Atualmente, a inteligência artificial tem evoluído a passos largos e trazendo soluções inovadoras as quais, quando aplicadas corretamente, podem ajudar a desburocratizar processos e principalmente ajudar empresas a melhorar a experiência de seus clientes de maneira escalável. Logo, aprender mais sobre o tema e como inseri-lo no cotidiano de uma marca traz vantagens inigualáveis, principalmente tendo em vista como é algo apto para diferentes ramos de mercado. Aprenda mais do assunto!
O que é IA e qual o seu papel?
A inteligência artificial (IA) é a capacidade contida por uma máquina para reproduzir competências semelhantes às humanas, como é o caso do raciocínio, a aprendizagem, o planejamento e a criatividade. Ela permite aos sistemas técnicos perceberem o ambiente ao seu redor, lidarem com isso e resolverem problemas, agindo no sentido de alcançar um objetivo específico. O computador recebe elementos, processa-os e responde, sendo capaz de adaptar o seu comportamento, até certo ponto, por meio de uma análise dos efeitos das ações anteriores.
Para este ano, é muito provável isso ser ainda mais sofisticado e ampliado para funções massificadas. De acordo com uma pesquisa da consultoria FrontierView, encomendada pela Microsoft, ela pode contribuir para um crescimento de 4,2% do PIB brasileiro até 2030.
A ferramenta em meio ao financeiro
No geral, o maior problema da modalidade financeira hoje em dia se refere ao número de desistência, totalizando quase 49% de cancelamento. O alto volume está relacionado a frustrações associadas ao objetivo final, esses, em grande parte, vindos da compra de um bem ou serviço. Desta forma, é necessário por parte da esfera, um investimento em soluções com o poder de ajudá-los a entenderem de maneira clara toda a jornada até seus propósitos. “Precisamos de ferramentas acelerando processos burocratizados e recursos diminuindo custos, evitando fraudes e aumentando a escala para gerar mais vantagem competitiva. Iniciativas nesta linha deixam as informações mais transparentes, auxiliando o consumidor em suas decisões e melhorando a experiência como um todo”, explica Thiago Almeida, sócio-fundador e Product Manager da Turn2C.
Em uma pesquisa da Ipsos, realizada para o Fórum Econômico Mundial, 57% dos brasileiros acreditam nos recursos proporcionados pela IA sendo benéficos, ou seja, quase seis em cada dez indivíduos. Logo, a predisposição a isso pode facilitar a adesão da população aos produtos e soluções com essa modernização. “As pessoas estão começando a entender como a utilização de inteligência artificial em seu cotidiano, além de auxiliar em suas tarefas, trata-se de um caminho sem volta. Os mais novos já nascem com este estigma, nunca na história uma geração teve acesso a tanta informação e soluções quanto esta”, ressalta Almeida.
A realidade brasileira
No Brasil, considerando sua economia e posicionamento geopolítico, caminha bem nas iniciativas do âmbito na área financeira e a aparição das fintechs é um dos resultados disto. Contudo, nitidamente não chega a ser tão avançada quanto nos Estados Unidos ou China, mas o país está começando a construir debates importantes, como a regulamentação desse artifício.
Por outro lado, a utilização de inteligência artificial não é uma prática limitante apenas a esse tipo de negócio. “Instituições financeiras mais tradicionais não têm resistência ao uso de IA. Porém, suas estruturas são muito maiores, sendo necessário ter mais segurança e controle com processos e informações. Isso, por sua vez, faz sua mudança ser mais lenta se comparada às fintechs, com estruturas, por vezes, menores”, afirma o executivo. Assim, ele chama a atenção para três proveitos de se utilizar tal meio no setor:
- Auxilia na tomada de decisões: companhias estão, cada vez mais, criando modelos para ajudar na hora de resolver e determinar certas questões;
- Ganho de escala: toda automatização de procedimentos e ganho de velocidade nas análises e deliberações amparam equipes e firmas a serem mais eficientes;
- Segurança: é comum sistemas de reconhecimento facial ou de impressão digital para realização de transações.
O ramo em meio às seguradoras
A partir de adesões tecnológicas, os principais players do setor de seguros tendem a ganhar eficiência e se adequarem melhor para entregar demandas de maior qualidade aos seus consumidores finais. Conforme levantamento feito pela TCS Global Trend Study, os principais motivos para a adoção da ferramenta por tal campo são dados mais confiáveis e eficientes, mais seguridade, evitando ataques cibernéticos e aprendizado contínuo.
Como um todo, esse avanço agrega valor e contribui para o crescimento. “Quando nós digitalizamos e usamos inteligência artificial, trazemos eficiência para o ofício, sabedoria para os negócios e precisão na tomada de decisões. Isso é de extrema importância”, explica Alberto Vargas, especialista em administração de empresas pela Universidade de Warwick.
Esse uso também tende a gerar novos insights, levando a reduções de gastos assim como na esfera financeira. Essa competência se destaca como uma vantagem de inovação em produtos econômicos como diferenciação chave para as empresas dos segmentos. “Quando olhamos além do setor de seguros, entendemos a magnitude real da IA ainda por vir. Ela tem o potencial de redefinir fundamentalmente em todos os níveis, desafiando as estruturas de custo tradicionais, permitindo relacionamentos com clientes finais e muito mais”, comenta.
Vantagens e desvantagens
O uso de meios robóticos consegue automatizar determinadas tarefas, permitindo aos funcionários gastarem menos tempo em ofícios de maior valor. Para o último interessado, toda a automatização servirá para oferecer seguros diversificados e personalizados, além de mais rapidez e um custo menor.
Todavia, para Alberto, apesar de grandes benefícios, é preciso entender alguns pontos chaves, como:
- É crucial para as instituições determinar o tipo, a quantidade e a qualidade dos elementos disponíveis;
- As corporações precisam iniciar de forma pequena. Não é preciso exagerar e começar a selecionar os casos de uso mais complexo na tentativa de obter o máximo de valor possível;
- Não tenha medo do fracasso, os projetos podem ser desafiadores e a inovação contribui para a aprendizagem organizacional;
- São necessárias medidas de prevenção com base em dados internos do estabelecimento, públicos, do usuário e de terceiros visando aumentar a defesa.
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