Hoje, com o avanço da tecnologia e a expansão das possibilidades de conectividade, conseguimos saber de qualquer coisa em questão de segundos. Apesar do benefício do conhecimento, esse acesso também tem seu lado ruim. Isso porque a partir dessa dinâmica de rapidez, o filtro sobre quais conteúdos queremos ver deixa de ser feito. Nesse sentido, essa perda de controle sobre os materiais pode gerar alguns prejuízos para o desenvolvimento pessoal e profissional, independentemente do cargo, seja aprendiz, estagiário ou efetivo. Então veja, nesta matéria, como evitar esse excesso de informações no cotidiano.
Entenda mais sobre o fenômeno da infoxicação
Conforme descreve um artigo da PUC -Pontifícia Universidade Católica, o conceito de infoxicação foi criado pelo físico espanhol Alfons Cornellá em 1996. Sendo o termo resultado da soma das palavras informação e intoxicação. Ele corresponde ao excesso de conteúdos recebidos diariamente, os quais não conseguimos absorver plenamente. Listado também como consequência disso a dispersão, estresse, ansiedade e outras dificuldades mentais.
Dentro dessa perspectiva, as redes sociais e o uso constante de tecnologia são grandes influências nesse processo. A partir delas, os indivíduos tendem a se deparar com outros problemas relacionados a essa quantidade de dados no cotidiano. Entre eles, estão:
Nomofobia: a classificação já está presente desde 2009 e refere-se ao medo de ser afastar dos celulares. Afinal, eles concentram em seus mecanismos a possibilidade de verificar todos os acontecimentos pelo mundo. Conforme os dados de um estudo realizado pela YouGov, cerca de 58% dos homens e 47% das mulheres sofrem com nomofobia e outros 9% se sentem estressados quando seus smartphones estão desligados. "A partir desse afastamento, os sujeitos passam a sentir ansiedade, desconforto, nervosismo, angústia, pânico, além de sintomas físicos como aperto no peito, taquicardia e suor frio", define a professora de psicologia da Universidade Brás Cubas, Sara Silva.
Fomo - fear of missing out: em sua tradução, o nome é “medo de perder algo”. Ou seja, essa classificação é o pavor em não saber sobre qualquer novidade e estar por fora de todas as ocorrências. Um estudo conduzido pela Universidade Baylor, mostrou como 60% dos jovens adultos pesquisados experimentaram a Síndrome de FOMO. Essa análise também apontou uma correlação significativa entre o uso intenso de dispositivos móveis com o nível dos sintomas.
Burnout Digital: ao contrário da dependência das informações, existe outro resultado, o sobrecarregamento derivado do exagero. Essa nomenclatura não é nova, assim também mantém semelhança com os efeitos da Síndrome de Burnout. A qual, infelizmente, o Brasil é o 2° local com mais número de casos referente a esse transtorno.
Assim como na vida pessoal, as empresas também podem gerar esse fenômeno internamente
Principalmente a infoxicação e o Burnout Digital, podem manter maior presença no ambiente corporativo. Assim como as outras duas fobias conseguem corromper o desempenho profissional. Nesse sentido, as companhias devem também contribuir para a redução desses quadros dentro de sua própria equipe. Então, Lana Wigand, CMO do Comunica.In, deixa três maneiras de se comunicar com os colaboradores sem gerar essas intercorrências. Confira:
1- Use a segmentação:
Nem todos os funcionários querem ou precisam receber todas as informações a serem comunicadas diariamente em uma corporação. Portanto, é papel da Comunicação Interna identificar os públicos, segmentá-los e separar os recados por ordem de relevância. Isso irá reduzir o número de mensagens enviadas para todos e também as interrupções desnecessárias no expediente.
Ao segmentar os envios, os colaboradores entendem a relevância de checar todos os envios, aumentando as taxas de abertura de e-mails, por exemplo e, consequentemente, o engajamento. Na hora de separar vale tudo: isolar por cargo, time, gênero, localização, se possui ou não filhos etc. Utilizar essa estratégia irá ajudar a tornar as conversações cada vez mais precisas, estratégicas e eficazes.
2- Foque nas metas e em ser objetivo:
Antes de iniciar um diálogo, defina qual é o objetivo da sua comunicação. Informar, parabenizar, educar sobre algum assunto, convidar para uma ação etc. Ao concluir essa etapa, chegou a hora de criar o comunicado e a palavra-chave aqui é pontualidade. Escreva mensagens claras, diretas, tome cuidado com os erros ortográficos e evite textos mais longos. Lembre-se: a atenção do seu colaborador está sendo disputada com diversos outros estímulos. Seja assertivo ao passar seu recado.
3- Crie conteúdos relevantes:
É importante buscar equilíbrio entre a intenção da transmissão e sobre quais conteúdos as pessoas precisam/querem saber. Por isso, os comunicadores internos são curadores e responsáveis pela entrega dos materiais até o quadro da entidade.
O processo de escuta do público interno, por meio de pesquisas, é essencial para encontrar esse equilíbrio. Descubra as preferências em questão de conteúdo, quais temas são relevantes de fato, os canais mais eficientes, horários, etc. Assim, é possível criar peças cada vez mais relevantes e transparentes. “Pensando nas três dicas, as instituições vão ser capazes de direcionar melhor as pautas, garantir maior taxa de abertura dos materiais, gerar motivação e menor infoxicação dos sujeitos”, finaliza a especialista, Lara.
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