Como você tem se sentido emocionalmente nesses últimos meses? O movimento de olhar para trás e refletir de tudo um pouco não é fácil. Nem todas as lembranças têm a sorte de serem associadas a momentos felizes. Vive-se em 2023, o terceiro ano da maior crise humanitária do último século. Não apenas isso, como também o seu ponto final institucionalizado. Ou seja, fala-se de mudança. Com o término declarado da pandemia, os espaços públicos voltaram a ser frequentados, famílias se reuniram novamente e muitas tradições reencontraram seu lugar. No entanto, esse trajeto não foi fácil. Obstáculos e dificuldades tornaram essa retrospectiva um momento doloroso. Quer descobrir como lidar com essa escuridão? Acompanhe a matéria a seguir!
Insurgência do Burnout: a doença laboral
Abrir e fechar ciclos são instantes especiais, pois guardam em si várias memórias e conquistas. Todavia, mesmo em um período ensolarado, não há apenas sorrisos. A tristeza é um elemento natural, responsável por complementar a alegria – conexão retratada inclusive no cinema, como no filme Divertidamente, da Pixar. Ao longo de um ano, cria-se um conjunto de imagens com diferentes quantidades de lágrimas e risos. Portanto, se o saldo ficar desfavorável, enfrentar as amarguras do passado ao olhar para trás se torna um grande desafio. Lidar com metas não alcançadas e sonhos não realizados não é algo fácil. Essa combinação de reflexões, agendas lotadas e encerramentos pode escalar ao ponto de afetar o bem-estar do indivíduo.
Esse fenômeno torna-se ainda mais intenso quando inserido em um contexto dinâmico e exigente. Fala-se, é claro, do mundo corporativo. Como resultado, houve um aumento significativo nos distúrbios emocionais, como é o caso do burnout. Desde janeiro de 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece esse esgotamento como um transtorno ocupacional. Trata-se de um estado de exaustão física e emocional. Conforme dados da International Stress Management Association (Isma), o Brasil é o segundo país no mundo com mais casos desse transtorno. “Isso ocorre pelos altos níveis de estresse, rotinas desgastantes, além de um grande conjunto de problemas aos quais os trabalhadores são submetidos dentro e fora do expediente”, aponta o empresário, José Roberto Marques.
Isso também está diretamente relacionado à harmonização entre as perspectivas dos funcionários em relação à organização e o ambiente proporcionado pelas companhias. Conforme o relatório da Betterfly, 61% dos trabalhadores destacam o sentimento de pertencimento a uma equipe como fundamental para alcançar o seu bem-estar. Além disso, 60% reconhecem como encontrar a felicidade nas tarefas diárias é o verdadeiro segredo para a plenitude. “As corporações podem incentivar esse cenário por meio de plataformas de lifelong learning. Compreender e gerenciar emoções é essencial para a manutenção de uma saúde mental equilibrada” explica a CEO da B.Nous, Isabela Côrrea.
Estresses atrelados à memória
Conforme uma outra pesquisa realizada pela Isma-Brasil, o nível de estresse aumenta em média 75% quando o indivíduo é sujeito a reviver pensamentos antigos. Segundo relatos dos entrevistados, 80% deles sentem tensões no corpo, 75% ficam mais irritados, 70% sofrem de ansiedade e outros 38% têm problemas para dormir. Isso ocorre por conta de uma ausência natural de competências sentimentais – algo em voga no mercado. “Desenvolver novos hábitos e habilidades socioemocionais demanda esforço e resiliência, tanto de quem está aprendendo, quanto da própria instituição. Logo, o recomendável é virar a chave e começar o mais rápido possível. Compreender a si mesmo não é algo adquirido da noite para o dia”, afirma Isabela.
Refletir sobre o passado e reviver cada lembrança requer compreensão e maturidade. Os acertos sempre surgem como incentivo, mas os erros devem ser filtrados para preservar o bem-estar atual. Fazer listas e estabelecer metas não é algo negativo, porém precisam ser construídas com base em parâmetros individuais. É essencial avaliar as condições e prioridades para evitar a criação de expectativas irrealistas. “Atualmente, fazemos tantas coisas ao mesmo tempo a ponto de chegar ao esgotamento ou crise mental já não ser um acontecimento raro. Apesar do nosso cérebro ser uma ferramenta poderosa, ele também se cansa do excesso de atividades, de informações, de compromissos e de responsabilidades”, expressa Marques.
Enfrente o esgotamento
Diante de um contexto turbulento, é necessário encontrar maneiras de mitigar danos, lidar com situações urgentes e buscar uma vida plena. "O esgotamento mental é uma doença séria e não deve ser tratada como um momento passageiro. Trata-se de um conjunto de sintomas de falta de energia psicológica, provocado pela sobrecarga de atividades, estímulos, emoções e preocupações”, relata o empresário. Todavia, enquanto as companhias não dão a devida atenção à incumbência, recomenda-se buscar por metodologias capazes de proporcionar um alívio aos funcionários. Para isso, o Nube compilou algumas orientações para enfrentar o final do ano de forma mais tranquila. Veja abaixo:
Priorize o autocuidado: reserve um tempo para si mesmo e invista em atividades capazes de promover o seu bem-estar físico e mental. Isso pode incluir exercícios físicos, meditação, hobbies relaxantes ou simplesmente períodos de descanso.
Estabeleça limites saudáveis: aprenda a dizer não quando necessário e estabeleça limites claros entre o labuta e a vida particular. Defina horários para se desconectar e se dedicar a outras áreas da sua vida, como família, amigos e lazer.
Busque apoio e conexão: não tenha receio de compartilhar suas preocupações e desafios com colegas de confiança, amigos ou familiares. Ter um sistema de apoio pode ajudar a aliviar o estresse e trazer perspectivas diferentes.
Gerencie seu tempo e estabeleça prioridades: organize suas tarefas, estabeleça metas realistas e defina prioridades. Gerenciar bem o seu tempo pode reduzir o sentimento de sobrecarga e ajudar a focar nas atividades mais urgentes.
Pratique técnicas de relaxamento: experimente técnicas de relaxamento, como respiração profunda, visualização ou práticas de mindfulness. Essas estratégias podem ajudar a acalmar a mente e reduzir o estresse no presente.
Gostou das indicações? Então, acalme o coração, valorize a si mesmo, ouse olhar para o passado e, claro, compartilhe o conteúdo com os amigos! A hora para aproveitar o final do ano é agora, basta ter consciência. Quer mais toques como esse? Continue nos acompanhando em nosso blog e nas redes sociais. Ah! Não esqueça de conferir o aplicativo Nube Vagas, disponível para Android e iOS. Para aproveitá-lo ao máximo, deixe sempre as notificações ligadas. Mantenha seu cadastro atualizado, atenda às nossas ligações e consulte o seu e-mail para não perder nenhuma novidade.
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