Cada vez mais em pauta, o ESG (Environmental, Social and Governance) ganhou foco nas empresas de sucesso. Atualmente, muitos gestores encontram desafios antes, durante e depois da implementação desses critérios. Entretanto, desde o isolamento social, esse tema se tornou fundamental e pré requisito para muitos consumidores. Sendo assim, entenda mais o conceito e como isso impacta o meio corporativo.
Afinal, o que é ESG e como isso influencia nas empresas?
Primeiramente, vamos entender o conceito. O termo surgiu no inglês, contudo, no português, ESG significa algo como melhores práticas ambientais, sociais e de governança corporativa. A concepção é usada para medir os métodos dos negócios, expondo as formas adotadas de minimizar seus impactos no ecossistema, de modo a buscar um mundo mais responsável para os cidadãos, além de investir em melhores processos de administração.
Desdobrando melhor o sentido de cada letra, o conceito começa pela preservação do planeta (E). Para se enquadrar nessa categoria, a instituição precisa ter iniciativas para proteger os recursos naturais, reduzir a emissão de poluentes e impactar positivamente na ecologia. Também é necessário ser engajada socialmente (S), com políticas desde diversidade no ambiente de trabalho até projetos para reduzir a desigualdade.
Por fim, ela deve cuidar dos processos corporativos (G), investindo em mecanismos para impedir casos de corrupção, discriminação e assedio, de maneira a conceber ações mais justas e humanas. A primeira aparição da expressão foi em 2004, em um documento a pedido do até então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para as entidades financeiras adotarem princípios sociais, ambientais e de governança em suas análises de investimento.
Todavia, segundo Marco Oliveira, especialista em gestão estratégica de negócios com foco em “Go-To-Market” e sócio-fundador da O4B, a concepção acaba sendo usada de maneira errada. “Podemos notar: há um uso descontrolado da sigla, principalmente por corporações com vontade de trabalhar a boa imagem em ações de marketing. Porém, nem sempre, as práticas existem de fato”.
Contudo, segundo o Google Trends, em 2021, o interesse pelo ESG atingiu seu nível mais alto em 16 anos. A procura foi quatro vezes maior se comparada com a média do ano passado e 13 vezes superior à de 2019. Em grande parte, quem impulsiona esse movimento nas entidades são os investidores.
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Quais são os critérios mais relevantes para ESG?
Conforme Claudia Coser, doutora em administração e CEO (Chief Executive Officer) da Plataforma Nobis, existem alguns tópicos relevantes. “Gostaria de sugerir atenção a alguns critérios para serem considerados para a implantação e trazer resultados intensivos e objetivos aos negócios”, pontua. Veja:
1) Dimensão Cultural: pergunte-se sobre a missão, visão e valores da companhia, quais padrões culturais ela tem conservado ao longo do tempo e demais informações nesse sentido. “Nos últimos anos, qual foi o padrão de relacionamento com todos os públicos, incluindo seus funcionários? Quais elementos culturais estão presentes?”, indaga Claudia.
Algumas perguntas relevantes são:
- Sua empresa foi predatória, oportunista e pouco interessada com problemas internos e externos? Há condições mais precárias em algumas áreas ou de deterioração ambiental?
- Sua empresa foi inovadora, colaborativa e humanizada, focada para resultados? Esteve aberta ou fechada para a sociedade, para as inovações?
- Sua empresa foi responsável social e ambientalmente?
2) Estratégias: revise as estratégias adotadas em seu negócio ao longo dos anos. Elas pressupõem continuidade de curto, médio e longo prazo?
- As táticas envolveram continuísmo e incrementalismo? Foram baseadas em aversão às mudanças?
- Foram arrojadas, transformadoras?
“Quanto maior é a distância entre o ponto no qual a corporação está e aquilo no qual deseja atingir com o ESG, maior será o nível de esforço organizacional. Claro, isso vai consumir tempo e recursos, pois não é modismo, precisa ser dosado intencionalmente”, alerta Claudia.
3) Diretrizes Organizacionais: a maioria dos empreendimentos traz em sua conceituação termos relacionados à sustentabilidade, mas isso não significa um compartilhamento e compactuação no todo, com funcionários informados e repassando tais afirmações. “Valores não se constroem com frases prontas, mas sim nas práticas cotidianas e recorrentes para reforçar as diretrizes”, aconselha a expert.
O principal sinalizador são as pessoas. A prova de integridade estará entre os colaboradores, os clientes, as comunidades, as organizações com as quais se tem maior contato, seus fornecedores, os públicos com quem se tem uma linha de interferência, um nível de influência, entre outros diálogos.
Não é uma questão de “mudar as frases prontas da declaração, da visão, da missão e dos valores”, mas sim de validar se esses propósitos são compartilhados e visivelmente identificados no negócio. Dessa forma, é possível manter uma comunicação transparente e linear. Tenha atenção aos seguintes aspectos:
Futuro do negócio e do setor a curto, médio e longo prazo. Observar de maneira muito franca como você visualiza sua empresa dentro de um, cinco, 10 e 20 anos.
Perenidade: até onde irão nossos negócios se continuarmos da maneira como estamos hoje?
4) Stakeholders: pessoas do governo, sociedade civil organizada, as comunidades do entorno, os indivíduos com interesse pelo negócio, pela atividade econômica desempenhada, não só do ponto de vista econômico, mas também social e ambiental.
- É importante saber como os stakeholders vêem a marca. Esses anseios têm relação com seu negócio e outros do mesmo setor? “São dimensões muito fortes, elas podem exercer uma pressão sobre a sua atividade”, comenta Claudia.
- Se as expectativas são muito diferentes e esses indivíduos têm influência ou exercem pressão institucional forte sobre o negócio, a empresa terá problemas estruturais.
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