Quais pautas sempre aparecem no escopo da sua companhia? Caso a resposta esteja centrada – somente – no mundo das finanças, marketing e vendas, você corre o risco de se desalinhar do mercado. Na atualidade, o surgimento de outras agendas no mundo empresarial tem se tornado uma frequente. Dessa forma, o ano passado reservou a popularização de uma sigla estrangeira. Com apenas três palavras, o ESG (governança ambiental, social e corporativa) emplacou capas de revistas e – mais importante – se propagou entre as grandes cabeças do universo organizacional. Por isso, hoje, adicionar o lema ao empreendimento é um movimento certeiro. Quer entender um pouco melhor a respeito do tema e suas vantagens? Acompanhe a matéria a seguir e confira!
Necessidade do mercado
O caminho natural do homem, enquanto ser vivo, é progredir em direção de seu aprimoramento, O mesmo vale para as criações humanas – sejam elas físicas ou sociais. Logo, ao aliar essas duas esferas, depara-se com o inevitável. Uma organização – administrada por pessoas – deve seguir a tendência evolutiva e viver em um constante desprendimento de práticas desbotadas e procura por novidades. A adoção do ESG é, justamente, esse olhar mirado no porvir. Defender causas ambientais, sociais e atrelá-las ao corporativo é chave para encontrar a estabilidade. Essa definição de equilíbrio se estende às três esferas citadas. Trata-se de um esforço dúide em defender o meio no qual vivemos e proteger a espécie de si mesma.
Por abraçar compromissos tão abrangentes e impactantes, o tema rapidamente se espalhou por cada eixo da vida laboral. De acordo com um estudo elaborado pelo Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), a temática já se tornou algo imprescindível – tanto para investidores, quanto às corporações. Segundo o levantamento, 71% delas já cumprem diversas ações requeridas pela agenda. Já 29% ainda estão em fase de implementação. De todas as entrevistadas, 88% julgam como positivos os processos ambientais em uso. Além disso, também afirmam adotar de maneira progressiva sistemas tecnológicos capazes de causar um menor impacto ecológico em suas ações.
Dentro do ecossistema institucional, a palavra sustentabilidade desdobra-se para além da biosfera e recai nas conexões individuais. Por isso, promover esse quesito também é fomentar um convívio saudável, plural e produtivo. Conforme a análise do CTE, 81% dos estabelecimentos já atuam de forma consciente e ativo acerca de tópicos como diversidade, equidade, inclusão e compromissos voltados as suas comunidades. Ou seja, é preciso traçar um plano de ação o qual compreenda o formato de um guarda-chuva – não de uma lança. “Não se vive e não se prosperará sem o ESG. Quem não seguir por esse caminho não terá a perenidade garantida”, afirma a CEO da Roadimex Ambiental, Cris Baluta.
Medidas para atingir o ESG
Fica claro como a estrutura ocupacional prevê uma adoção generalizada dessas novas políticas. No entanto, aplicá-las pode ser considerada uma tarefa fácil. Todavia, de acordo com a CEO da Roadimex, há quem tenha uma falsa impressão sobre o assunto. “Muitas companhias acreditam já praticar o ESG, mas, na realidade, apenas financiam filantropia. Ou seja, ações de menor impacto e sem solidez”, explica. Para executar o plano integralmente, o caminho é recorrer a peças com poder de decisão e manutenção de seu público. “É por meio das lideranças como serão respaldadas as ações capazes de envolver desenvolvimento, acompanhamento e aplicabilidade dos pilares ESG”, complementa. A partir disso, recomenda-se apoiar nas duas sugestão abaixo:
Crie um comitê interno: as empresas interessadas em aderir aos princípios devem – antes de qualquer atitude – criar uma comissão interna. O primeiro passo é disseminar o tema à comunidade e ir a fundo em seus conceitos. A partir dele, é possível criar indicadores, os quais serão mapeados e monitorados. Essa é a etapa fundamental para quem vai planejar a inserção dos critérios, os quais têm a função de demonstrar ao público externo como, além de produzir e movimentar a economia, a organização também se preocupa em promover benefícios sociais e ambientais.
Promova um atestado de sustentabilidade: garantir uma certificação ou atestado de sustentabilidade é fundamental, pois não basta implantar cada um dos pilares proferidos, é preciso garantir o seu pleno reconhecimento. Esse processo é feito por meio de selos, os quais garantem ao ramo as intenções extra-lucrativas da firma. Prova-se como ela atua e toma medidas específicas a fim de melhorar as condições ambientais, sociais e econômicas da sociedade na qual está inserida.
Vantagens de aderir ao ESG
Perante um contexto agitado e carente por transformação, deve-se iluminar caminhos e esclarecer a razão do público, a fim de propiciar um terreno firme para a mudança. “É preciso desmistificar e trazer entendimento sobre o assunto. Quanto mais for discutido, maior será o ganho para todos”, acredita Cris. “Os empresários devem se inteirar sobre o assunto, pois é uma vantagem gigante para eles como pessoa jurídica, é um valor agregado”, explica. Além de aprimorar o dia a dia de todos, o ESG também alavanca a gestão das instituições. Veja a lista abaixo com as principais vantagens dessa política:
Melhora do desempenho financeiro: "os benefícios da sigla também ajudam no aperfeiçoamento da rotina, aumentando a produtividade, eficiência nas etapas construtivas e captação de novos clientes e investidores", explica o Luiz França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras (Abrainc).
Aumento da confiança de investidores: de acordo com Roberto de Souza, CEO do CTE, os investidores, os fundos imobiliários e os bancos, cada vez mais, vão priorizar os players capazes de incorporar em sua gestão os princípios e práticas dessa direção de responsabilidade ambiental, social e governança.
Conquista de novos clientes: para França, a adequação aos princípios do tema tem se tornado um ponto crucial na visão de stakeholders e dos principais agentes da incorporação. Assim, quanto antes o setor se adequar à nova realidade, mais fácil será para se manter à frente das tendências.
Fortalecimento da imagem da empresa: “todo o cenário futuro do mercado estará marcado por essa predisposição de valorização da sustentabilidade e de suas práticas conjuntas. Ou seja, o movimento ESG é um caminho sem volta!”, finaliza Souza.
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