Um propósito bem definido é essencial à vida de uma empresa assim como enriquece e norteia a vida dos indivíduos em sociedade. Logo, a construção de um objetivo claro, com o apoio devido da liderança dando exemplo em torno dele, tende a gerar mais engajamento e performance sustentável de negócios. Contudo, esse não é um ponto de impacto apenas na companhia, também se liga diretamente com a situação dos funcionários, os quais, quando demonstram um bom desempenho chegam mais perto da tão sonhada promoção. Saiba mais sobre o assunto e qual a relação de ambos.
As ações da empresa são significativas
Em dezembro de 2021, uma pesquisa da Consultoria Robert Half mostrou o turnover nas empresas tendo crescido 38% nos três anos anteriores no mundo e 82% no Brasil. Com o desejo de mudar de vida e até de setor, muitos profissionais acabaram deixando seu ofício para viver novos desafios. Dessa forma, um local com desejo de manter seus prodígios por perto necessita de um investimento assertivo em plano de carreira.
Nesse sentido, certas atenções redobradas são cruciais. Apostar na meritocracia para promover os outros, por exemplo, exige cuidados e estrutura. “Os gestores devem ter uma mínima régua, obviamente considerando as diversidades e os contextos onde se encaixam os colaboradores. Porém, é preciso ter uma maneira de medir. Todos precisam ser avaliados da mesma forma, mas levando em consideração as diferenças”, destaca Karen Cartagena Rodriguez, especialista em gestão de talentos.
Na prática, fazer isso pode não ser uma tarefa fácil e, na opinião de Karen, são basicamente três os papéis detidos pelos chefes nessa questão. “A primeira é oferecer a clareza do objetivo a ser alcançado, onde está, onde quer chegar e como vai fazer para traçar metas atingíveis. O segundo ponto é a alocação, ou seja, garantir ter a pessoa certa no lugar certo, fazendo estarem no setor e funções onde podem ter seus talentos melhor aproveitados e, por consequência, realizar uma gestão levando em consideração as características e o momento de cada um. Por fim, ter certeza de todos deterem os recursos necessários para proceder com as entregas solicitadas, seja tempo, treinamento ou outros. Focando nisso, o gestor terá uma equipe performando melhor e será mais fácil administrar esse processo de promoção”, pontua.
O papel do colaborador rumo ao sucesso
Com esse cenário gerado de maneira favorável, o contratado também pode mostrar mais serviço, superar expectativas e alcançar o sucesso. Logo, é uma via de mão dupla onde o empreendedor entrega circunstâncias efetivas e o subalterno consegue se desenvolver acerca disso.
Contudo, o liderado precisa estar atento àquilo esperado dele para saber como se aprimorar gradativamente, causando destaque. “Saber qual é o resultado desejado quando uma pessoa é atribuída a alguma tarefa ou projeto é fundamental. Em termos numéricos, seria entregar 200%, indo além das expectativas ou do combinado. Um gestor deve dar essa explicação sobre o esperado a ser alcançado em termos de atividades e propóstos”, completa.
Todavia, independentemente da área de atuação ou cargo, qualquer um tem o direito de vislumbrar uma carreira em ascensão, superando o acordado inicialmente. “Isso porque ele vai surpreender sempre produzindo mais em um menor tempo. Se você quer ser diferente, tem de estar disposto a fazer coisas não feitas pelos outros. Independentemente se sua área é operacional, estratégica ou tática, não importa. Tudo pode ser melhorado, em qualquer demanda. Toda rotina sempre tem uma oportunidade”, aconselha a especialista.
Como um todo, esse pensamento vem para promover sujeitos exercendo sua função de forma correta e sem medir esforços, fazendo parte da cultura do estabelecimento como um estímulo. “Gosto de enumerar três pilares essenciais ao trabalhador: entendimento sobre o esperado dele, conhecimentos e habilidades dispostos ou com necessidade serem desenvolvidos e os resultados trazidos”, conclui Karen.
A importância do propósito
Para tudo isso ser realizado de maneira consciente, proveitosa e apoiando o bem estar, é essencial certo desígnio, o qual só se torna efetivo quando há entendimento e conexão com a mensagem e os valores contidos nele. “Como alerta o guru de alta performance Jim Collins, construir uma empresa fundada em propósito requer 1% de inspiração e 99% de alinhamento”, reflete Caroline Marcon, consultora organizacional e coach executiva. Para isso, ele deve ser claro e desafiador. A firma não pode desprezar a conexão individual. “Cada vez mais as pessoas querem fazer a diferença no mundo e buscam um local compartilhando de seus sonhos”, explica. Assim, o papel das entidades é realizar ações servindo a uma causa maior, como a construção de um mundo melhor, seja por meio de serviços de saúde, cooperando para um planeta mais limpo ou para reverter a questão da fome, os problemas da mudança climática, da desvantagem política e dos direitos humanos.
Em dois projetos realizados pelo professor Richard Ellsworth, da Universidade de Claremont, ele pesquisou 88 empreendimentos, comparando o impacto de três tipos de intuitos corporativos em sua cultura organizacional: centrado no acionista, apenas no cliente e balanceado entre dois ou mais stakeholders. Em outra pesquisa, ele elegeu um subgrupo de 23 instituições, cujos valores estavam bem enraizados, e avaliou o desempenho financeiro delas por dez anos, comparando o retorno monetário para os acionistas com a média do setor. “As informações foram então organizadas de modo a relacionar os dados financeiros a cada um dos tipos mencionados”, comenta Caroline.
Desse jeito, ficou comprovado como um foco exclusivo em servir o freguês é a melhor opção para alcançar a alta performance sustentável. “Além disso, os estudos apontaram como os empregados estão mais dispostos a se esforçar em atividades significativas. Isso acaba maximizando o retorno financeiro do acionista em longo prazo”, ressalta.
Por fim, é relevante determinar os responsáveis pela criação dessa meta. Não se trata de uma demanda delegada ao RH ou a uma área de comunicação interna, porque nenhum desses setores possui a legitimidade necessária para criar a essência da marca. “Porque se trata de fazer escolhas estratégicas sobre o futuro da corporação, sobre os consumidores dela e a cultura desejada como base para a excelência a ser alcançada, definir essas diretrizes são responsabilidade dos times executivos”, afirma.
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