Segundo um estudo da SmartHint, nos cinco primeiros meses de 2022, houve um aumento de 785% no faturamento do e-commerce brasileiro. Principalmente impulsionado pela pandemia, essa forma de fazer negócios ganhou foco, tanto por sua comodidade quanto pela alta gama de opções. Sendo assim, se você vende utilizando a Internet, permaneça nessa matéria para conhecer tendências e dicas a fim de turbinar seu empreendimento.
Algumas tendências são essenciais para os empresários de sucesso
Segundo Vitor Mateus Lima, CTO (Chief Technology Officer) da Magis5, os marketplaces estão cada vez mais comuns no vocabulário da população. “Em uma tradução livre, são aquelas plataformas responsáveis por juntar vendedores de qualquer lugar do mundo em um único ambiente, possibilitando ao cliente ter, além de mais ofertas, a segurança na hora da compra”, comenta.
Para corroborar, existem inúmeras páginas já nesses moldes, como o Mercado Livre, Shopee, Amazon e Olist, os quais possuem diariamente milhões de acessos e movimentam enormes quantidades de dinheiro. “Por outro lado, pequenos empreendedores também podem oferecer seus produtos nesses espaços, ajudando a estimular a economia do país em diferentes níveis”, afirma Lima.
A Magis5, por exemplo, é uma integradora desses marketplaces, auxiliando a ter controle do mostruário e dos anúncios por parte de quem comercializa. “Para 2023, as expectativas é o contínuo crescimento do e-commerce. Perante o último ano, no qual tivemos muitas incertezas e, novamente, alterações no comportamento do consumidor, causando desaceleração do faturamento anual do mercado, é preciso estar atento às principais tendências”, pontua o Chief Technology Officer da Magis5.
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Confira quatro tendências essenciais para quem quer crescer no mercado digital
Nesse sentido, Lima elencou quatro das perspectivas já analisadas para o amanhã. Confira:
1) Melhoria na logística e tempo de entrega
Talvez a principal mudança nos últimos anos seja a elevação da “crença” nas compras on-line, com maior confiabilidade e sucesso. Especialmente devido à crise sanitária, os usuários não podiam sair de casa para adquirir mercadorias, trazendo a necessidade de entregas mais rápidas por intermédio de negociações nos meios digitais.
Com a volta das lojas para o presencial, essa necessidade fica ainda mais evidente. Afinal, comprar sempre gera uma ansiedade natural e aquele com mais vontade de colocar sua encomenda em mãos demanda processos logísticos mais ágeis.
Assim, para não perder trâmites, é fundamental aprimorar procedimentos e desempenhar os fenômenos chamados “same day” e “same hour”, buscando entregar no próprio dia ou até na mesma hora, após a conclusão da jornada.
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2) Variabilidade no número de canais
“Omnicanalidade” ou variabilidade de canais, como aplicativos, sites, televendas, WhatsApp, está gradativamente mais presente no dia a dia do consumidor. Dessa forma, a transformação trouxe formas diferentes de efetuar compras, por exemplo: ele pode selecionar pelo site e retirar na loja, assim como pode ver o produto antes no ambiente físico e finalizar a aquisição no ambiente digital. Para a venda ser concluída, é preciso ter todos os suportes alinhados e integrados.
3) Estratégias de divulgação
Segundo Lima, estudos comprovam como os visitantes estão cada vez mais propensos a pesquisar produtos diretamente nos mecanismos de busca do marketplace. Portanto, aqueles não investidores nos anúncios pagos, como Mercado Ads e Shopee Ads, acabam perdendo visibilidade e conversões.
Por isso, estratégias Ads são o básico para os sellers. Assim, utilizar a mídia paga se torna algo essencial para quem deseja alcançar mais públicos, com diferentes nichos. Porém, o ponto alto é usar a publicidade paga dos próprios marketplaces, no qual o vendedor está inserido.
Outra forma são os produtos “tiktokables” e a viralização. O TikTok e os conteúdos em vídeos mais curtos são, atualmente, um dos pontos de maior destaque na Internet. Sendo assim, os empreendedores devem aproveitar esse potencial para divulgar seus produtos de maneira criativa, tendo a possibilidade de se espalhar rapidamente e atingir uma maior parcela de gente.
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4) Melhor idade com acessibilidade digital
Já foi o tempo no qual as compras on-line eram dominadas pelos mais jovens. Com o isolamento social, pessoas +50 sentiram-se confiantes para realizar seus pedidos. Dessa forma, os lojistas precisam entender o comportamento desta categoria e adaptar suas comunicações para não negligenciar esse grupo. “Ter conhecimento sobre tendências e estudos transforma sellers em estrategistas para estar à frente do seu concorrente. Isso é extremamente necessário, pois o e-commerce vem fazendo aumentar o número de empreendedores”, finaliza Lima.
É fundamental entender a jornada do consumidor para ser destaque no mercado
Uma projeção realizada pela ABComm Forekast (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), aponta: o faturamento de e-commerces atingirá até R$185,7 bilhões em 2023. O ticket médio poderá subir para R$470 por compra e os pedidos poderão chegar até 395,1 milhões. Além disso, o número de compradores chegará até 87,8 milhões.
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Com um mercado em constante crescimento, não se pode deixar a jornada do consumidor de lado. “Sua experiência ao navegar pela página ajuda a entender se ele voltará ou não. É imprescindível investir nesse caminho, colocando o cliente no centro de todas as demandas”, explica Lucas Azevedo, Head de Produto da Juntos Somos Mais.
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