No universo complexo das emoções humanas, um fenômeno intrigante e desafiador tem ganhado destaque: o “Grumpy Staying”. Em tradução livre, poderíamos chamá-lo de “mau humor persistente”. Trata-se de um estado no qual indivíduos experimentam um espírito negativo constante, muitas vezes sem uma causa aparente ou justificável. Sendo assim, afeta não apenas o bem-estar daqueles de quem o experimenta, mas também tem repercussões em suas relações pessoais, saúde mental e produtividade. Portanto, fique por dentro da melhor maneira de lidar com esse fenômenos ao estagiar ou ser jovem aprendiz.
O Grumpy staying em pauta
Com o objetivo de auxiliar instituições e profissionais diante das mudanças no mercado, a Robert Half conduziu duas pesquisas em seu perfil no LinkedIn. No primeiro levantamento, com 1.755 participantes, foi constatado como 91% deles já permaneceram em um emprego mesmo quando se sentiam insatisfeitos. Já na segunda apuração, com 1.302 entrevistados, 42% tem como justificativa o fato de não achar novos cargos e 21% possui incerteza sobre os rumos do mercado.
Enquanto isso, 19% sofre com o medo de mudanças e a mesma porcentagem perdura pela estabilidade do cargo. “Independentemente das motivações, hoje os trabalhadores estão mais propensos a tomar consciência dos próprios descontentamentos com relação ao serviço. Em cenários como esse, aplicar uma gestão próxima, empática, inspirando confiança, é fundamental”, aponta Lucas Nogueira, Diretor Regional da Robert Half.
Nesse sentido, é importante lembrar como, quando há ajuda disponível, não se deve hesitar em buscá-la. A compreensão das causas subjacentes e a adoção de estratégias saudáveis podem ajudar a enfrentar essa onda e, eventualmente, recuperar um estado de ânimo mais positivo e equilibrado. “É preciso ter em mente: estimular as pessoas a serem a melhor versão de si é uma combinação cuidadosa de liderança e gestão”, reforça Nogueira.
Ações corporativas para engajar!
Desde 2020, o isolamento social causado pela crise sanitária afetou diversas esferas da vida das mais distintas nações. Não obstante, o meio laboral foi mais um campo extremamente impactado pelas transformações, tanto operacionais quanto individuais dos trabalhadores. Pensando nisso, elencamos sete ações para manter a sincronia dos times na atualidade. Veja!
A transparência na comunicação é vital: esse é um alicerce essencial para construir relacionamentos sólidos e confiáveis, seja no âmbito pessoal ou profissional. Quando as informações são compartilhadas de maneira clara e honesta, cria-se um ambiente de abertura e sinceridade promovedor de compreensão mútua, além de minimizar mal-entendidos. “É a base para o engajamento. As empresas devem estabelecer uma cultura valorizando a abertura e a honestidade. Já as lideranças devem ser acessíveis e encorajar o feedback, mostrando como as vozes dos colaboradores são ouvidas e consideradas”, comenta Alexandre Slivnik, diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence.
Estabelecer um olhar inspirador gera resultados: como nunca, essa é uma ferramenta poderosa para impulsionar entregas significativas em qualquer empreendimento. Quando mentores ou figuras influentes comunicam uma visão inspiradora, eles motivam as pessoas a alcançarem o seu melhor, desafiando-as a superar obstáculos e buscar a excelência. Isso não apenas estimula a criatividade e a inovação, mas também promove um senso de propósito e participação entre as equipes, levando a conquistas extraordinárias. Ao fornecer um direcionamento, o coletivo sente-se capacitado a alcançar metas e realizações das quais, antes, poderiam parecer inatingíveis.
O reconhecimento e recompensa são vantajosos: essa é a peça-chave para motivação e desempenho individual e do grupo. Quando as vitórias e contribuições são ressaltadas, as pessoas sentem-se prestigiadas e instigadas a continuar trabalhando com dedicação e empenho. Assim, impulsiona-se a moral e a satisfação no espaço laboral e também fortalece o senso de pertencimento e proatividade do quadro. “Reconhecer o trabalho bem-feito é uma das maneiras mais eficazes de incentivar. Isso pode ser feito por meio de elogios públicos, programas de recompensas ou bonificações”, ressalta Slivnik.
A evolução profissional é a meta: buscar constantemente aprimorar habilidades, adquirir conhecimentos e expandir experiências é uma estratégia-chave para manter-se relevante e progredir em um mundo empresarial em constante transformação. Dessa forma, abrem-se portas para oportunidades de crescimento e de enfrentar desafios com segurança e adaptar-se a novos cenários. Ou seja, esse esforço não é apenas um objetivo, mas um princípio orientador para aqueles com a finalidade de obter sucesso e a realização em suas carreiras.
A flexibilidade chegou para ficar: como bem sabemos, essa não é somente uma tendência passageira, mas sim uma mudança profunda e duradoura na forma como as companhias operam. A pandemia da Covid-19 acelerou a adoção de modelos de teletrabalhos e horários fluidos, sendo perceptíveis os benefícios em termos de produtividade, retenção de talentos e satisfação do staff. Desse modo, também reflete-se na evolução das expectativas da população como um todo priorizando cada vez mais a autonomia e a conciliação entre serviço e vida pessoal.
Um bom clima organizacional é sempre positivo: quando os trabalhadores têm a sensação de respeito e escuta, eles tendem a ser mais produtivos, criativos e comprometidos com os objetivos da entidade. Inclusive, reduz o absenteísmo e melhora geral do contentamento dos colaboradores. Logo, cria uma atmosfera mais agradável no meio corporativo e impulsiona o triunfo a longo prazo. Portanto, é uma estratégia repleta de benefícios tangíveis e duradouros para as firmas.
A tomada de decisões deve ser compartilhada: a prática em questão não apenas diversifica a perspectiva de quem toma as decisões, mas também promove um senso de coletividade e responsabilidade colaborativa. Embora tal abordagem possa ser mais demorada e desafiadora, seus benefícios em termos de inclusão, influência e resultados sustentáveis são inegáveis, tornando-a uma conduta cada vez mais relevante nas corporações modernas. “Incluir os funcionários nas decisões das quais afetam diretamente o seu trabalho dá a eles um senso de controle e pertencimento. Realizar pesquisas de opinião, grupos de discussão ou implementar programas de sugestões e ideias pode permitir aos colaboradores sentirem-se mais envolvidos e engajados”, finaliza o diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence.
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