A alimentação é o recurso mais consistente para potencializar a saúde humana e a sustentabilidade ambiental, pois ser saudável fornece nutrientes necessários para o organismo estar bem e equilibrado. Logo, aproveite esse novo mês, onde celebra-se o Dia Mundial da Saúde e Nutrição, para refletir sobre como tratamos o nosso corpo. Isso porque, além de uma questão estética, fazer exercícios e uma boa dieta são hábitos essenciais.
A nutrição está diretamente ligada aos cuidados básicos, embora ainda falte educação sobre o tema e maior consciência a respeito da sua influência nos resultados das organizações. Logo, ciente desse fato, aprenda mais sobre o assunto e adquira maior bem-estar!
Riscos de vida relacionados à rotina alimentar
Apesar de ser um direito básico, diversos fatores têm levado o mundo a uma pandemia crônica de doenças ligadas a maus hábitos, tornando-se hoje a principal causa de mortes em todo o planeta. Segundo uma pesquisa publicada na revista médica The Lancet, com dados de 2017, enquanto o tabagismo matou 8 milhões de pessoas naquele ano, 11 milhões foi o contingente de óbitos de algum mal decorrente da má ingestão de comida. “Fica muito mais fácil seguir uma rotina saudável comprando com antecedência os alimentos, organizando marmitas e lanches práticos. Assim é possível ter uma dieta equilibrada e saborosa”, argumenta a nutricionista Karine Lima.
“A troca da tradicional comida brasileira (arroz, feijão, proteína, legumes e salada) por comidas rápidas gordurosas altamente palatáveis, vem refletindo em uma população cada vez mais doente, com um enorme números de pessoas acometidas por problemas como esteatose hepática, hipertensão, diabetes tipo 2, obesidade (síndrome metabólica) e colesterol alto”, afirma a profissional. Contudo, ela afirma ser possível melhorar nesse quesito com planejamento e reeducação. “Quanto mais colorido, melhor é o prato. A base deve ser de verduras, legumes e grãos. Isso dá mais saciedade e sustentação por muito mais tempo”, explica.
Assim, ela dá dicas de como aprimorar o cotidiano nesse sentido:
- Evite o consumo de petiscos ricos em calorias e industrializados, gordurosos e salgados;
- Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões;
- Beba bastante água;
- Reduza ou evite o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro;
- Faça exames preventivos e consulte sempre o seu médico;
- Realize exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana, após avaliação médica;
- Durma pelo menos 8h num período de 24h.
As vantagens de um cuidado com a dieta
Uma atenção nesse quesito promove a redução considerável no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, inflamatórias e cânceres. “A quantidade e qualidade da alimentação determinam o funcionamento adequado do corpo em todos os níveis. Os nutrientes agem em sinergia, pois um depende da presença do outro para a sua ação ser efetiva. Portanto, as causas do desequilíbrio são os excessos e deficiências nutricionais”, explica a nutricionista Rosicler Dennanni Rodriguez.
Assim, a combinação certa de proteínas, carboidratos, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais e compostos bioativos impacta o cérebro, a cognição e o estado emocional, ajudando a melhorar as funções cerebrais, níveis de energia, memória, além de controlar as emoções. “Em suma, aliada ao exercício físico, sono suficiente e hidratação adequada, a nutrição é fundamental para a saúde e qualidade de vida”, garante Rosicler.
O impacto na vida profissional
A relação entre esse tópico e a produtividade no trabalho já foi tema de estudos inclusive da Organização Internacional do Trabalho (OIT), atestando como um regime inadequado no ambiente laboral pode reduzir até 20% do rendimento e da eficiência dos contratados. Dessa forma, eleva os índices de acidentes, absenteísmo, insatisfação, falta de motivação, menor capacidade produtiva, desenvolvimento de doenças, como diabetes e obesidade e até mesmo transtornos psicológicos.
A dois anos atrás, a prevalência do sobrepeso e obesidade voltaram a crescer no Brasil. Os dados do Vigitel Brasil 2021 mostraram 22,4% da população com mais de 18 anos está em estado de obesidade. O excesso de peso também aumentou, correspondendo a 57,2% da população.
Segundo estudo de pesquisadores da Universidade de São Paulo, o consumo de comidas ultraprocessadas pode elevar em 45% o risco de obesidade entre os adolescentes. A pesquisa apontou ainda como um alto consumo desse tipo de produto eleva em 52% o risco de acúmulo de gordura abdominal e em 63% a chance para gordura visceral, entre os órgãos internos. “O desafio é mudar a visão da alimentação prazerosa para racional e nutritiva, atendendo às necessidades do organismo e atuando de forma efetiva e preventiva”, afirma a especialista.
O local laboral tem importante papel nessa mudança
Sendo o ambiente onde a grande maioria dos trabalhadores dedicam a maior parte da sua rotina, o lugar de ofício é crucial para promover a saúde e a qualidade de vida dos sujeitos. Muitas organizações oferecem programas para conscientização e promoção nesse meio, com o propósito de entregar um estilo de vida melhor, prevenir enfermidades e cooperar com o aperfeiçoamento do clima corporativo.
Nesse contexto, existem duas formas essenciais, para Rosicler, de conduzir a mudança de comportamento nas companhias. Sendo a primeira criar oportunidades, promovendo o acesso às refeições; e a segunda construindo habilidades e conhecimentos. “A educação nutricional apresenta ao colaborador, de forma clara e expositiva, os ganhos com a adoção do lado racional, auxiliando-os nas escolhas de iguarias saudáveis”, explica a conselheira da ABQV.
Contudo, para tudo isso ser realizado de maneira assertiva, alguns pontos precisam do destaque das lideranças:
- Compreender o significado do contexto e se isso é um valor para a organização;
- Estabelecer as razões para implantar uma política de qualidade de vida;
- Entender a relevância da nutrição e da alimentação;
- Definir o esperado com um programa na área;
- Conhecer/estabelecer o orçamento disponível;
- Definir quais são as prioridades, resultados esperados e como mensurá-los;
- Compreender o principal foco a ser atingido: a mudança de comportamento.
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