca de resultados. Quando o trabalho é frustrado, sem alcançar as metas desejadas, ele deve se manter fiel à sua função e continuar atuando para estimular a rápida recuperação”, pontua Uranio Bonoldi, escritor e especialista em negócios, carreira e tomada de decisão.
Nesse sentido, resiliência é a palavra da vez. “Em situações difíceis, não pode haver um vácuo. As equipes precisam de uma referência de força e racionalidade para conseguir retomar seus trabalhos com o mesmo empenho de antes”, afirma Bonoldi.
Atenção com as atitudes é imprescindível quando se está no poder
Assim, ações derrotistas podem influenciar negativamente e trazer uma falta de motivação necessária para seguir adiante na busca por conquistas. “É como se entrasse em um ciclo de derrotas, onde uma se desencadeia em outra”, comenta. Isso tudo porque, na prática, os gestos soam melhor e dão mais repercussão se comparado com frases de impacto. “Nada vale dizer palavras positivas e motivacionais se as suas atitudes não as corroboram. As pessoas sabem, muito bem, ler sua postura diante das derrotas, e isso pode ser determinante para o futuro dos negócios. É preciso saber reagir e motivar”, complementa.
O ser humano é falho, apresenta defeitos, impasses e medos. Tudo isso vale também para aqueles em posições de poder e, não se pode esperar deles ignorarem suas próprias fragilidades, frustrações e inseguranças, mas é necessário equilíbrio para não resultar em uma perda geral de propósito. “Demonstrar fraqueza pode ser também uma forma de gerar empatia e identificação, mas há aí um limite. No campo da gestão de pessoas e das decisões, é imprescindível uma atuação mais racional, porque as emoções podem nos levar a caminhos imprevisíveis”, finaliza o especialista.
A alta das demissões em massa e o cenário desesperador
Desde o ano passado, as dispensas de funcionários se tornaram comuns no pós pandemia, gerando as chamadas “demissões em massa”. Principalmente em setores da chamada nova economia, a economia digital (startups e fintechs), esse fenômeno é digno de atenção. Isso porque, milhares de postos de trabalho estão sendo eliminados em vários países, contando com o Brasil.
Todavia, o modo como um empregador realiza o ato de mandar alguém embora tem estado em análise. “As equipes merecem mais atenção e respeito. Uma conversa de 15 ou 20 minutos, olho no olho com a pessoa responsável imediata é o mínimo esperado de uma relação saudável”, indica João Victorino, administrador de empresas e especialista em finanças pessoais.
No entanto, antes de tudo, é preciso identificar o motivo pelo qual esses desligamentos estão se fazendo presentes. Existem duas razões principais, sendo a primeira ligada diretamente com a existência de crises mundiais. Devido a um longo período com taxas de juros muito baixas no mundo todo, o qual começou após a crise de 2008, nos Estados Unidos, houve uma grande quantia de dinheiro transferida para os países emergentes. “Assim, as novas empresas surfaram nessa maré, muitas com negócios ainda não testados suficientemente, algumas ainda no pré-projeto, mas tudo bem, não é? Afinal, os investidores queriam participar do novo ciclo e não perder o bonde. Todos em busca do novo Google, Facebook, Youtube, Amazon”, explica o especialista.
Então, em 2020, com a Covid-19, os juros baixos sumiram e a inflação voltou no rastro da confusão logística, quando vários territórios pararam atividades, principalmente as estruturas de exportação. Assim, as rodadas de investimento acabaram e a opção das companhias vivendo dessa transfusão de recursos foi fazer uma parada, cortando despesas. Aqui se encaixa a segunda motivação: com as altas taxas, era muito caro buscar dinheiro em bancos, cortando custos de outras maneiras.
Contudo, de toda forma, há um enorme despreparo e irresponsabilidade ligados a esses processos demissionários. “Gestores despreparados e inconsequentes, muitas vezes, contratam times em excesso, sem pensar nas ações, caso algo não funcione bem”, finaliza o executivo.
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