Com as transformações digitais, principalmente impulsionadas pela pandemia, milhares de efetivos, estagiários e aprendizes precisam levar os dispositivos corporativos para casa. A adoção do teletrabalho trouxe mais qualidade de vida, mas também foi responsável por aumentar o número de ciberataques. Nesse sentido, as corporações tendem a melhorar suas proteções para ficarem cada vez mais atentas a qualquer investida. Sendo assim, saiba mais sobre o assunto!
O teletrabalho ocasionou o aumento do número de ciberataques e de conexão na web
Segundo Giovana Tawada, advogada trabalhista e sócia no Feltrin Brasil Tawada Advogados, atualmente estamos constantemente ligados na tecnologia. “Basicamente o tempo todo quando acordados, seja nas redes sociais, trocando mensagens por aplicativos, no trabalho, ainda mais quando se trata de home office”, afirmou.
Conforme dados divulgados pela Agência Visia, hoje, um ser humano fica on-line em média seis horas e 43 minutos diários. Na prática, cada usuário fica conectado mais de 100 dias por ano ou 40% do tempo acordado, considerando uma noite de sono diária de 8 horas por dia. Essas estatísticas são alarmantes e o Brasil desponta no ranking de mais horas logados.
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Entenda mais sobre os crimes digitais no ambiente corporativo
Com os avanços no universo virtual, os empreendimentos também precisaram se adequar e logo passaram a conter todos os dados dos seus colaboradores e clientes na nuvem. “Isso trouxe grandes preocupações sobre como as informações pessoais são protegidas, para não ocorrer qualquer vazamento, ainda mais quando se trata daquelas confidenciais”, pontuou Giovana.
Nesse cenário, os cibercrimes cresceram e encontraram espaço para inventar novas formas de investidas, seja como roubo de senhas ou divulgação massiva de referências. “A Lei dos Crimes Cibernéticos, n. 12.737/2012, tipifica, por exemplo, o crime de invadir dispositivo informático alheio, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados sem autorização expressa ou tácita do titular”, comentou a advogada.
A criação da norma foi um avanço para os responsáveis serem punidos por seus ciberataques. “Na esfera trabalhista, os mais comuns são as publicações feitas em redes sociais ou grupos de mensagens, vazamento de informações confidenciais dos clientes ou até mesmo dos próprios empregados ou ainda assédio moral ou sexual de forma digital”, elencou a especialista.
Para corroborar, os últimos exemplos citados podem ser comprovados por meio de provas, como os recados encaminhados à vítima, como ameaças ofensas, humilhações, tons agressivos, envio de imagens e fotos com conteúdos inadequados, chantagens, entre outros.
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Quais as penalidades para quem comete ciberataques?
No âmbito das relações de trabalho, a penalidade mais grave é a dispensa por justa causa do empregado, prevista no art. 482 da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). “Para o empregador, a rescisão indireta do contrato de trabalho, prevista no art. 483, da CLT. Além disso, comprovados os danos é possível também requerer judicialmente indenização por danos morais e/ou materiais”, acrescenta a sócia no Feltrin Brasil Tawada Advogados.
Em suma, as modernidades devem ser utilizadas de maneira a respeitar a dignidade humana, a privacidade, a imagem, os valores sociais do trabalho e a ética. “Também é válido ressaltar a importância das empresas para fazerem o monitoramento adequado e campanhas para o uso correto das ferramentas”, finalizou Giovana.
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Como minimizar os riscos de ciberataques no meu negócio?
Conforme Mayara Zunckeller, gerente de operações na TÜV Rheinland, praticamente todas as organizações, independentemente do porte ou segmento, possuem referências sensíveis, necessárias de máxima proteção. “Como número de cartão de crédito, identidade, endereço, registros médicos, passaporte, lista de clientes, orçamento, planos de negócios e de marketing, entre outras, os hackers estão de olho nessas informações”, iniciou.
De acordo com um estudo realizado em 2022 pela FortiGuard Labs, o Brasil foi o segundo país mais atingido da América Latina, com 103,16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. Em quesito comparativo, houve um aumento de 16% com relação a 2021, quando alcançou 88,5 bilhões.
Em resumo, o país ficou atrás do México (com 187 bilhões), seguido pela Colômbia (20 bilhões) e Peru (15,4 bilhões). O total registrado na América Latina e Caribe foi de mais de 360 bilhões de investidas em 2022. Para corroborar, um levantamento da Industrial Internet Security Trend Report, indica uma elevação de 57% das ameaças contra o setor industrial, principalmente nas áreas de energia elétrica, aeroespacial, petroquímica, saúde e governo.
Para se resguardar, algumas normas são reconhecidas mundialmente. “Como a ISO 27001, padrão e referência internacional quando se trata da gestão de segurança da informação, assim como a ISO 90001, utilizada para assegurar a qualidade”, recomendou Mayara.
Além disso, contar com equipes treinadas e capacitadas para criar mecanismos de prevenção é uma das melhores estratégias das corporações. Nesse sentido, a Total IP é reconhecida por apresentar um sistema totalmente resguardado e dentro das legislações vigentes, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Com soluções modernas e assertivas, é uma maneira inteligente de investir em mais segurança enquanto otimiza o dia a dia corporativo por meio da tecnologia.
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