Todos os aspectos do mundo estão suscetíveis a mudanças e atualizações em prol de uma melhoria na sua dinâmica. Logo, o mercado de trabalho não poderia ficar de fora quando se trata de inovação. A partir das necessidades populacionais, o meio corporativo vem considerando a aplicação de ferramentas tecnológicas, temáticas humanizadas e demais medidas para transformar as relações e fortalecer as marcas. Então veja, nesta matéria, quais são os principais tópicos quando se trata de alterações.
Por que é preciso mudar?
Nada permanece igual, principalmente, o ecossistema corporativo, o qual se mostra cada vez mais diferente. Isso porque com o passar dos anos, novas Gerações adentram esse ambiente com outros conceitos e valores diferentes para integrar e renovar as políticas anteriores. Dessa forma, é essencial estar aberto a transformações para continuar em atividade, pois os consumidores, investidores e demais stakeholders envolvidos com o nome tendem a ouvir as solicitações do público em geral.
As modificações podem variar o grau de complexidade. Entre elas, podemos visualizar coisas como a vestimenta utilizada, o visual corporativo conseguiu sair do terno e gravata e, agora, se adapta a um estilo menos formal e confortável. Outro conceito o qual pode ser observado é a valorização das habilidades socioemocionais, reconhecidas como soft skills, têm sido essenciais para ingressar em qualquer posição, pois trata-se do sistema de convivência.
Quais são as principais expectativas sobre as empresas em 2023?
De fato, muitos processos solicitam determinado aprimoramento, mas existem alguns em maior expectativa pelos colaboradores ou futuros participantes do meio, então são vistos como prioridade nas organizações a serem modificados ainda esse ano. Nesse sentido, é essencial considerar as exigências, tanto para manter uma atmosfera saudável na companhia quanto ser um local de referência no meio laboral. Então, Pamela Paz, CEO da John Richard lista quatro tendências promissoras para a área dos recursos humanos ficarem atentas:
Propague a diversidade, equidade e inclusão
Diversidade, equidade e inclusão seguirão como top of mind, isso é, em primeiro lugar na mente dos colaboradores em 2023. Afinal, essas iniciativas ganham cada vez mais destaque no ambiente corporativo e, com isso, tornaram-se fundamentais para o crescimento das companhias.
Inclusive, de acordo com pesquisas sobre o tema, essas políticas têm uma grande influência nesse universo. Segundo um levantamento feito pela Harvard Business os conflitos são reduzidos em até 50% em relação às organizações sem investimento nesses tópicos. Além desse, outro apontamento da instituição diz respeito sobre a produtividade, os funcionários ficam 17% mais engajados e dispostos a irem além das suas responsabilidades.
Nesse sentido, a especialista explica como isso tem sido considerado. "Além de um salário competitivo e excelentes benefícios, iniciativas direcionadas para a propagação desse tema, serão essenciais para atrair e reter talentos. Logo, incluir a equipe, de todos os níveis e formações, é fundamental para garantir um time inovador e cooperador entre si em prol da empresa”, destaca.
De atenção para a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores
A saúde mental dos colaboradores é um dos assuntos mais discutidos nos últimos anos. Com isso, diversos fatores impactam diretamente esse estado, como competitividade excessiva, altas exigências, falta de organização e flexibilidade, longas jornadas de trabalho, entre outros.
Para Pamela, a cultura organizacional demonstrou ser valiosa não apenas na retenção de talentos, como também para o diferencial competitivo. “Investir em felicidade, bem-estar e, sobretudo, na saúde mental, garantirá pertencimento, inclusão, versatilidade, satisfação, realização e senso de propósito”, complementa.
Nesse sentido, uma análise realizada pelo próprio Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) destacou a assistência médica como um dos benefícios mais chamativos. De 30.071 respondentes, mais da metade (51,78%), votou a favor desse quesito como o qual mais desejam receber ao ocupar uma posição. Afinal, por meio dele, é possível acessar especialistas como psicólogos e participar de um cuidado direcionado.
Use os benefícios como diferencial
Um total de 69% dos colaboradores consideram as benfeitorias como fator primordial para aceitar uma proposta de emprego, segundo um estudo. Não à toa, as prioridades dos profissionais estão mudando e, com isso, salários compatíveis com o mercado e o investimento em incentivos como plano de saúde, auxílio transporte, alimentação e licença parental serão fundamentais hoje em dia.
Então, a partir da mesma análise do agente de integração, outros fatores se destacam, como incentivo a cursos, citado por 29,88%, ajuda de custo para academia foi escolhido por 5,45%. Já uma menor parcela 3,47% considerou um vale cultura e, por fim 3,43% prioriza a previdência privada.
Os auxílios são um fator muito importante na relação entre empresas e colaboradores. “Na cultura brasileira, eles podem ser tão significativos quanto o próprio salário. São especialmente eficazes para equipes mais jovens, na faixa etária entre 20 e 30 anos, pois elas valorizam a liberdade de escolha. Com a satisfação, também há a tendência de aumento na motivação da equipe e, consequentemente, na produtividade, no desempenho e na retenção de interessados”, alerta Matheus Rangel, CGO da Niky
Considere novos modelos de trabalho
Officeless, anywhere office, workcation, coworking e home office, são alguns dos novos formatos de trabalho. Esses modelos se intensificaram após a pandemia da Covid-19 e permanecerão em destaque ainda esse ano. Isso porque, outra apuração do Nube demonstrou como a contribuição à distância, ou até mesmo híbrida, são as favoritas dos aspirantes.
A partir da questão: “qual tipo de vaga brilha seus olhos atualmente?”, descobrimos como as pessoas preferem ingressar no mercado. Ainda temos quem opta por ir presencialmente (38,35%). O restante da pesquisa alterna entre o trabalho remoto, para atuar apenas em casa (26,35%), o modelo híbrido, com a maioria dos dias em casa (21,12%) e, somente, uma menor parcela (14,18%), escolheu ficar mais tempo no escritório e menos na própria residência.
Portanto, Pâmela diz o porque isso tem ficado em alta.“A possibilidade de exercer as atividades em qualquer lugar veio para ficar e, aos poucos, têm conquistado ainda mais força. Em alta no Brasil e no mundo, ele continuará a prosperar nas corporações”, conclui a CEO.
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