A diversidade dentro da empresa é fundamental para criar um diferencial competitivo no mercado de trabalho. Entre as formas de instigá-la na organização, a contratação de trabalhadores de nacionalidades distintas é um meio eficaz. Com ela, a instituição promove um clima organizacional colidindo com visões diferentes, incentiva um pensamento distinto, e lida com culturas, hábitos e jeitos discrepantes. Isso tudo favorece ideias e soluções criativas e inovadoras de forma extremamente saudável. De acordo com estudo 2018 Millennial Survey, da Deloitte Canada, pessoas em corporações múltiplas têm mais probabilidade de se sentirem em um local motivador, inovador e criativo.
Nesse sentido, é interessante analisar como a procura de brasileiros interessados em fazer intercâmbio em outros países, seja para curso de idiomas, ensino médio, ou até mesmo uma graduação e pós fora cresceu 30% em 2022, quando comparado a 2019. Entre os destinos mais procurados ficaram: Canadá, EUA, Inglaterra, Austrália e Irlanda, segundo levantamento do STB - Student Travel Bureau, consultoria especializada em educação internacional. Dessa maneira, entenda agora as causas dessa tendência, suas consequências e vantagens.
Os países em alta
Para entender como se comportou a procura por cada uma dessas modalidades de ensino, o STB aponta como, se tratando de Higher Education (graduação e pós), os EUA, Canadá, Reino Unido, Holanda e Austrália se destacaram. Já no caso dos cursos de idiomas, despontaram o Canadá, EUA, Austrália, Inglaterra e Irlanda. Quando se trata de cursar o high school, os interesses se viraram para os EUA, Canadá, Inglaterra e Austrália. “Com as fronteiras abertas e a diminuição de barreiras para ir ao exterior, as pessoas retomaram seus projetos anteriores e voltaram a investir na educação internacional a fim de construir um currículo global e ampliar as oportunidades de atuação para além do Brasil”, comenta Christina Bicalho, vice-presidente do STB.
Em 2023, segundo o levantamento, a Austrália deve despontar como o principal foco em razão do seu clima tropical muito parecido com o do Brasil, economia forte, mercado de emprego promissor e a possibilidade oferecida ao discente de adquirir cidadania australiana. “Após cursar um programa VET (Vocational Educational Training) ou um curso profissionalizante no país, é facilitada a inserção no mercado de trabalho australiano. Além disso, estudantes internacionais são autorizados a atuar na nação ao se matricularem em cursos de idiomas com a partir de 14 semanas de duração”, explica Bicalho.
O Canadá também está entre os destinos mais procurados para cursos de graduação e pós, principalmente por conta das oportunidades de se atuar. Nesse sentido, é relevante lembrar como a quantidade de vagas de empregos abertas por lá só aumenta e, em 2022, foram mais de 915 mil cargos abertos, segundo o Statistics Canada.
Nos últimos anos, houve um aumento significativo em termos de vendas e de embarque para esses programas. Em 2019, o crescimento foi de 20% em relação a 2018. Em 2020, no auge da expansão do coronavírus, subiu para 10%. Em 2021, a elevação foi de 90%, causada, em boa parte, por conta da reabertura das fronteiras. Em 2022, essa demanda atingiu 30% em relação a 2021. Para 2023, a expectativa é de um aumento de 20%.
Um dos principais incentivos para esse território é o fato do visto emitido dar permissão para labutar durante e após a conclusão da formação, um possível caminho para migrar de forma permanente. Ademais, desde novembro de 2022, o governo canadense suspendeu a restrição de horas de ocupação permitidas para alunos internacionais matriculados no ensino superior. Anteriormente, o limite era de 20h semanais durante o período de aulas e 40h nas férias. Por fim, é viável, também, levar dependentes, onde o cônjuge pode fazer carreira e os filhos com mais de cinco anos têm direito a escola gratuita. Além disso, o dólar canadense tem um valor abaixo do americano e da libra esterlina.
Novas oportunidades
Com novas profissões e áreas de atuação surgindo dentro das instituições, cada vez mais brasileiros estão buscando especializações no exterior em esferas sem muitas possibilidades nacionalmente. Nesse contexto, destacam-se campos como ESG e tecnologia, os quais, em 2022, já registraram uma alta de 80% e 35%, respectivamente, quando comparado ao ano de 2019. “É importante destacar como o ESG é uma das profissões do futuro. No Brasil, ainda temos pouca oferta de cursos voltados a essa área”, pontua Bicalho.
Conforme o STB, considerando o investimento e os gastos de vida, somado a amplitude de chances as quais se tem acesso, mais o salário inicial após a formatura, é possível afirmar como a experiência se paga, em média, em até dois anos após a finalização, um número no mínimo dois pontos menor se comparado ao retorno do investimento de universidades locais, variando de três a seis anos. “O processo de aplicação para faculdades e universidades no exterior é muito diferente das instituições brasileiras. Por isso, uma consultoria de educação internacional é tão crucial para se ter sucesso na trajetória”, afirma o vice-presidente do STB.
O mercado de trabalho em meio a diversidade de culturas
Para as companhias, por meio de uma melhora do desempenho de seus subalternos, a organização começa a crescer e aumenta a qualidade das entregas para os clientes. Uma pesquisa da Harvard Business Review identificou como 45% dos indivíduos em locais diversos estão mais propensos a dizer como a participação de mercado cresceu em relação ao ano anterior. “O intercâmbio e colaboração de culturas e experiências de vida fazem o desempenho no trabalho ser muito feliz e realizador. Compreendo como um conceito ou teoria é uma coisa, e ser capaz de explicá-lo de forma clara e sensível é outra bem diferente. Com as minhas vivências multiculturais, me tornei uma professora e administradora mais criativa”, frisa Stephanie Schneider, Vice Diretora da WorldEd School.
Na WorldEd School, escola americana localizada na Flórida, é adotado um quadro de funcionários plural. “Acreditamos em como, além de agregar valor e performance a equipe, uma educação contemporânea reconhece a diversidade sócio, cultural e política do mundo todo e queremos fornecer isso aos nossos alunos”, finaliza Flavio Liberal, CEO da WorldEd School.
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