O mercado de trabalho passou por significativas movimentações em 2022. No grande ano da retomada das atividades presenciais, considerável parcela das corporações decidiram manter os procedimentos bem-sucedidos durante a pandemia. Nesse contexto, o home office, hibridismo e ampliação dos cuidados com o colaborador em prol da saúde mental entraram em pauta no meio laboral. Os debates ganharam força e já impactaram os índices de transição de carreira, demissão, layoff, entre outros fenômenos. Por essa razão, é tão importante se atualizar sobre as áreas de atuação e as tendências pelo mundo. Sendo assim, aprofunde seus conhecimentos sobre as inovações profissionais e como se preparar para elas.
A atual conjuntura do meio laboral
Um levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) aponta como três milhões de brasileiros se demitiram no primeiro semestre do ano passado. Popularmente conhecido como “A Grande Renúncia” no Brasil, esse movimento começou nos Estados Unidos no final de 2021. Por lá, o até então denominado “The Great Resignation” foi aderido por mais de 8,5 milhões de norte-americanos, conforme dados do Departamento de Trabalho Norte-Americano. Desse modo, a porcentagem de trabalhadores deixando seus cargos voluntariamente alcançou a marca histórica de 3% nos últimos meses daquele ano.
Nessa conjuntura, é notório como o principal tópico de atenção para as organizações está na análise da capacidade de aprendizado e adaptabilidade de seus quadros. “O mundo e o mercado mudam cada vez mais rapidamente, exigindo uma adaptação ágil dos colaboradores para conseguirem se adequar às novas políticas e ferramentas de trabalho. Certamente, elas vão continuar surgindo e se transformando daqui para o futuro e, nem por isso, podem gerar movimentos semelhantes a esses vistos no setor”, pontua Marcelo Souza, Country Manager da Thomas International Brasil.
Dessa forma, o grande desafio de 2023 tem sido a formação de equipes de alto desempenho, tendo em vista o apoio desse quesito no crescimento da entidade em um meio cada vez mais competitivo. “Nesse sentido, a presença de um líder impulsionando em seus subordinados a visão esperada da empresa e criando neles um engajamento no qual transcende o espaço do escritório, é imprescindível para o verdadeiro sucesso do grupo”, acrescenta Souza.
Para conseguir alcançar metas e planos de negócios, as entidades necessitam de um staff repleto de inúmeras habilidades exigidas pelo ambiente corporativo. “Encontrar esses profissionais prontos e capacitados – e depois retê-los – não é uma tarefa fácil e deve estar no foco de melhoria de todas as entidades. Assim, o especialista de Recursos Humanos terá grandes responsabilidades para tornar esse mercado futuro uma realidade interna, e sua participação será crucial para as organizações alcançarem seus objetivos de negócios no curto, médio e longo prazos”, conclui o Country Manager da Thomas International Brasil.
O bem-estar do time aliado ao RH
De acordo com o IBGE, em fevereiro de 2022, o Brasil tinha 41,2 milhões de empregos com carteira assinada, ou seja, menos de 20% da população. Enquanto isso, o estudo Grande renúncia – A onda demissionária resignada no Brasil (BMI), comprova um crescimento na saída de profissionais mais qualificados em busca de outros modelos de atuação ou de realização, conforme 52% dos entrevistados. Fica nítido, portanto, como o desenvolvimento pessoal é um quesito crucial para criar planos de carreira. Por isso, o RH deve seguir prestando atenção nas exigências e soluções presentes no espaço laboral. Assim sendo, elencamos algumas 5 dicas sobre como manter o padrão comportamental nos dias de hoje. Venha se inteirar sobre o assunto!
- A tecnologia e inovação estão com tudo: longe de ser apenas uma prerrogativa de TI, as inovações agregam em todos os setores. Nesse sentido, as companhias sentem o impacto das movimentações no mercado de trabalho. “Muitas ferramentas estão sendo desenvolvidas para auxiliar o setor como a cultura de feedback, lifelong learning, das quais consistem na prática da educação contínua, real skills, life experience, IA em Recrutamento e Seleção, proteção e segurança de dados no trabalho remoto e people analytics. Todas essas iniciativas irão contribuir com o desenvolvimento estratégico do setor”, comenta Priscila Ventura, Head de People da TotalPass.
- A automação chegou para ajudar: nas mais variadas áreas de atuação, a virtualização de tarefas reforçou a otimização dos processos com base em dados e algoritmos. “A automação é o caminho para o desenvolvimento de processos com ferramentas mais tecnológicas e robustas. O RH precisa tomar boas decisões para impulsionar os negócios, seja para o recrutamento de talentos ou implementação de processos no trabalho híbrido, por exemplo”, complementa a especialista.
- A capacitação de lideranças: os gestores precisam ter uma visão empática e principalmente estratégica sobre tudo, pois somente dessa maneira os times desfrutam de confiança e potencializam o seu rendimento. “É necessário muito treinamento para desenvolver as habilidades no quesito comportamental e conquistar uma liderança empática. É preciso implementar na cultura das organizações para assim, tanto líderes quanto liderados, entenderem a importância de prestar atenção no bem-estar e qualidade de vida e os seus impactos na rotina laboral e pessoal”, ressalta.
- A consolidação do formato remoto: segundo uma pesquisa realizada pela Hays na América Latina, a flexibilidade característica do home office para atração e retenção de talentos chama atenção do público. Afinal, quase 70% dos entrevistados indicaram essa modalidade como o maior benefício a ser levado em consideração. “Não há como negar a solidificação do teletrabalho, especialmente nos últimos dois anos. As companhias precisam dar o suporte necessário para os colaboradores, com a integração entre as equipes, engajamento com os profissionais, além de garantir a segurança e proteção de dados no ambiente digital”, acrescenta a Head de People da TotalPass.
- Os benefícios corporativos chamam atenção: conforme um estudo da Technavio, esse tipo de benesse deve crescer 9,05% até 2026. Dentre os mais requisitados, estão os subsídios de alimentação, transporte, saúde física e mental. “O mercado está se movimentando para a geração de valor nas quais as soluções de benefícios corporativos integrados apresentam como diferencial competitivo para as empresas. Além do salário, os auxílios oferecidos são determinantes para a satisfação dos colaboradores. Profissionais satisfeitos se tornam os principais promotores da marca, com engajamento orgânico e genuíno”, finaliza Priscila.
Torna-se evidente, portanto, a demanda por inovação e proatividade por parte dos profissionais. Além, é claro, do esforço em superar as expectativas de todo o coletivo. Seja qual for a área de atuação, a dedicação é fundamental para a capacitação de qualquer um. Afinal, é interessante apostar tanto nas inovações quanto na qualificação da equipe!
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