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Postura institucional: lidere com empatia 

Notícia | 11/09/2023

Pedro Fagundes

Como você avalia a sua relação com empregados da companhia? Segundo uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), com 25.536 discentes, 26,79% consideraram a falta de contato com suas figuras de liderança como algo ruim. Outros 27,66% afirmaram ser muito difícil lidar com a sua inacessibilidade. Essa opinião reflete a carência por ensinamentos – um pilar crucial para estagiários e jovens aprendizes. Ou seja, cada vez mais, o mundo corporativo não tem aceitado a existência de líderes distantes de seus subordinados. A presença de um comandante precisa extrapolar o imagético e converter-se ao tangível. Quer descobrir como potencializar sua figura de comando e aprimorar a produtividade das equipes? Acompanhe a matéria a seguir e confira!

 

Competências para liderar

Ser um líder eficaz é uma questão de habilidade – e não um dom inato, como gostam de apontar. Para a executiva institucional do Nelson Wilians Group, Charlene Lacerda, embora algumas pessoas possam desempenhar tarefas de forma mais fácil e natural, liderar é uma capacidade como qualquer outra, pronta para ser desenvolvida e aprimorada. Não se pode comandar com excelência sem a busca pelo autoconhecimento e por melhorias individuais. “Dirigir significa evoluir enquanto profissional, tendo em vista a primordialidade do líder em progredir e aprimorar as habilidades dos membros da equipe, a fim de atingir seus objetivos com sucesso”, enfatiza.

Trata-se, portanto, de um aprendizado ininterrupto. Ou seja, deve estar sempre atualizado às mudanças de perspectiva do mercado e alinhado à flexibilização de demandas dos colaboradores. “No mundo corporativo de hoje, um coordenador forte deve ter muitas qualidades, mas especialmente a empatia e bondade. Apesar dessa dupla sempre ter sido crítica para a plena atuação de um gestor, ela tem adquirido ainda mais relevância, por conta das inúmeras alterações no cotidiano – especialmente nos últimos dois anos”, destaca a chefe de recursos humanos da Visa América Latina e Caribe, Maribel Diz. Por isso, trata-se, acima de tudo, de um empenho em juntar forças e fraquezas, a fim de direcioná-las para o coletivo, em busca de um único objetivo. 

 

Encaixe seu modelo de liderança

Quem guia, deve ter como mantra de sua ocupação a busca constante pela sabedoria. Junto a ela, o talento — desenvolvido e não adquirido — para demonstrar como o trabalho pode levar à realização pessoal e ocupacional. Esse ato vai além de um simples cargo elevado ou posição de prestígio. Trata-se de auxiliar quem confia em você a alcançar as metas propostas. “Liderar com solidariedade – ou ‘com o coração’ – é, na verdade, conseguir ser forte enquanto dispõe desse toque humano. O segredo está em equilibrar esses dois aspectos de forma saudável. Significa criar uma conexão genuína com a equipe. Assim, preocupa-se sinceramente pela vida e as circunstâncias de colaboradores – valorizando-os, com apoio e ouvidos abertos”, pontua Maribel.

Segundo Charlene, demonstrar essa atitude é capaz de alavancar uma companhia. Ela destaca como o princípio não é comandar, porém se relacionar. Essa mentalidade torna o dia a dia no trabalho mais harmonioso e colaborativo. Assim, melhora-se a performance do grupo. Construir vínculos sólidos pode reduzir os problemas de hierarquia dentro das empresas, eliminando contratempos e desentendimentos. Caso um funcionário tenha boas conexões com seus colegas de trabalho, não haverá motivo para sentir-se deslocado ou desrespeitado pela estrutura do estabelecimento. Portanto, a empatia é uma ferramenta poderosa, capaz de melhorar as relações interpessoais e aumentar a produtividade no ambiente organizacional.

Um dos maiores desafios enfrentados por essa posição é atribuir uma concepção de unicidade às pessoas presentes em um serviço ou tarefa. Fornecedores, clientes, parceiros ou quem seja, todos precisam se enxergar como peças chave para o girar da engrenagem. Essa metodologia não obrigatoriamente se trata da imposição de um ecossistema horizontal, porém, apenas ressalta a notoriedade de se manter uma comunicação límpida e transparente. “Reconhecer os sucessos dos empregados, conferindo-lhes o destaque,  basilar. Isso pode ser feito, por exemplo, com a exaltação dos contratados responsáveis por coletar informações de uma apresentação. Convidá-los para uma reunião de comando ou pedir para tomarem à frente, perante a corporação, é outra medida a ser considerada”, exemplifica Maribel.

 

Mulheres em postos de liderança

De acordo com um levantamento feito pela Grant Thornton, apenas 38% dos cargos de gestão em empresas no Brasil são ocupados por mulheres. Esse número, apesar de estar em crescimento, ainda está longe do ideal. Para Charlene, um dos fatores principais para conquistar seu lugar de prestígio foi a priorização de estabelecer conexões com interesse, respeito e simpatia. "A partir disso, torna-se mais fácil fechar negócios e alcançar objetivos. O segredo está em se colocar no lugar do outro, projetar diferentes perspectivas e, dessa forma, procurar entender a necessidade da pessoa", ressalta.

É indispensável expandir esse exemplo para o papel de um líder: inspirar as próximas gerações. Desde cedo, é vital empregar esses comportamentos. O ecossistema institucional pode ser competitivo, dinâmico e estar sempre em busca de resultados. No entanto, enfrentá-lo com postura, positividade e carinho tornará essa experiência menos assustadora e abrirá muitas portas. Quem se desprende da cara emburrada, larga o semblante negativo e passa a abraçar o carinho por quem o escuta, já está no caminho certo. “Criar uma área psicologicamente segura, no qual os sujeitos possam se expressar e aprender com os erros – sem medo de consequências negativas – também é substancial. Deve-se cobrar resultados, mas com apoio e disposição para ensinar”, entende Maribel.

O ponto mais crucial sempre será se conectar com o outro. Com base nisso, pode-se lidar com questões ocupacionais de forma humanizada. Portanto, é essencial prezar por quem está abaixo de sua colocação da mesma forma como se olha para os superiores. Com boas conexões dentro e fora do expediente, os grandes resultados aparecem automaticamente. "Viver é se conectar. Ninguém atua na solidão, por isso, precisamos uns dos outros. Toda troca deve ser mútua, ou seja, ao levar um pouco de ti, sempre deixarei muito de mim", finaliza Charlene.

 

Gostou das dicas? Então, mantenha a compostura, porte-se da melhor maneira possível e ensine! A hora para alinhar seu posicionamento como gestor é agora, basta se atentar aos detalhes. Para mais toques como esse, continue nos acompanhando em nosso blog e nas redes sociais. Ah! Não esqueça de conferir o aplicativo Nube Vagas, disponível para Android e iOS. Para aproveitá-lo, deixe sempre as notificações ligadas e não perca nenhuma novidade.

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