Ao iniciar uma carreira, seja por meio da aprendizagem, estágio ou em uma vaga efetiva, receber pelo seu serviço torna-se uma condição. No entanto, junto aos lucros, outros cuidados devem ser incluídos na rotina. Dessa forma, a educação financeira entra como um quesito relevante para evitar as dívidas e os efeitos delas em outras áreas, principalmente, na profissional. Então veja, nesta matéria, como o descontrole monetário tende afetar o seu desempenho laboral e maneiras de evitá-lo.
A falta de educação financeira é um dos fatores responsáveis por elevar os níveis de endividamento da população
Segundo uma pesquisa feita pela Leve, fintech de educação financeira, mais da metade dos indivíduos (52%), no Brasil, não sabem se organizar para realizar um planejamento monetário nos próximos anos. Além disso, 43% da amostra entrevistada não se sente segura para estabelecer metas de longo prazo. Esse cenário é resultado da falta de conhecimento sobre as funcionalidades do dinheiro e como ele vai além de apenas pagar as contas.
Contudo, parte da população está em alerta quando o assunto é endividamento. Em comparação com abril de 2021, o setor de Finanças teve uma expansão na participação de inadimplência. A taxa foi de 9,6% para 12,4%, conforme apresenta os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
As dívidas tendem a afetar o desempenho na principal fonte de renda: o trabalho
Um levantamento on-line realizado com mais de dois mil e trezentas pessoas pela Provu, aponta como 93,8% dos indivíduos já ficaram nervosos por conta de problemas monetários. Além disso, mais da metade dos entrevistados (59,8%) afirmam ter tido algum problema de saúde devido a essa preocupação. Assim, os níveis de incumbência podem resultar em um fator comportamental denominado como estresse financeiro. Ele se caracteriza por preocupações excessivas acerca do dinheiro, seja pela sua ausência ou falta de planejamento com o montante recebido.
A entidade ainda ponderou os motivos responsáveis por desencadear essa situação. As dívidas aparecem como principal razão para 61% dos participantes. As outras causas apontadas são despesas inesperadas (16,9%), desemprego (6,5%), ter sido vítima de um golpe financeiro (3,6%), uma pessoa próxima precisando de dinheiro (3%), não conseguir juntar ou investir (2,9), receber inferiormente (2,6%), investimentos mal planejados (2,1%) e, por fim, o consumo em excesso (1%).
Nessa perspectiva, a partir da condição de nervosismo outros problemas tendem a surgir. Não é novidade o quanto essa sensação é nociva para o bem-estar, saúde física e mental. Então, quando essas vertentes não ficam alinhadas, os demais segmentos sofrem as consequências. Afinal, a preocupação reduz o sono, em seguida o desempenho, produtividade, gera sobrecarregamento, até o instante de alcançar um Burnout ou a perda da posição laboral.
Entenda como não deixar as finanças se tornarem uma preocupação
Para auxiliar nessa missão, Reinaldo Domingos, PhD em educação financeira, deixa quatro dicas essenciais. Confira:
Administre bem seus ganhos
Quando pensar em ganhos, não se restrinja ao salário. Considere também os vales alimentação e refeição, bônus, participação nos lucros, 13º salário e, até mesmo, plano de saúde. Procure manter os gastos com almoços e no mercado dentro dos valores diários e mensais dos tickets, assim, não é preciso destinar parte do salário para tais despesas, por exemplo.
Caso esteja endividado ou inadimplente, não utilize rendas extras para quitar dívidas sem antes conhecer todos os seus débitos. Dê preferência aos de serviços essenciais (água, luz e aluguel) e sobre quais incidem mais juros, como cheque especial e cartão de crédito.
Atente-se ao empréstimo consignado
Os juros baixos do empréstimo consignado -- em comparação a outras modalidades -- se dão porque o pagamento está atrelado ao salário, com desconto em folha. Pode ser uma boa saída em caso emergencial, para conter um débito, mas ele pode não resolver o problema e levar a outros ainda maiores. Isso porque o padrão de vida é diminuído drasticamente, com redução no salário podendo chegar a 35%. Portanto, faça uma boa reflexão e analise se o valor descontado não fará falta no pagamento dos compromissos essenciais.
Faça um diagnóstico financeiro
Conheça exatamente o seu nível e economize para sair das incumbências. Isso mesmo, é preciso mudar hábitos e comportamentos responsáveis por essa situação em primeiro lugar. Faça um diagnóstico financeiro e veja de qual forma usa a remuneração e quais despesas podem ser reduzidas ou eliminadas para sair dessa situação. Anote por 30 dias (ou 90, se tiver renda variável) todos os seus custos.
Ao descobrir o quanto poderá dispor mensalmente para abonar o valor pendente, negocie com banco e credores. A partir dos montantes economizados de bônus e outras rendas extras, terá força para negociar e quitar toda ou boa parte da pendência.
Aproveite as horas livres
Em seu período de almoço e horas de descanso, procure se alimentar bem, praticar esportes, descansar e passar bons momentos com os familiares e amigos. Ninguém está livre de passar por problemas assim, os quais podem ser resolvidos com conhecimento financeiro. Por fim, tão importante quanto cuidar deles é preservar a sua saúde física e mental.
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