Segundo uma pesquisa do Nube sobre os maiores erros em um currículo, 49% acreditam ser as falhas de português. Essa questão pode impactar a vida de estagiários, aprendizes e efetivos. Afinal, precisamos nos comunicar por escrito diariamente e a interpretação de texto depende das palavras corretas. Nesse sentido, descubra como mandar bem nas redações e como a técnica grafologia utiliza esse recurso para visualizar características específicas.
Quais os maiores erros nas redações?
Nossa maior referência quando a questão são dissertações é o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Isso porque essa prova é decisiva e pode colocar milhares de estudantes nas instituições de ensino de seus sonhos, para iniciarem uma graduação e, consequentemente, uma carreira.
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Todavia, não só quem vai prestar o exame tem dificuldade na hora de elaborar um bom texto e isso também diz respeito ao repertório cultural do candidato. "Muitos alunos não se informam a respeito, e, por isso, na hora da prova não conseguem dissertar para atingir uma pontuação alta”, explica João Filho, professor de Redação da plataforma Professor Ferretto.
Pensando nisso, o mestre listou alguns dos maiores erros cometidos. Veja:
1) Fugir do assunto ou da estrutura textual (Zera)
Muitas vezes, não há uma compreensão profunda do assunto abordado. Dessa forma, é possível fugir totalmente da proposta. “É importante lembrar: na hora de escrever sua redação, o texto precisa estar estruturado de forma dissertativa argumentativa, contendo introdução, desenvolvimento e conclusão”, pontua o docente.
2) Utilizar operadores argumentativos (Perde pontos)
Escrever palavras ou períodos de maneira desconexa com a temática “gera uma ausência de coesão e conectivos, os quais são necessários em uma dissertação argumentativa”, explica o professor.
3) Desenvolver o texto fora do local indicado (Zera)
As redações fora da folha destinada serão desconsideradas na correção, pois são avaliadas como “em branco”. Filho ressalta: ‘’é preciso se atentar quando for começar, pois quando escrito no local errado a redação não é aceita e com isso o vestibulando acaba zerando a disciplina por desatenção’’, alerta.
4) Abordar o assunto de forma parcial (Perde pontos)
O conteúdo é baseado em tópicos em evidência. Por isso, é essencial ficar atento aos acontecimentos do Brasil e do mundo, assim, é possível desenvolver argumentos mais completos. “Ao focar apenas no tema principal, há uma falta de informações para serem incluídas no texto, fazendo esta competência não atingir a pontuação máxima”, explica.
5) Texto insuficiente (Zera)
As redações do Enem possuem uma quantidade de linhas exatas para sua elaboração. Portanto, é fundamental se organizar para todas as ideias serem colocadas corretamente e não ultrapassarem o limite destinado. Desse modo, deve ter no mínimo 7 linhas, e no máximo 30. “Aquelas com uma quantidade insuficiente de linhas são zeradas de forma automática. Vale lembrar: os textos com cópia da proposta ou do caderno de questões terão as palavras desconsideradas. Por exemplo: se o aluno escreveu uma redação de 15 linhas mas pegou 9 partes de outros textos, a avaliação final vai considerar apenas 6 linhas de desenvolvimento, assim será insuficiente para gerar uma nota”, afirma o professor.
6) Utilizar repertório e conhecimento de outras áreas (Perde pontos)
Como vimos, a cópia da proposta sugerida ou do caderno de questões pode fazer partes do texto serem desconsideradas. “É necessário desenvolver de forma original, sem inclusão de outros assuntos ou transcrição do tema”, ensina.
7) Linguagem informal (Zera)
Neste caso, quando as redações apresentarem impropérios, elas serão desconsideradas na correção. O docente explica: "os textos devem ser escritos em uma linguagem formal. Quando há qualquer tipo de palavras e/ou expressões grosseiras, inadequadas, desonrosas ou desenhos, a banca avaliadora zera a dissetação”, diz.
8) Redigir de forma desconexa com o tema (Zera)
É imprescindível: todo o texto deve estar relacionado com o assunto abordado pelo Enem. "Se houver qualquer tipo de troca, poderá ser anulada. Portanto, é necessário focar na sugestão e discorrer trazendo pontos pertinentes e relevantes”, comenta.
9) Assinar ou rubricar (Zera)
A folha de redação é totalmente destinada ao seu desenvolvimento, não sendo permitido qualquer tipo de assinatura ou rubricas. “Muitos vestibulandos gostam de fazer anotações ou até mesmo resolver algumas contas, mas é preciso se atentar para não acabar riscando essa folha, pois a mesma não permite rabiscos que não sejam o texto”, resume.
10) Escrever em outras línguas ou com letras ilegíveis (Zera)
As provas do Enem são realizadas no Brasil, por isso, é fundamental estar totalmente escrita na Língua Portuguesa e em letra legível. Caso haja algum tipo de divergência, será zerada de forma automática. João faz uma observação: “na prova de Humanas, o vestibulando pode escolher entre as matérias de Inglês e Espanhol. Sendo assim, apenas nesses pontos eles podem fazer anotações em outras línguas”, conclui o docente.
Conheça a técnica da grafologia, responsável por apontar traços da personalidade
Também incidindo diretamente no português, a grafologia é uma técnica muito utilizada. Essa metodologia é comumente vista na averiguação de autenticidade de documentos, processos seletivos, em consultórios para identificação de distúrbios comportamentais e vícios.
Já em instituições de ensino, é usada na orientação vocacional e até aplicada em investigação criminal. Segundo a grafóloga Célia Siqueira, a escrita é gerada por pulsos neurológicos responsáveis por estimular os músculos, sendo o cérebro como um espelho capaz de refletir todas as emoções e pensamentos.
Você sabe como funciona? Esse sistema é fundamentado na comparação dos traços e sinais gráficos, como marcas inseridas inconscientemente. Para um estudo completo sobre a condição psíquica, comportamental e física, são analisados diversos pontos das letras, como: inclinação, forma individual, curvatura, pressão, tamanho, dimensão e disposição.
De acordo com Célia, essa ferramenta é um diferencial. "Com a grafologia é possível traçar patologias, identificar bloqueios, auxiliar no tratamento de dependência química, contribuir para o sucesso pessoal e profissional das pessoas. No caso das crianças, com estudo dos desenhos e o início da caligrafia, pode-se tratar traumas psicológicos, gagueira, transtorno do sono, etc. Também existe a possibilidade de melhorar a personalidade, o convívio social, aprimorando o comportamento com a grafoterapia", afirma.
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